WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Quando
praticamos o
Evangelho...
“E, assim, tudo
o que quereis
que os homens
vos façam,
fazei-o também
vós a eles.
Porque esta é a
lei e os
profetas”.
(Mateus,
VII:12.)
Não busca o
homem consciente
e lúcido outra
coisa senão
encontrar a paz
e a felicidade.
Essa é a meta
almejada por
todas as
criaturas,
indistintamente.
Sabendo disso,
por que ainda
insistimos em
seguir nossos
dias acalentando
no coração o
orgulho e o
egoísmo, que
tantos males têm
causado à
humanidade?
O bem-estar e a
serenidade não é
o que
procuramos? Se
for o nosso
desejo viver bem
e em paz, não
será também esse
o anseio do
nosso irmão de
caminhada? Por
que, então,
ainda agimos e
reagimos, em
oportunidades
várias,
provocando a dor
e o sofrimento
nos corações que
nos cercam?
Não orientam as
lições de Jesus
para “que
amemo-nos uns
aos outros”,
para “que
façamos aos
nossos irmãos
tudo aquilo que
desejamos que
eles nos façam”?
Assim sendo, por
que carregamos
no âmago as
viciações e
deformidades
morais
decorrentes da
vontade de
sermos
superiores e
possuirmos mais
que os outros?
Conhecer o
Evangelho do
Cristo, o mundo
já conhece.
Estudá-lo
devidamente é
tarefa
pertencente a
uma minoria da
humanidade.
Praticá-lo no
quotidiano é
comportamento
identificado em
alguns poucos
que já
despertaram para
os reais e
imprescindíveis
valores da vida.
Se desejarmos
mesmo sair da
condição de
animalidade que
ainda
carregamos,
rumando para a
sublimação dos
nossos
sentimentos,
seguindo na
direção da
angelitude, não
nos resta outra
alternativa
senão fazer
parte desse
pequeno grupo
que vivencia, na
prática, os
ensinamentos de
Jesus.
Reflitamos,
então,
maduramente,
observando
nossos
comportamentos,
atitudes e
procedimentos,
para
verificarmos,
sem paixão, se o
roteiro da nossa
vida nos permite
o enquadramento
no rol daqueles
que praticam as
sábias lições do
Divino Mestre.
Quando
praticamos o
Evangelho de
Jesus, na
família somos o
ponto de
equilíbrio, a
base forte do
lar, que tem
capacidade para
ajudar e
socorrer os
demais membros,
sempre que
possível e
necessário,
dentro do clima
da compreensão e
da tolerância.
Quando
praticamos o
Evangelho de
Jesus, no
trabalho nos
esforçamos ao
máximo, não
importando o
tamanho e a
dimensão social
da nossa tarefa,
mas sempre
carregando a
preocupação de
fazer bem as
atribuições que
nos foram
confiadas.
Quando
praticamos o
Evangelho de
Jesus, na rua
damos constantes
exemplos de
civilidade e
cidadania, nos
colocando sempre
com educação e
fineza,
valorizando o
equilíbrio no
relacionamento
humano que deve
existir entre as
criaturas.
Quando
praticamos o
Evangelho de
Jesus, na
sociedade somos
tarefeiros
atuantes,
participando dos
movimentos
sociais que
visam à
prosperidade e
ao progresso dos
homens, não
aceitando em
hipótese alguma
a posição de
indiferentes,
acomodados e
omissos.
Quando
praticamos o
Evangelho de
Jesus, com o
próximo somos
solidários e
fraternos, de
mãos estendidas,
procurando
seguidamente
algo fazer para
que ele tenha
mais paz e
felicidade no
coração.
Quando
praticamos o
Evangelho de
Jesus,
observando as
falhas e os
defeitos
alheios,
entendemos que
não devemos
criticá-los, mas
sim exercitarmos
a compreensão,
uma vez que de
nossa parte
também
apresentamos
inúmeras
deficiências.
Quando
praticamos o
Evangelho de
Jesus,
priorizamos o
bem-estar da
criatura humana
como meta e
proposta a ser
atingida, tudo
fazendo para que
sejamos um polo
irradiador de
otimismo,
esperança e
alegria.
Quando
praticamos o
Evangelho de
Jesus, nasce em
nós a felicidade
por
identificarmos a
felicidade no
coração daqueles
que nos cercam.
Indispensável e
urgente, então,
a vivência
prática do
Evangelho de
Jesus Cristo.