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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 161 - 6 de Junho de 2010

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 


O Tesouro dos Espíritas

Miguel Vives y Vives

(Parte 3)

Continuamos a apresentar o estudo do clássico O Tesouro dos Espíritas, de Miguel Vives y Vives, que será aqui estudado em 16 partes, com base na tradução de J. Herculano Pires, conforme a 6a edição publicada pela Edicel.

Questões preliminares

A. Para bem cumprir sua missão, que deve fazer o espírita?

Para alcançar o grau de moralidade de que precisa, a fim de bem cumprir sua missão, ter paz na Terra e obter alguma felicidade no espaço, o espírita deve cumprir a lei divina, que se expressa no Evangelho do Senhor. O mundo sabe quase de memória as palavras do Senhor, mas constantemente as olvida. E qual a consequência disso? As guerras, as discórdias, as infâmias e muitos outros males difíceis de enumerar. (O Tesouro dos Espíritas, 1ª Parte, Guia Prático para a Vida Espírita, pp. 44 a 46.)

B. Por que o espírita deve estudar as palavras de Jesus?

Várias são as razões. Lembremos, em primeiro lugar, que não pode ter sido em vão que o Pai nos enviou o maior Espírito que já veio à Terra. E também não foi em vão que Kardec e os Espíritos de Luz no-lo apontaram como o nosso modelo. Jesus é, pois, o caminho, a verdade e a vida. Fora dos seus ensinamentos não há salvação possível. Além de nos haver ensinado a lei divina, há na missão do Senhor outro objetivo de capital interesse para o bem do nosso Espírito, que é o consolo, a resignação e a paciência que o seu sacrifício nos pode inspirar. Nas horas da expiação mais dolorosa, é de grande utilidade recordar, não só os mandamentos, mas também o sofrimento e a resignação do Senhor. É por tudo isso que o espírita há de ser admirador do Mestre e deve estudar as suas palavras, a sua moral, a sua lei, os seus sacrifícios, a sua abnegação, o seu amor, a sua prudência e, sobretudo, a sua elevadíssima missão. (Obra citada, pp. 49 a 51.)

C. Jesus faz-se presente junto aos seres que vivem na Terra?

Sim. Jesus não se interessa por viver apenas entre Espíritos de grande luz. Não! Ele não abandona os seres que vivem na Terra e que o tomam por exemplo, os que nele confiam e os cristãos sinceros de todas as épocas. (Obra citada, pp. 53 e 54.)

Texto para leitura  

27. A prece estabelece uma corrente fluídica entre o que ora e aquele que o atende. A influência recebida o circunda de luz e essa luz o limpa dos fluidos impuros: ao concluir a oração, o que orou limpou-se dos maus fluidos e envolveu-se na atmosfera salutar dos bons fluidos. (P. 42)

28. O espírita que ora é como uma casa murada. O que não ora é como a que não tem cerca nem muralha. Por isso, todas as más influências têm mais facilidades para aproximar-se dele. (P. 43)

29. Em resumo: O espírita deve portar-se perante Deus como um bom filho que agradece ao Pai por havê-lo criado, respeitando a grandeza do Criador, adorando a sua onipotência, amando-o por sua sublimidade. (P. 44)

30. Para alcançar o grau de moralidade de que precisa, a fim de bem cumprir sua missão, ter paz na Terra e obter alguma felicidade no espaço, o espírita deve cumprir a lei divina, que se expressa no Evangelho do Senhor. (P. 45)

31. O mundo sabe quase de memória as palavras do Senhor, mas constantemente as olvida. E qual a consequência disso? As guerras, as discórdias, as infâmias e muitos outros males difíceis de enumerar. (P. 46)

32. Com os espíritas ocorre o mesmo. Amar o inimigo, pagar o mal com o bem, orar pelos que nos perseguem e caluniam, não são práticas muito arraigadas entre os espíritas. (P. 47)

33. Não pode ter sido em vão que o Pai nos enviou o maior Espírito que já veio à Terra. Não pode ser em vão que Kardec e os Espíritos de Luz no-lo apontaram como o nosso modelo. Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Fora dos seus ensinamentos não há salvação possível. (P. 49)

34. Que fará o espírita que se esquece da lei? Em que fonte beberá? Onde encontrará o consolo de que necessita, para suportar os embates da vida? A quem apelará quando estiver no mais rijo das provas? Quem lhe servirá de modelo e de guia? (P. 50)

35. É por isso que todo espírita há de ser admirador do Mestre e deve estudar as suas palavras, a sua moral, a sua lei, os seus sacrifícios, a sua abnegação, o seu amor, a sua prudência e, sobretudo, a sua elevadíssima missão. (P. 50)

36. Além de nos haver ensinado a lei divina, há na missão do Senhor outro objetivo de capital interesse para o bem do nosso espírito, que é o consolo, a resignação e a paciência que o seu sacrifício nos pode inspirar. Nas horas da expiação mais dolorosa, é de grande utilidade recordar, não só os mandamentos, mas também o sofrimento e a resignação do Senhor. (PP. 50 e 51)

37. A recordação desses grandes feitos nos induzirá à resignação, a sofrer sem nos queixarmos, a suportar as grandes provas com ânimo sereno. Isto fará que procedamos como espíritas e nos credenciará a merecer a proteção do Senhor, que ele concedeu a Teresa de Ávila, Juan de La Cruz e muitos outros que tiveram a incomparável sorte de falar com Ele. (P. 52)

38. Jesus não se interessa por viver apenas entre Espíritos de grande luz. Não! Ele não abandona os seres que vivem na Terra e que o tomam por exemplo, os que nele confiam e os cristãos sinceros de todas as épocas. (P. 53)

39. Em resumo: O Espírita há de amar o Senhor e deve admirá-lo e segui-lo até onde lhe for possível, em suas leis e em seus exemplos, pois assim evitará quedas que poderão ser muito graves nesta vida e no espaço. (P. 55) (Continua na próxima edição.)


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita