ANGÉLICA
REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
O Tesouro
dos Espíritas
Miguel Vives y Vives
(Parte 3)
Continuamos a apresentar
o estudo do clássico
O Tesouro dos Espíritas,
de Miguel Vives y Vives,
que será aqui estudado
em 16 partes, com base
na tradução de J.
Herculano Pires,
conforme a 6a
edição publicada pela
Edicel.
Questões preliminares
A. Para bem cumprir sua
missão, que deve fazer o
espírita?
Para alcançar o grau de
moralidade de que
precisa, a fim de bem
cumprir sua missão, ter
paz na Terra e obter
alguma felicidade no
espaço, o espírita deve
cumprir a lei divina,
que se expressa no
Evangelho do Senhor. O
mundo sabe quase de
memória as palavras do
Senhor, mas
constantemente as
olvida. E qual a
consequência disso? As
guerras, as discórdias,
as infâmias e muitos
outros males difíceis de
enumerar.
(O Tesouro dos
Espíritas, 1ª Parte,
Guia Prático para a Vida
Espírita, pp. 44 a 46.)
B. Por que o espírita
deve estudar as palavras
de Jesus?
Várias são as razões.
Lembremos, em primeiro
lugar, que não pode ter
sido em vão que o Pai
nos enviou o maior
Espírito que já veio à
Terra. E também não foi
em vão que Kardec e os
Espíritos de Luz no-lo
apontaram como o nosso
modelo. Jesus é, pois, o
caminho, a verdade e a
vida. Fora dos seus
ensinamentos não há
salvação possível. Além
de nos haver ensinado a
lei divina, há na missão
do Senhor outro objetivo
de capital interesse
para o bem do nosso
Espírito, que é o
consolo, a resignação e
a paciência que o seu
sacrifício nos pode
inspirar. Nas horas da
expiação mais dolorosa,
é de grande utilidade
recordar, não só os
mandamentos, mas também
o sofrimento e a
resignação do Senhor. É
por tudo isso que o
espírita há de ser
admirador do Mestre e
deve estudar as suas
palavras, a sua moral, a
sua lei, os seus
sacrifícios, a sua
abnegação, o seu amor, a
sua prudência e,
sobretudo, a sua
elevadíssima missão.
(Obra citada, pp. 49 a
51.)
C. Jesus faz-se presente
junto aos seres que
vivem na Terra?
Sim. Jesus não se
interessa por viver
apenas entre Espíritos
de grande luz. Não! Ele
não abandona os seres
que vivem na Terra e que
o tomam por exemplo, os
que nele confiam e os
cristãos sinceros de
todas as épocas.
(Obra citada, pp. 53 e
54.)
Texto para leitura
27. A prece estabelece
uma corrente fluídica
entre o que ora e aquele
que o atende. A
influência recebida o
circunda de luz e essa
luz o limpa dos fluidos
impuros: ao concluir a
oração, o que orou
limpou-se dos maus
fluidos e envolveu-se na
atmosfera salutar dos
bons fluidos. (P. 42)
28. O espírita que ora é
como uma casa murada. O
que não ora é como a que
não tem cerca nem
muralha. Por isso, todas
as más influências têm
mais facilidades para
aproximar-se dele. (P.
43)
29. Em resumo: O
espírita deve portar-se
perante Deus como um bom
filho que agradece ao
Pai por havê-lo criado,
respeitando a grandeza
do Criador, adorando a
sua onipotência,
amando-o por sua
sublimidade. (P. 44)
30. Para alcançar o grau
de moralidade de que
precisa, a fim de bem
cumprir sua missão, ter
paz na Terra e obter
alguma felicidade no
espaço, o espírita deve
cumprir a lei divina,
que se expressa no
Evangelho do Senhor. (P.
45)
31. O mundo sabe quase
de memória as palavras
do Senhor, mas
constantemente as
olvida. E qual a
consequência disso? As
guerras, as discórdias,
as infâmias e muitos
outros males difíceis de
enumerar. (P. 46)
32. Com os espíritas
ocorre o mesmo. Amar o
inimigo, pagar o mal com
o bem, orar pelos que
nos perseguem e
caluniam, não são
práticas muito
arraigadas entre os
espíritas. (P. 47)
33. Não pode ter sido em
vão que o Pai nos enviou
o maior Espírito que já
veio à Terra. Não pode
ser em vão que Kardec e
os Espíritos de Luz
no-lo apontaram como o
nosso modelo. Jesus é o
caminho, a verdade e a
vida. Fora dos seus
ensinamentos não há
salvação possível. (P.
49)
34. Que fará o espírita
que se esquece da lei?
Em que fonte beberá?
Onde encontrará o
consolo de que
necessita, para suportar
os embates da vida? A
quem apelará quando
estiver no mais rijo das
provas? Quem lhe servirá
de modelo e de guia? (P.
50)
35. É por isso que todo
espírita há de ser
admirador do Mestre e
deve estudar as suas
palavras, a sua moral, a
sua lei, os seus
sacrifícios, a sua
abnegação, o seu amor, a
sua prudência e,
sobretudo, a sua
elevadíssima missão. (P.
50)
36. Além de nos haver
ensinado a lei divina,
há na missão do Senhor
outro objetivo de
capital interesse para o
bem do nosso espírito,
que é o consolo, a
resignação e a paciência
que o seu sacrifício nos
pode inspirar. Nas horas
da expiação mais
dolorosa, é de grande
utilidade recordar, não
só os mandamentos, mas
também o sofrimento e a
resignação do Senhor.
(PP. 50 e 51)
37. A recordação desses
grandes feitos nos
induzirá à resignação, a
sofrer sem nos
queixarmos, a suportar
as grandes provas com
ânimo sereno. Isto fará
que procedamos como
espíritas e nos
credenciará a merecer a
proteção do Senhor, que
ele concedeu a Teresa de
Ávila, Juan de La Cruz e
muitos outros que
tiveram a incomparável
sorte de falar com Ele.
(P. 52)
38. Jesus não se
interessa por viver
apenas entre Espíritos
de grande luz. Não! Ele
não abandona os seres
que vivem na Terra e que
o tomam por exemplo, os
que nele confiam e os
cristãos sinceros de
todas as épocas. (P. 53)
39. Em resumo: O
Espírita há de amar o
Senhor e deve admirá-lo
e segui-lo até onde lhe
for possível, em suas
leis e em seus exemplos,
pois assim evitará
quedas que poderão ser
muito graves nesta vida
e no espaço. (P. 55)
(Continua na próxima
edição.)