O Dr. Nubor
Orlando Facure
diz que: “A
neurofisiologia
sugere que o
pensamento é um
processo
contínuo que se
expressa na
atividade dos
neurônios do
cérebro. Nossas ideias nascem a
partir de
estímulos
externos que
atingem os
órgãos dos
sentidos, ou por
mecanismos
internos de
percepção e
memórias
acumuladas no
decorrer da
vida”. E comenta
que: “O neurônio
foi identificado
como célula
fundamental a
partir do
momento que
técnicas de
coloração
permitiram o
reconhecimento
da sua
estrutura.
Quando Camillo
Golgi em 1873
usou uma tintura
de prata para
corar o cérebro,
foi possível
perceber que
alguns neurônios
se impregnavam
com essa
coloração
revelando o
corpo celular e
seus
prolongamentos,
inaugurando, a
partir daí, uma
revolução
extraordinária
no conhecimento
do cérebro”.
Comenta o Dr.
Nubor Facure
que, no final do
século XIX,
Franz Nissl
conseguiu corar
os neurônios com
o violeta de
cresil,
descobrindo no
citoplasma o
amontoado de uma
substância de
aparência
“tigroide” que
ficou conhecida
como
“corpúsculos de
Nissl”.
O Dr. Nubor
Orlando Facure
diz que André
Luiz, no livro
“Evolução em
dois Mundos”,
destacou a
importância dos
corpúsculos de
Nissl, que têm
uma estrutura
membranosa
denominada
Retículo
Endoplasmático
Rugoso com a
função de
construir
proteínas dentro
dos neurônios.
Algumas dessas
proteínas farão
parte das
membranas
celulares e
outras
participarão de
enzimas que
atuam na
produção de
neurotransmissores.
André Luiz, no
mesmo livro, diz
que a mente,
através destes
corpúsculos
chamados Nissl,
fixa seus
propósitos,
transmitindo
pelo pensamento
as ideias que o
Espírito projeta
no cérebro. A
partir das
percepções dos
sentidos, o
Espírito renova
suas ideias,
projeta na rede
de neurônios sua
energia que
resulta em
pensamentos
capazes de se
adequarem no
cérebro,
produzindo
nossos atos.
O Dr. Sam Parnia
diz que: “Cada
neurônio
é conectado a
outras células
através de mil a
10 mil contatos
chamados
sinapses.
É aqui que a
troca de
informação
ocorre entre as
células do
cérebro.
Isso é incrível!
Com cerca de 100
bilhões de
células, cada
uma com mil a 10
mil conexões com
outras, o número
total de
permutações e
combinações de
conexões
cerebrais, e,
portanto, de
atividade
cerebral, é
praticamente
infinito! Todos
os diferentes
estados
cerebrais,
inclusive todas
as nossas
emoções, como o
amor,
o
ódio
e a
raiva,
bem como nossos
pensamentos,
ambições
e até
sentimentos
religiosos
são mediados por
estas conexões,
ou
sinapses,
que variam entre
si e se tornam
mais complexas
se uma certa
área do cérebro
está sendo usada
ou
desenvolvida”.
Sabemos que os
neurotransmissores
realizam toda
transmissão da
informação entre
os neurônios,
estes estão em
plena atividade,
vão expandindo
suas sinapses
fixando o
aprendizado que
a experiência
vai lhe
fornecendo. Em
cada sinapse se
ajustam os
canais de
transporte
químicos
fundamentais à
troca de
informações
entre os
neurônios. André
Luiz no livro
“Evolução Em
Dois Mundos” diz
que: “os
neurônios
edificam através
de vias
eletromagnéticas
a comunicação
entre o governo
espiritual e as
províncias
orgânicas. Em
todos os ângulos
do cérebro, esse
microcosmo
prodigioso, que
são estas
células
especiais
(neurônios),
permanece sob o
controle do
Espírito,
assimilando-lhe
os desejos e
executando-lhe
as ordens no
automatismo que
a evolução lhe
confere”.
Os pesquisadores
Silvia Helena
Cardoso, PhD,
e Renato M.E.
Sabbatini, PhD,
dizem que: “Até
há pouco tempo,
os
neurocientistas
acreditavam que,
uma vez
completado seu
desenvolvimento,
o cérebro era
incapaz de
mudar,
particularmente
em relação às
células
nervosas, ou
neurônios.
Aceitava-se o
dogma segundo o
qual os
neurônios não
podiam se
autorreproduzir
ou sofrer
mudanças
significativas
quanto às suas
estruturas de
conexão com os
outros
neurônios. As
consequências
práticas dessas
crenças
implicavam em
que: a) as
partes
lesionadas do
cérebro, tais
como aquelas
apresentadas por
vítimas de
tumores ou
derrames, eram
incapazes de
crescer
novamente e
recuperar, pelo
menos
parcialmente,
suas funções e
b) a experiência
e o aprendizado
podem alterar a
funcionalidade
do cérebro,
porém, não sua
anatomia.
Parece que os
neurocientistas
estavam errados
em ambos os
casos. As
pesquisas dos
últimos 10 anos
têm revelado um
quadro
inteiramente
diferente. Em
resposta aos
jogos,
estimulações e
experiências, o
cérebro exibe o
crescimento de
conexões
neuronais.
Embora os
pioneiros da
pesquisa em
comportamento
biológico, tais
como Donald Hebb,
do Canadá, e
Jersy Konorski,
da Polônia,
acreditassem que
a memória
implicava em
mudanças
estruturais nos
circuitos
neurais, ainda
não se dispunha
de evidências
experimentais
que comprovassem
essa noção. Em
experiências
realizadas com
ratos, a
neuroanatomista
americana Dra.
Marian Diamond
foi capaz de
demonstrar que
os animais que
foram criados em
um ambiente
enriquecedor,
uma gaiola cheia
de brinquedos e
dispositivos
tais como bolas,
rodas, escadas,
rampas etc.
desenvolviam um
córtex cerebral
significativamente
mais espesso do
que aqueles
criados em um
ambiente mais
limitado, sem os
brinquedos ou
vivendo
isolados. O
aumento da
espessura do
córtex não era
devido apenas a
um maior número
de células
nervosas, mas
havia também um
aumento
expressivo de
ramificação de
seus dentritos e
das
interconexões
com outras
células”.
Os pesquisadores
Silvia Helena
Cardoso, PhD,
e Renato M.E.
Sabbatini, PhD,
ainda comentam
que: “A
consequência
prática do
conhecimento de
que as células
nervosas crescem
e se modificam
em resposta às
experiências e
aprendizagem
enriquecedora é
extraordinária,
exemplo disso é
que: A educação
de crianças em
um ambiente
sensorialmente
enriquecedor
desde a mais
tenra idade pode
ter um impacto
sobre suas
capacidades
cognitivas e de
memória futuras.
A presença de
cor, música,
sensações (tais
como a massagem
do bebê),
variedade de
interação com
colegas e
parentes das
mais variadas
idades,
exercícios
corporais e
mentais podem
ser benéficos
(desde que não
sejam
excessivos). Na
verdade, existem
muitos estudos
mostrando que
essa
‘estimulação
precoce’ é
verdadeira.
Ainda precisamos
provar se isso
provoca um
crescimento no
cérebro das
crianças, como
acontece com os
ratos; pessoas
que sofreram
lesões em partes
de seus cérebros
podem recuperar
parcialmente as
funções perdidas
submetendo-se a
estimulação
mental intensa e
diversificadas,
de maneira
análoga à
fisioterapia
para os músculos
debilitados;
alimentos ou
drogas
artificiais que
aumentem a
ramificação dos
dendritos, o
crescimento dos
neurônios e seu
aumento de
volume podem
ajudar na
melhora do
desempenho
mental e memória
nas pessoas
normais ou em
pacientes com
doenças
degenerativas do
cérebro, tais
como Alzheimer.
Na verdade, um
estudo pioneiro
realizado por
Dr. David
Snowdon, um
neurocientista
da University of
Kentucky, com
freiras
católicas
vivendo em um
convento no
norte dos
Estados Unidos,
revelou fatos
assombrosos que
apoiam a teoria
da estimulação
cerebral. Essas
freiras foram
escolhidas
porque parecem
apresentar uma
longevidade
maior que o
resto da
população:
várias delas já
haviam atingido
mais de cem anos
de idade. As
freiras que
viveram mais e
que mostravam
uma melhor saúde
mental eram
quase sempre
aquelas que
praticavam
atividades tais
como pintura,
ensino e
palavras
cruzadas, que
exigiam um
constante
‘exercício
mental’. De
fato, Dr. David
Snowdon
surpreendeu-se
ao observar nos
exames
post-mortem dos
cérebros doados
pelas freiras
falecidas que
alguns que
estavam com
melhores
condições
mentais devidas
a essa rica
estimulação
apresentavam
todos os sinais
da insidiosa
doença de
Alzheimer. Essa
doença
degenerativa
nervosa,
altamente
incapacitante,
aparece em cerca
de 20% de todas
as pessoas com
mais de 80 anos
de idade, e se
caracteriza por
inúmeras
alterações
patológicas dos
neurônios, e
pela morte
maciça de
células,
especialmente as
células
corticais. Isso
provoca profunda
perda de
memória, e
outros tipos de
deterioração do
comportamento e
da
personalidade”.
Concluem os
pesquisadores
Silvia Helena
Cardoso, PhD,
e Renato M.E.
Sabbatini, PhD,
que: “O
crescimento
neuronal e a
regeneração
enquanto
resposta a
fatores
ambientais já
não parecem
impossíveis,
devido ao que a
neurociência já
tem revelado em
experiências com
animais e seres
humanos. Este
conhecimento, de
par com a
descoberta dos
mecanismos que
tornam isso
possível,
constituirá um
portão para um
futuro
fantástico para
a humanidade; um
futuro onde
talvez possamos
manipular e
influenciar
nossas próprias
capacidades
mentais de um
modo
inteiramente
imprevisível.
Isso tem
constituído o
sonho duradouro
tanto da ciência
como da ficção
científica e
talvez estejamos
situados no
limiar de sua
realização”.
O Dr. Dráuzio
Varella diz que:
“A neurogênese é
um processo
lento, regulado
por moléculas
presentes no
sistema nervoso,
conhecidas pelo
nome de fatores
do crescimento.
A neurogênese
tem sido
demonstrada em
casos de
acidente
vascular
cerebral: os
novos neurônios
formados no
hipocampo migram
para a região
destruída pela
falta de
oxigênio para
povoá-la. Em
2002, um estudo
feito com
antidepressivos
mostra que o
efeito benéfico
desses
medicamentos no
tratamento da
depressão
coincide com o
aparecimento de
novos neurônios
no hipocampo”...
O Dr. Cláudio
Guimarães dos
Santos diz que:
“A cada novo
estímulo, a rede
de neurônios se
recompõe e
reorganiza, o
que possibilita
uma diversidade
enorme de
respostas. A
Plasticidade
Neuronal é o
nome dado a essa
capacidade que
os neurônios têm
de formar novas
conexões a cada
momento. Por
isso, crianças e
adultos que
sofreram
acidentes, às
vezes
gravíssimos, com
perda de massa
encefálica,
déficits
motores,
visuais, de fala
e audição, vão
se recuperando
gradativamente e
podem chegar à
idade adulta sem
sequelas, iguais
às crianças que
nenhum dano
sofreram”.
O mais
interessante é
que em 1958, o
Espírito André
Luiz, no livro
“Evolução em
Dois Mundos”, já
dizia no
capítulo chamado
“FATOR DE
FIXAÇÃO” que:
“Os neurônios
nascem e se
renovam, milhões
de vezes, no
plano físico e
no plano
extrafísico, na
estruturação de
cérebros
experimentais,
com mais vivos e
mais amplos
ingredientes do
corpo
espiritual,
quando em função
nos tecidos
físicos, até que
ergam em
unidades
morfológicas
definitivas do
sistema nervoso.
Demonstrando
formação
especialíssima,
porquanto
reproduz mais
profundamente a
tessitura das
células
psicossomáticas,
o neurônio é
toda uma usina
microscópica,
constituindo-se
de um corpo
celular com
prolongamentos,
apresentando no
núcleo escassa
cromatina e um
nucléolo”.