WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Rádio Espírita
On-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco

Brasil
Ano 4 - N° 161 - 6 de Junho de 2010

GABRIELA ABREU 
gabrielagabreu@gmail.com
Brasília, DF (Brasil)
 


3º Congresso Espírita Brasileiro

Othon Bastos diz que Chico Xavier era uma “luz que caminhava”

A presença de vários artistas, como o ator Othon Bastos, no 3º Congresso Espírita Brasileiro deu um tom especial ao evento realizado este ano em Brasília

 

O conhecido ator Othon Bastos, que interpreta o Governador de Nosso Lar no filme homônimo que deve estrear em setembro nos cinemas do País, foi um deles, ao lado do compositor e cantor Nando Cordel, da atriz Ana Rosa e do ator Renato Prieto, dentre outros (fotos).

Sobre  Chico  Xavier,  o  homenageado

principal  do  Congresso Espírita  Brasileiro, Othon afirmou que o saudoso médium era “um facho de luz na Terra, uma  luz que caminhava, que sentava, que consolava”. Lembrou uma vez que foi a Uberaba, durante a turnê de um de seus espetáculos teatrais, e resolveu visitar o  médium mineiro. “Quando olhei para ele, me emocionei. Chico, acanhado,

me respondeu:  não  fique  assim, fale  comigo normalmente.  Senão,  eu fico com  vergonha”, lembrou Othon, sorrindo.

O ator não é espírita, mas conhece a Doutrina por intermédio de seu pai, que frequentava reuniões públicas. “Quando fui  convidado para interpretar o governa-

dor de Nosso Lar, mergulhei  nas obras de André Luiz, de Humberto de Campos, li o Parnaso de Além Túmulo.” Ele adianta que já recebeu o convite para participar das filmagens de O Livro dos Espíritos e acredita que o filme Nosso Lar será um sucesso. “Nós todos somos atraídos pelo mistério e o Espiritismo é isso, o grande mistério”, acrescentou Othon.

“A arte – diz Nando Cordel – faz com que a Doutrina caminhe com mais velocidade”
 

 

Compositor, músico e espírita, Nando Cordel apresentou numa das manhãs do Congresso a canção feita em homenagem a Chico Xavier, batizada de irmão Chico. Surpreendeu-se com a recepção,  já que, em suas palavras, tantas canções já foram feitas tecendo loas ao médium mineiro. Para Cordel, que acompanha há mais de uma  década  outro  renomado  médium

  brasileiro, Divaldo Pereira Franco, trabalhar a arte no movimento espírita é um casamento que precisa ser fortalecido. “A arte faz com que a doutrina caminhe mais rapidamente.”

Nando Cordel lembrou que outras religiões, como os evangélicos e os católicos, exploram muito bem a parceria entre a arte e a doutrina. “Lembro que cantei uma música minha, chamada A Paz, durante o encerramento de um congresso espírita em Cartagena das Índias, na Colômbia. Quando a música terminou, Divaldo me chamou e disse: rapaz, isso vale mais do que mil palestras, porque toca diretamente no coração.”
 

Renato Prieto, que interpreta André Luiz, diz que foi guiado pela espiritualidade
 

O ator Renato Prieto, escolhido para interpretar André Luiz no filme Nosso Lar, que estreia em setembro, diz que seu trabalho foi guiado pela espiritualidade. “Tenho a certeza de que a espiritualidade guiou tudo isso. Quando via o meu trabalho, via o filme, eu percebia que era algo grande demais para eu achar que estava sendo guiado por mim.”

   

Prieto considerou uma responsabilidade enorme dar corpo a um personagem que cada um imagina de um jeito. E admite que sofreu, especialmente para interpretar o período em que André Luiz passou no umbral. “Tive  que emagrecer 18 quilos, adoecer para adoecer com o personagem. Tive que me deixar levar pelo personagem e pelo livro. A trajetória de André no filme

não é fácil e eu tive que fazer a trajetória dele, é duro.”

Mesmo assim, o ator garante que a experiência valeu a pena e valerá a pena também para os espectadores. “É um filme que permite a todos sentar, sonhar, imaginar, é um filme lúdico. A equipe toda precisou ser extremamente qualificada”, concluiu.
 

Diretor de Nosso Lar planeja filmar também "Os Mensageiros", de André Luiz
 

O diretor do filme Nosso Lar, Wagner de Assis, que esteve presente também no Congresso, informou que detém os direitos comerciais do livro “Os Mensageiros”, o segundo da coleção André Luiz a ser psicografado pelo médium Chico Xavier. Nosso Lar conta a chegada do médico recém-desencarnado ao Plano Espiritual, sua peregrinação por quase uma década no

Umbral até ser auxiliado pelos mentores espirituais e atendido na cidade espiritual situada sobre a capital fluminense.

Assis confirmou que está em negociações com a Ancine para a filmagem de Os Mensageiros, o que deve ocorrer a partir de 2011. A obra trata da continuidade da experiência de André Luiz no plano espiritual, trabalhando junto ao Ministério das Comunicações no atendimento de necessitados tanto no plano espiritual quanto próximo à órbita terrestre.

Por enquanto, ele pensa em “conquistar cada assento do cinema” com o filme Nosso Lar. Apesar de ter uma equipe composta por profissionais de diversos credos religiosos e opiniões – inclusive ateus – Assis disse que, ao término das filmagens, a frase que mais ouviu foi: “Esse filme me traz esperança. Que bom que estamos levando esperança ao coração das pessoas”.

Wagner – cujo primeiro trabalho foi o filme A Cartomante, com Débora Secco – disse que Nosso Lar está tendo muita repercussão entre os blogs e sites espíritas voltados para os jovens. “Para muitos, é uma história real, para outros, é uma história de ficção. Mas pensar que existe vida após a vida sempre consola.” Por fim, ele lembra que essa temática sempre esteve presente no cinema nacional. “É sempre bom lembrar que o filme mais visto da história do cinema nacional foi Dona Flor e seus dois maridos, onde um deles estava morto.”

 

Nota da autora:

Colaborou nesta reportagem Paulo de Tarso Lyra. O autor das fotos é Eiji Iwamoto. Ambos integram a equipe do Jornal Brasília Espírita.

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita