ANGÉLICA
REIS
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Londrina, Paraná
(Brasil)
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O Tesouro
dos Espíritas
Miguel Vives y Vives
(Parte
6)
Continuamos a apresentar
o
estudo do clássico O
Tesouro dos Espíritas,
de Miguel Vives y Vives, que
será aqui estudado
em 16 partes, com base
na tradução de J.
Herculano Pires,
conforme a 6a
edição publicada pela Edicel.
Questões preliminares
A. Como devemos encarar
a missão da paternidade?
Todo espírita deve
proceder com muito
cuidado na missão da
paternidade, para jamais
se deixar arrastar por
uma atração de causa
desconhecida, em favor
de uns filhos, nem pela
frieza que pode sentir
em relação a outros. O
pai e a mãe devem manter
o amor em seus corações
e, se possível, muito
mais forte pelo filho
que mais necessita, seja
por seu atraso moral,
seja por outros motivos,
pois todo espírita que
tenha filhos sabe que
não os tem por acaso.
Foi obedecendo a um
plano providencial que
eles nasceram. Quem sabe
foram inimigos que têm
dívidas a acertar? e por
isso Deus os coloca lado
a lado, para um ajuste
que de outra forma não
poderiam fazer.
(O Tesouro dos
Espíritas, 1ª Parte,
Guia Prático para a Vida
Espírita, pp. 85 a 87.)
B. Basta-nos na vida
evitar o mal ou é
preciso algo mais?
O Espiritismo ensina que
não basta evitar o mal,
é necessário fazer o
bem. Somos normalmente
demasiado indulgentes
conosco e sempre
encontramos meios para
justificar nossa
conduta. Há quem pense
que pratica o bem sendo
bom pai, não fazendo
nenhum mal, pagando suas
dívidas, cumprindo seus
compromissos e dando
algumas esmolas quando
lhe apraz. Eis aí,
porém, um grande engano.
Nós espíritas não
devemos proceder assim.
Todo espírita deve ser
muito severo consigo
mesmo e ser sempre o
primeiro e o mais severo
juiz de si mesmo.
(Obra citada, pp. 90 a
92.)
C. Que devemos fazer
para avançarmos no
caminho da depuração?
Devemos fazer o que
Miguel Vives fez durante
muitos anos e que lhe
deu os melhores
resultados: “Cada
espírita procurará,
todos os dias, antes de
deitar-se, fazer um
exame de tudo o que
sentiu e realizou no
correr da jornada”. Há
três maneiras, segundo
Vives, de cometer
faltas: por pensamentos,
palavras e ações. Ao
fazer o exame diário,
vendo que está
sugestionado por maus
pensamentos, o espírita
deve tomar o firme
propósito de resistir a
essas influências
impuras e descaridosas.
Para isso, pedirá forças
ao Pai, recordará a
pureza das palavras e
dos atos de Jesus e não
se esquecerá de que
todos temos um Anjo
Guardião encarregado de
guiar-nos em nossa
regeneração. Mesmo que a
vitória demore, seu
dever é lutar, apelando
constantemente ao Alto,
pois a Doutrina ensina
que não fomos criados
para a perdição, mas
para a salvação. Se as
forças lhe faltarem,
deve levantar-se de cada
queda fazendo novos
propósitos de vencer e
renovando seus pedidos
ao Espírito protetor.
(Obra citada, pp. 93 a
95.)
Texto para leitura
66. O espírita deve
sentir o mesmo amor por
todos os seus filhos,
sem olvidar que os mais
necessitados de sua
misericórdia são os
menos providos de
bondade e compreensão.
(P. 84)
67. O pai e a mãe devem
manter o amor em seus
corações e, se possível,
muito mais forte pelo
filho que mais
necessita, seja por seu
atraso moral ou por
outros motivos. Pois
todo espírita que tenha
filhos sabe que não os
tem por acaso. Foi
obedecendo a um plano
providencial que eles
nasceram. Quem sabe
foram inimigos que têm
dívidas a acertar? e por
isso Deus os coloca lado
a lado, para um
pagamento que de outra
forma não poderiam
fazer... (P. 85)
68. Não existe efeito
sem causa e Deus, na sua
infinita sabedoria, nada
faz de inútil nem de
injusto. O espírita, que
conhece todas estas
coisas, não pode
considerar a vida como
um simples passeio, mas
como uma sequência de
fatos que o ferirão até
o mais fundo da alma,
que o farão sofrer e
derramar lágrimas. (P.
86)
69. Todo espírita deve
proceder com muito
cuidado na missão da
paternidade, para jamais
se deixar arrastar por
uma atração de causa
desconhecida, em favor
de uns filhos, nem pela
frieza que pode sentir
em relação a outros. A
justiça e o dever devem
regular essas afeições
ou repulsões secretas
que brotam da alma,
porque um filho pode ser
um grande inimigo de
outras existências, ou
um amigo carinhoso. A
solução é pois amar,
amar, amar aos que nos
amam e aos que nos
odeiam. (P. 87)
70. O amor, que é lei
para a convivência
humana em geral, mais
ainda o é no seio da
família. O espírita que
tiver o amor como lei e
prática, jamais estará
em trevas. (P. 87)
71. Com relação aos
pais, o espírita jamais
poderá esquecer o dever
de tributar-lhes
respeito, carinho e
amor, fazendo por eles o
que deles recebeu, ainda
mesmo quando seus pais
não se tenham portado
bem. (P. 88)
72. Todo homem é
demasiado indulgente
consigo mesmo e encontra
sempre meios para
justificar a sua
conduta. Há quem pense
que pratica o bem sendo
bom pai, não fazendo
nenhum mal, pagando suas
dívidas, cumprindo seus
compromissos e dando
algumas esmolas quando
lhe apraz. Mas eis aí o
engano, pois não basta
evitar o mal, é
necessário fazer o bem.
(PP. 90 e 91)
73. Nós espíritas não
devemos proceder assim.
Todo espírita deve ser
muito severo consigo
mesmo e ser sempre o
primeiro e o mais severo
juiz de si mesmo. Não
pode olvidar que está
neste mundo e tem de
sofrer e lutar por causa
do seu atraso. (P. 92)
74. Para avançar no
caminho da depuração,
eis uma prática que
Miguel Vives seguiu
durante muitos anos e
que lhe deu os melhores
resultados: “Cada
espírita procurará,
todos os dias, antes de
deitar-se, fazer um
exame de tudo o que
sentiu e realizou no
correr da jornada”. Há
três maneiras - segundo
Vives - de cometer
faltas: por pensamentos,
palavras e ações. (P.
93)
75. A
falta por pensamentos
decorre de paixões
injustas ou mal
contidas, de não ser
indulgente para as
faltas do próximo, de
cobiçar coisas
indevidas. O espírita
pode sentir desejos
condenados pela lei
divina e os Espíritos
perturbadores muitas
vezes tentam-no através
dos desejos indevidos,
conseguindo muitas vezes
mantê-lo sob o seu
domínio. (P. 93)
76. Ao fazer o exame
diário, vendo que está
sugestionado por maus
pensamentos, o espírita
deve tomar o firme
propósito de resistir a
essas influências
impuras e descaridosas.
Para isso, pedirá forças
ao Pai, recordará a
pureza das palavras e
dos atos de Jesus e não
se esquecerá de que
todos temos um Anjo
Guardião encarregado de
guiar-nos em nossa
regeneração. (P. 94)
77. Mesmo que a vitória
demore - diz Herculano
Pires -, seu dever é
lutar, apelando
constantemente ao Alto,
pois a Doutrina ensina
que não fomos criados
para a perdição, mas
para a salvação. Se as
forças lhe faltarem,
deve levantar-se de cada
queda fazendo novos
propósitos de vencer e
renovando seus pedidos
ao Espírito protetor.
(P. 95) (Continua na próxima
edição.)