–
Alguma vez o desafiaram,
por exemplo, a partir um
candeeiro, fazer voar
uma cadeira etc.?
Raul Teixeira:
Nós só somos desafiados
com aquilo que queremos;
como não sou circense,
nunca me senti desafiado
para fazer uma coisa
para a qual sei que não
tenho capacidade.
–
Até onde vão os seus
poderes?
Raul Teixeira:
Não vão muito longe.
–
São curativos?
Raul Teixeira:
Não sei. Quem pode dizer
até onde vão esses
poderes são as pessoas
que estão junto de mim.
O que sei é que os
Espíritos amigos se
utilizam da minha
capacidade de escrever
para enviarem mensagens
de conforto, de
orientação e de ajuda, e
valem-se da minha
capacidade psicofônica,
levando-me a falar
determinadas coisas que,
certamente, vão causar
benefícios às pessoas.
Agora, o grau de
benefícios não está
somente naquilo que falo
ou que escrevo, está no
grau de abertura das
pessoas. Se alguém vai a
um médico, que é
excelente, e este lhe
receita um medicamento,
mas o doente não o toma,
o problema deixa de ser
do médico. O nosso
trabalho é o da
educação, da orientação
das pessoas, de fazer
com que haja menos
tormentos na Terra e, na
área em que tenho
influência, o meu dever
é tentar diminuir a
agrura das pessoas...
–
Como?
Raul Teixeira:
Através da sua saída da
ignorância. O meu
trabalho é esclarecer,
dar-lhes uma opção de
caminho espiritual.
Extraído de entrevista
concedida ao jornal O
Norte Desportivo, de
Portugal, no ano de
1996.