ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)
Aceleradores da
evolução
A
saúde resulta de
nossos esforços
no campo da
oração, do
autoconhecimento
e das vibrações
do otimismo e do
amor
"(...) O
autodescobrimento
aliado ao amor,
à oração e
ao otimismo são
agentes
facilitadores da
caminhada
evolutiva.” -
François C.
Liran
Estimulando o
autoconhecimento,
ao propalar a
frase que
encontrou no
Templo de
Delfos, na
Grécia,
“Conhece-te a ti
mesmo”,
Sócrates, o
sábio filósofo
grego, estava
oferecendo à
Humanidade uma
das asas de
ascensão do
Espírito. Quatro
séculos depois,
Jesus ofereceria
a outra asa: o
amor
incondicional...
Autoconhecimento
e Amor, tais os
aceleradores da
Evolução!
Aprendemos com
André Luiz:
“(...) Assim
como recapitula,
nos primeiros
dias da
existência
intrauterina, no
processo
reencarnatório,
todos os lances
de sua evolução
filogenética, a
consciência
examina em
retrospecto de
minutos ou de
longas horas, ao
integrar-se
definitivamente
em seu corpo
sutil, pela
histogênese
espiritual,
durante o coma
ou a
cadaverização do
veículo físico,
todos os
acontecimentos
da própria vida,
nos prodígios de
memória, a que
se referem os
desencarnados
quando descrevem
para os homens a
grande passagem
para o sepulcro.
E’ que a mente,
no limiar da
recomposição de
seu próprio
veículo, seja no
renascimento
biológico ou na
desencarnação,
revisa
automaticamente
e de modo rápido
todas as
experiências
vividas por ela
própria,
imprimindo
magneticamente
às células, que
se desdobrarão
em unidades
físicas e
psicossomáticas,
no corpo físico
e no corpo
espiritual, as
diretrizes a que
estarão
sujeitas, dentro
do novo ciclo de
evolução em que
ingressam.
Acresce lembrar,
ainda, como nota
confirmativa de
nossas
asserções, que,
esporadicamente,
encarnados
saídos ilesos de
grandes perigos
como acidentes e
suicídios
frustrados
relatam
semelhante
fenômeno de
revisão das
próprias
experiências,
também chamado
visão panorâmica
e síntese
mental.
Retornando ao
plano
espiritual, de
consciência
desperta e
responsável, o
homem começa a
penetrar na
essência da lei
de causa e
efeito,
encontrando em
si mesmo os
resultados
enobrecedores ou
deprimentes das
próprias ações.
Assim, quando
dilacerado e
desditoso, grita
a própria
aflição, ao
longo dos largos
continentes do
Espaço Cósmico,
reunindo-se a
outros culpados
do mesmo jaez,
com os quais
permuta os
quadros
inquietantes da
imaginação em
desvario,
tecendo, com o
plasma sutil do
pensamento
contínuo e
atormentado, as
telas infernais
em que as
consequências de
suas faltas se
desenvolvem,
mediante as
profundas e
estranhas
fecundações de
loucura e
sofrimento que
antecedem as
reencarnações
reparadoras;
contudo, é
também aí que
começa,
sobrepairando o
inferno e o
purgatório do
remorso e da
crueldade, da
rebelião e da
delinquência, o
sublime
apostolado dos
seres que se
colocam em
harmonia com as
Leis Divinas,
almas elevadas e
heroicas que, em
se agrupando
intimamente,
tocadas de
compaixão pelos
laços que
deixaram no
mundo físico,
iniciam, com a
inspiração das
Potências
Angélicas, o
serviço de
abnegação e
renúncia, com
que a glória e a
divindade do
amor edificam o
império do Sumo
Bem, no chamado
Céu, de onde
vertem mais
ampla luz sobre
a noite dos
homens”.
Na
extraordinária
obra onde
encerra o ciclo
de estudos
psicológicos, no
capítulo
referente aos
desajustes
internos das
criaturas,
Joanna de
Ângelis, através
da abendiçoada
mediunidade de
Divaldo Franco,
leciona:
“(...) A vida
mental
decorrente da
conduta moral é
de relevante
significado para
o binômio
doença-saúde,
porquanto, dessa
usina de forças
procedem as
energias que
harmonizam ou
desequilibram a
maquinaria que
irá produzir os
elementos vitais
para a
preservação da
sua realidade
temporal.
Naturalmente,
a preponderância
da
hereditariedade
com as cargas
necessárias à
depuração do ser
reencarnado, as
sequelas das
enfermidades
infecto-contagiosas
constituem
elementos
dominantes para
a ocorrência de
distúrbios emocionais,
psíquicos e as
degenerescências
físicas. Esses
acontecimentos,
porém,
expressam-se
como decorrência
dos impositivos
que proporcionam
o progresso
espiritual em
cuja fatalidade
todos se
encontram. São
esses requisitos
que elaboram a
constituição do
temperamento –
calmo ou
agitado,
suspeitoso ou
confiante,
introvertido ou
extrovertido,
jovial ou
pessimista –,
que favorecem o
surgimento das
tendências –
artísticas,
religiosas,
filosóficas,
culturais,
elevadas,
perversas,
ativas ou
indiferentes –,
determinando o
caráter e os
sentimentos de
cada indivíduo.
Não obstante,
quando alguém
reconhece essas
possibilidades
que lhe são
inatas, pode
alterar
profundamente as
manifestações
negativas,
tornando-as
enobrecidas, e
as positivas,
transformando-as
em ideais de
plenitude,
facultando-se a
produção de
neuropeptídeos
que irão
cooperar para o
logro em pauta,
como resultado
da elevação
mental para
alcançar o
objetivo a que
se propõe.
Diante, pois, de
quaisquer
distúrbios
emocionais, o
esforço mental
do paciente para
um novo
direcionamento
das aspirações
enobrecedoras
torna-se-lhe
urgente, o que
lhe abrirá campo
de realizações
superiores, cada
vez, de mais
fácil execução
como
consequência da
vitória sobre os
impedimentos
iniciais.
O mau hábito da
queixa contumaz,
da reclamação
constante, do
pessimismo
estimula a
produção ou
redução de
neuropeptídeos
que
desorganizarão
as sinapses e
desestruturarão
a
neurotransmissão,
a prejuízo da
saúde emocional,
por extensão,
para o
surgimento de
uma disfunção
metabólica. De
maneira
equivalente, a
esperança e a
oração, a
alegria e o
cultivo de
ideias
dignificantes,
estimuladoras,
produzem o
reverso,
favorecendo com
harmonia e
bem-estar de
longo curso.
Emergindo do
inconsciente
coletivo, no
qual estão
inscritas as
realizações
individuais –
inconsciente
pessoal –,
heranças das
reencarnações
anteriores, o
ser espiritual
sintetiza as
necessidades e
descobre as
possibilidades
de que dispõe
para corrigir os
distúrbios
internos, que
são as
consequências
morais das
desarmonias
psicológicas
ancestrais e dos
descalabros
emocionais que
se permitiu.
Em qualquer
processo,
portanto, de
distúrbios
psicológicos,
encontrando-se
em reparação o
Espírito
endividado desde
anteriores
experiências
carnais, os
antidepressivos
e outros
medicamentos
poderão ajudar,
mas cujo êxito –
a conquista da
saúde real –
somente será
possível quando
o Self,
na condição de
fonte
irradiadora de
energias,
produzi-las
favoráveis à
legítima cura”.
Só nos resta
adir, ante tão
elevados
ensinamentos de
André Luiz e
Joanna de
Ângelis, que a
cura verdadeira
e definitiva,
conforme podemos
então
depreender, só
será lograda
mediante os
esforços do
autoconhecimento,
sob o
beneplácito da
oração e das
vibrações do
otimismo, além
das abençoadas
expansões de
Amor, este
último ensinado
e
exemplificado
pelo Meigo
Pastor de nossas
almas, nosso
Mestre e Senhor
Jesus.