ANGÉLICA
REIS
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Londrina, Paraná
(Brasil)
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O Tesouro
dos Espíritas
Miguel Vives y Vives
(Parte
8)
Continuamos a apresentar
o
estudo do clássico O
Tesouro dos Espíritas,
de Miguel Vives y Vives, que
será aqui estudado
em 16 partes, com base
na tradução de J.
Herculano Pires,
conforme a 6a
edição publicada pela
Edicel.
Questões preliminares
A. Diante da dor, como
devem os espíritas
proceder?
Devem manter-se fortes,
cheios de calma, de amor
ao Pai, de resignação e
de submissão à Justiça
Divina, sem esquecer
jamais que, por trás da
dor suportada com
alegria e calma, virá a
felicidade na vida
eterna. A revolta
aumenta a dor e
intensifica o
sofrimento, enquanto a
resignação favorece a
ação benéfica dos Bons
Espíritos, sempre
prontos a auxiliar os
que sofrem.
(O Tesouro dos
Espíritas, 1ª Parte,
Guia Prático para a Vida
Espírita, pág. 106.)
B. Que é que os Centros
Espíritas devem fazer
para atrair os Bons
Espíritos?
Para tal fim é
necessário observar
algumas regras e
fazer-lhes agradável a
permanência nas
reuniões. Assim, os
Centros Espíritas devem
ser efetivamente casas
de amor, de caridade, de
indulgência, de perdão,
de humildade, de
abnegação, de virtude,
de bondade e de justiça,
a fim de que, assim
agindo, possam atrair os
Bons Espíritos.
(Obra citada, pp. 107 a
110.)
C. Muitos dizem: “Que
sorte a minha ter
conhecido o
Espiritismo!”. Como
Miguel Vives analisa
esse pensamento?
Diz ele que, realmente,
é uma grande vantagem
conhecer o Espiritismo,
se quisermos bem
empregar o tempo em
nossa atual existência.
Ocorre que esse
conhecimento nos traz
também grandes deveres a
cumprir, porque nós
espíritas não podemos
viver como vive o comum
dos mortais. Temos de
combater nossos
defeitos, adquirir
virtudes, viver
apercebidos. Temos de
ser a luz e o exemplo,
para que os homens
admirem o Pai e se
convertam, entrando na
via de purificação. Mas
a correção que temos de
fazer em nós mesmos, o
combate aos defeitos, o
abandono das futilidades
e o aperfeiçoamento das
virtudes, obrigam-nos a
uma auto-observação e a
um trabalho constante.
(Obra citada, pp. 114 e
115.)
Texto para leitura
90. Todo espírita
submetido a grandes
dores mantenha-se forte,
cheio de calma, de amor
ao Pai, de resignação e
de submissão à Justiça
Divina. E se a tentação
o envolver, que se
defenda com a prece, com
o amor pelos que
sofreram por Jesus, sem
esquecer jamais que, por
trás da dor suportada
com alegria e calma,
virá a felicidade na
vida eterna. (P. 106)
91. Em nota de rodapé,
Herculano Pires diz que
a revolta aumenta a dor
e intensifica o
sofrimento, enquanto a
resignação favorece a
ação benéfica dos Bons
Espíritos, sempre
prontos a auxiliar os
que sofrem. A prece -
diz ele - é o grande
lenitivo das dores sem
remédio. Por ela, o
espírito em provas
estabelece ligação
fluídica com os seus
Benfeitores Espirituais,
que lhe darão o alívio
possível e a força moral
necessária para suportar
a provação até o fim.
(P. 106)
92. Os Centros Espíritas
- afirma Miguel Vives -
devem ser a Cátedra do
Espírito da Verdade,
porque, se não servirem
ao Espírito de luz,
sofrerão a influência do
Espírito das trevas. (P.
107)
93. Não há fórmula para
atrair os Espíritos de
luz; por isso, é
necessário observar
algumas regras para
atraí-los e fazer-lhes
agradável a permanência
nas reuniões. Assim, os
Centros Espíritas devem
ser casas de amor, de
caridade, de
indulgência, de perdão,
de humildade, de
abnegação, de virtude,
de bondade e de justiça,
a fim de que possam
atrair os Bons
Espíritos. (PP. 109 e
110)
94. O diretor de um
Centro Espírita deve
ser, em tudo, um
exemplo. Não deve ele
olvidar que se encontra
revestido de um encargo
que, embora nada seja
entre os homens, é de
grande importância
perante Deus. (P. 110)
95. Por causa disso,
todo diretor de Centro
deve viver sempre
apercebido dos seus
deveres, mantendo o seu
pensamento bem elevado,
praticando a oração
mental e tendo sempre em
mente as leis divinas do
Evangelho. (P. 111)
96. Com doçura, amor e
palavra persuasiva,
mansa e tolerante, deve
o diretor corrigir tudo
aquilo que possa ser
causa de atração para o
Espírito das trevas, de
maneira que este não
encontre meios de
interferir nos ensinos e
exortações que se
recebem no Centro. (P.
112)
97. Constitui obrigação
do diretor fazer que os
frequentadores da sessão
estejam conscientes do
ato que irão realizar, a
fim de evitar que más
influências impeçam a
recepção das instruções
do Espírito da Verdade.
(P. 112)
98. Se o participante do
Centro notar
deficiências ou
descuidos de parte do
diretor, não deve
entregar-se à murmuração
e à crítica, mas
recorrer à prudência,
para saber o que pode
ser relevado e o que
precisa ser corrigido.
Se necessário recorrer à
exortação ou à
advertência, é melhor,
antes de tudo, consultar
os irmãos de maior
critério, prudência e
caridade. (P. 113)
99. Alguns irmãos às
vezes dizem: “Que sorte
a minha, por ter
conhecido o
Espiritismo!” Realmente,
é uma grande vantagem
conhecê-lo, se quisermos
bem empregar o tempo em
nossa atual existência,
mas esse conhecimento
nos traz também grandes
deveres a cumprir,
porque nós espíritas não
podemos viver como vive
o comum dos mortais. (P.
114)
100. Temos de combater
os nossos defeitos,
adquirir virtudes, viver
apercebidos. Temos de
ser a luz e o exemplo,
para que os homens
admirem o Pai e se
convertam, entrando na
via de purificação. Mas
a correção que temos de
fazer em nós mesmos, o
combate aos defeitos, o
abandono das futilidades
e o aperfeiçoamento das
virtudes, obrigam-nos a
uma auto-observação e a
um trabalho constante.
(PP. 114 e 115)
101. Se nos extasiarmos
com as vantagens que o
Espiritismo oferece,
esquecendo-nos das
obrigações que ele nos
acarreta, o que será de
nós? (P. 115)
(Continua na próxima
edição.)