WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Dar de graça o
que de
graça
recebemos
“Curai os
enfermos,
ressuscitai os
mortos, limpai
os leprosos,
expeli os
demônios; dai de
graça o que de
graça
recebestes.”
(Jesus – Mateus,
X: 8.)
O que de graça
recebemos da
Providência
Divina é a
mediunidade e é
a essa faculdade
que Jesus se
referiu quando
informou nossa
obrigação de dar
de graça o que
de graça
recebemos.
A mediunidade é
inerente ao ser
humano, com
maior ou menor
intensidade
todos nós a
possuímos.
Trata-se da
possibilidade
que temos de
entrar em
contato com o
mundo
espiritual, mais
propriamente com
os Espíritos,
essa “multidão
de testemunhas
que nos cerca”,
como bem
sentenciou Paulo
de Tarso.
Uma vez que a
morte
verdadeiramente
não existe, pois
o que morre é
somente o corpo,
sendo que
continuamos a
viver em outra
dimensão, a
espiritual, é
muito natural
que entre os que
estão vivendo
num corpo físico
e aqueles que
estão fora dele
haja o desejo e
o interesse em
manter contatos,
pois que o
vínculo entre
aqueles que se
amam permanece.
A morte física
não é capaz de
matar o amor, a
afinidade e a
sintonia que
mantêm ligados
os que se buscam
pelos laços da
afetividade.
Assim sendo,
pela
mediunidade, os
“vivos” da Terra
se comunicam com
os “vivos” do
mundo espiritual
e nisso vemos a
grandeza, o
esclarecimento e
o consolo que as
Leis Divinas
proporcionam aos
homens.
Portanto,
fazendo uso da
mediunidade, nas
suas mais
variadas formas,
conforme podemos
verificar em “O
Livro dos
Médiuns”, de
Allan Kardec,
temos imensas
possibilidades
de ajudar
aqueles que
caminham conosco
pelas longas e
muitas vezes
pedregosas
estradas da
vida. Isso,
obviamente, sem
segundas
intenções, sem
interesses
materiais, sem
cobrar coisa
alguma.
Aquele que conta
com força
magnética e com
a ajuda dos bons
Espíritos possui
condições de
socorrer
enfermos, faça
isso por amor à
humanidade, se
propondo, de
forma
desprendida, a
aliviar a dor e
os padecimentos
daqueles que
sofrem neste
mundo.
Aquele que
possui a palavra
fácil e a
inteligência
desenvolvida,
com o auxílio
dos benfeitores
da
espiritualidade,
divulgue a
verdade, fale
sobre as lições
imorredouras de
Jesus Cristo,
espalhando
consolo e
esperança por
onde andar.
Aquele que
escreve com
agilidade e
competência,
contando com a
presença de
emissários de
Deus, produza
páginas de
orientação, de
esclarecimento e
contribua para a
elevação
cultural do
povo, pois o
Cristo, sabendo
dessa
necessidade,
disse:
“conhecereis a
verdade e ela
vos libertará”.
(Jesus – João *:
32.)
Aquele que tem
mãos ágeis e
coração
sensível,
estimulado pela
ação amorosa dos
“amigos de mais
além”, produza
alguma peça ou
realize algum
serviço que
possa atender às
necessidades dos
irmãos que
passam pela vida
em situação de
carência e
penúria,
observando
principalmente
crianças,
adolescentes e
jovens que
caminham, muitas
vezes, sem
perspectivas
para o futuro.
De graça
recebemos o
incentivo e os
recursos
oriundos da
Providência
Divina, nas mais
variadas formas,
e, de graça,
devemos
distribuí-los em
nosso derredor.
Quem procurar
por qualquer
benefício ou
favorecimento
pela
distribuição das
dádivas que vêm
de Deus, por
agir na
contramão dos
ensinamentos
cristãos,
responderá, mais
cedo ou mais
tarde, perante o
tribunal da
própria
consciência e
amargará o peso
doloroso do
reflexo da
irresponsabilidade
cultivada.
Doemos de graça
o que de graça
recebemos, sem
qualquer
interesse
pessoal... Esse
é o caminho.
Reflitamos...