CHRISTINA NUNES
cfqsda@yahoo.com.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Das
materializações
(2)
Dias atrás
acessava um
endereço obscuro
da web cujos
temas giravam em
torno do
Espiritualismo;
mas - percebi
logo de início -
de maneira
primária, tosca.
Pelos termos e
abordagens
extremas,
recheadas de
polêmica e de passionalismo
cego que
indiciavam antes
reflexos da
própria autoria
dos textos,
fácil o
sentir-se, já na
primeira
leitura, que,
sem oferecer
qualquer lume ou
esclarecimento
digno sobre o
assunto, eram de
molde a evocar
antes
inquietação,
insegurança,
descrença e
pessimismo,
principalmente
nos novatos,
leigos, ou
desconhecedores
e interessados
de boa vontade
em se inteirar
das realidades
oferecidas pelo
Espiritismo e
por suas
variadas
vertentes.
Apesar disso, deti-me em
artigo postado
sobre o quesito
materializações.
E, de parágrafo
em parágrafo, de
entremeio a um
tipo de
exposição
confusa que
desaguava em
comentários
turbulentos e
levianos de
gente que em
absoluto
desconhece a
solene realidade
dessas coisas,
algo ali acabou
por me provocar
supremo
mal-estar.
O texto fazia
alusão a
determinada
personalidade do
meio espírita
que, segundo
dito, e
denotando
incompreensível
incoerência,
taxava de
fraudulentos
alguns dos
episódios
havidos nas
sessões de
materialização
célebres das
quais
participara, na
época, o próprio
Chico Xavier! E
na mesma hora,
tomada pela
perplexidade,
questionei, de
mim para comigo:
- Ora, mas
isso é de uma
temeridade
descabida! Já
houve ocasiões
outras em que
detratores
gratuitos do
Espiritismo,
acintosamente,
desvirtuaram
palavras
alheias, e
distorceram
conteúdos
escolhidos da
Codificação para
depreciar e
aviltar tanto o
Espiritismo
quanto o próprio
codificador!
Mas, para se
insinuar tal
coisa, seria
preciso que o
detrator
oferecesse
provas
contundentes de
suas alegações -
o que não fazia,
para além de
pretextar tais
alusões como
partidas de um
espírita
conhecido, e,
diga-se,
contemporâneo do
próprio Chico,
tendo
participado, com
ele, das
legendárias
sessões!
Tais assertivas,
de resto,
atentavam contra
os alicerces
mesmo do
venerável corpo
do movimento
espírita de há
décadas abraçado
por nosso país!
Assim, em lendo
tais
despropósitos,
não tive como,
por amor da
verdade e da
retidão de
consciência,
evitar mergulhar
em fundas
reflexões!
Verdade que -
era preciso
admitir de mim
para mim mesma,
hoje reconheço!
- de dentro da
grande
precariedade que
já me
caracterizou o
percurso do
conhecimento
desde que
principiei meus
estudos e
atividades no
movimento,
também já havia
questionado
aqueles
acontecimentos e
fotos. Não
compreendia
nuances das
fotografias dos
Espíritos
materializados:
o porquê
daqueles véus
brancos, sempre
presentes nas
entidades
presentes. A
qualquer
caluniador
gratuito do
Espiritismo -
refletia,
angustiada -,
fácil seria
argumentar tais
particularidades
como pretexto de
fraude! De outro
lado, todavia, e
em não podendo,
àquela época,
elucidar a mim
mesma as razões
dos meus
questionamentos,
de vez que,
incipiente,
ainda não me
aprofundara o
suficiente sobre
todas as mil
nuances desta
maravilhosa
vertente de
assistência das
equipes
desencarnadas,
resguardava a
mim mesma,
somente, tais
dúvidas, de vez
que a presença
do querido Chico
naqueles fatos
notáveis impunha
natural
reverência,
credibilidade e
respeito.
Apostava, assim,
na minha
limitação de
entendimentos
como razão maior
daqueles
eventuais pontos
obscuros à minha
compreensão, e,
com base nisso,
seguia com
tranquilidade
meus dias.
Atitude
certamente
inspirada pelos
meus mentores
diretos e
assistentes
espirituais!
Porque, foi a
partir da
leitura do
mencionado
artigo
equivocado na
web, que enfim
lancei, com
fervor, minhas
mentalizações e
diálogos para os
amigos habituais
da
espiritualidade.
Roguei deles que
enfim fossem
clarificados ao
meu espírito
aqueles
questionamentos
antigos,
novamente
realçados a
partir da
leitura daquele
texto de
procedência
duvidosa – se
possível fosse,
com dados
recentes,
confiáveis, de
tais eventos que
sabia restritos
no universo das
Casas espíritas,
em razão do que
entendo ser
necessário
esperar com
paciência o
merecimento para
participar ou
testemunhar a
algum deles.
Passados alguns
dias, como
sempre acontece,
o amparo que
nunca nos falta
não se fez
demorar!
Impôs-se,
definitivo,
inquestionável,
através do
acesso natural
que me foi
proporcionado à
leitura de uma
obra, de autoria
para mim
desconhecida:
A Vida Além da
Vida, do
jornalista Ronie
Lima, narrando
seus estudos
aprofundados
deste tema e
vivências
adquiridas no
trabalho sublime
- dádiva! - do
respeitável
Lar de Frei Luis,
no Rio de
Janeiro, e ao
qual já recorri,
inúmeras vezes,
à assistência a
distância de
suas falanges
médicas
desencarnadas
sob o comando do
emérito Dr.
Frederick von
Stein!
Impossível
questionar a
idoneidade dos
relatos do
abnegado
jornalista, hoje
empenhado nas
atividades
daquele belo
oásis de
trabalhos
espirituais!
Porque, a par de
me sanar os
últimos e
maiores
questionamentos
e dilemas sobre
o universo das
materializações
(os véus, por
exemplo, em
verdade, são
medida de
profilaxia
indispensável
para evitar que
possíveis
miasmas
astralinos
atinjam o
Espírito
materializado e,
por tabela, o
médium em transe
na cabine, de
onde e a ele se
liga!), ainda
vem me
oferecendo um
estudo completo,
minucioso e
aprofundado dos
fenômenos, desde
os séculos
findos, quando
das experiências
consagradas de
cientistas
renomados como
William Crookes!
Inclusive,
temos, na capa
de sua segunda
obra, Médicos
do Espaço, a
bela foto do
Espírito de
Frederick Von
Stein
materializado;
as narrativas a
respeito de Luiz
da Rocha Lima,
primeiro
presidente e
fundador do Lar
de Frei Luiz,
bem como a
história
fascinante deste
médico!
De fato,
resposta mais
completa – com
tantos e tão
coerentes dados,
ricos de
minúcias
explicativas,
tanto da parte
das falanges
invisíveis
presentes nos
trabalhos,
quanto da equipe
encarnada
responsável
pelas sessões, e
de resto,
recentes, em
fartura de
casuística como
embasamento
comprobatório –
não seria
possível da
parte dos
mentores
adoráveis que ao
longo dos anos
assistem meus
próprios
trabalhos na
literatura
mediúnica,
amparando meus
dilemas, dúvidas
e eventuais
esmorecimentos!
E, se ainda
agora suspiro
intimamente –
como qualquer
estudioso e
trabalhador
sincero das
lides espíritas
– pela graça de
ser submetida
aos cuidados das
falanges
materializadas
da venerável
Casa espírita
sita em
Jacarepaguá, no
entanto sou
cônscia de que
as suas
prioridades
visam primeiro
os carentes, os
mais
necessitados.
Mas permanecem
intactos em meu
coração o
entusiasmo, o
profundo
agradecimento a
endereços
espíritas desta
altitude -
portos seguros
de tantos
desvalidos do
espírito e
desalentados do
corpo! - bem
como ao lúcido
Ronie Lima, de
cujas obras
venho obtendo
tanto lume,
tanto renovado
ânimo pelas
coisas da Vida
Maior!
A fé,
robustecida,
pela equipe
médica do Dr.
Frederick Stein,
pois que já me
valeu outrora em
horas de grande
preocupação com
a saúde, mesmo
que do âmbito da
invisibilidade,
e na intimidade
de minha
residência, nos
atendimentos a
distância
promovidos pela
Casa! Na
intercessão
clara no corpo
físico – nítida,
inequívoca! – e,
mais que tudo,
na melhora
pronta,
surpreendente,
para o mal que
durante um ano
inteiro não
havia sido
sanado, nem com
o uso intensivo
de antibióticos!
Grata, Dr.
Frederick!