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Clássicos do Espiritismo
Ano 4 - N° 169 - 1º de Agosto de 2010
ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Tesouro dos Espíritas

Miguel Vives y Vives

(Parte 11)

Continuamos a apresentar o estudo do clássico O Tesouro dos Espíritas, de Miguel Vives y Vives, que será aqui estudado em 16 partes, com base na tradução de J. Herculano Pires, conforme a 6a edição publicada pela Edicel.

Questões preliminares

A. Como deveremos agir se as angústias da vida nos perseguirem?

Primeiramente, não olvidemos as palavras do Mestre: Bem-aventurados os que sofrem, pois deles será o Reino dos Céus, lembrando que a existência terrena não é mais do que um sopro, um período curtíssimo de nossa existência universal, e que, pelos dias e noites que sofrermos na Terra, teremos mil anos de repouso e felicidade. Ao irmão angustiado pela tentação, aconselha-se ainda que procure um confrade digno de confiança que possa ouvi-lo e ajudá-lo. As pessoas consultadas podem ser o diretor do Centro ou o dirigente das reuniões,  os quais deverão ser prudentes, misericordiosos, caritativos, meigos no falar e no agir, capazes de toda a abnegação, amando a Deus e submissos ao Senhor e às suas leis. (O Tesouro dos Espíritas, 1ª Parte, Guia Prático para a Vida Espírita, pp. 136 a 138.)

B. Em que nível evolutivo nós, os espíritas, nos encontramos?

Segundo Miguel Vives, nós estamos ainda no nível comum das criaturas. Primeiro, dominou-nos o instinto; depois, as paixões; logo, os vícios; e através de grandes lutas chegamos a merecer que nos contassem no Espiritismo. Temos, porém, de considerar que do instinto, das paixões e dos vícios sobraram-nos resíduos, que teremos de erradicar, para podermos possuir este tesouro. “É preciso – disse Miguel Vives – acentuar isto, porque nem todos estão em condições de compreender o Espiritismo, e menos ainda de praticá-lo.” (Obra citada, pp. 141 e 142.)

C. Em face de alguma paixão ou vício que nos pode levar à queda, como proceder?

Diante dessa situação, teremos de ser valentes e cortá-los pela raiz, porque mais vale sofrer muito para aniquilar um vício e adquirir uma virtude do que nada sofrer dando rédeas à paixão. Aqui está o trabalho de gigante do espírita, porque, quando quer enfrentar o passado, o espírito do mal resiste e tudo faz para não deixar escapar a presa, valendo-se de todos os meios, até mesmo dos sonhos, para emboscá-lo. (Obra citada, pp. 144 e 145.)

Texto para leitura 

126. Se assim fizermos, poderemos repetir as palavras de um grande escritor da antiguidade: Quando resistimos à tentação, ela é a formiga do leão; mas quando nos entregamos, ela é o leão da formiga; sejamos sempre o leão e a tentação, a formiga, que nada teremos a temer. (P. 135)

127. Se algum dia as angústias da vida nos perseguirem, não olvidemos as palavras do Mestre: Bem-aventurados os que sofrem, pois deles será o Reino dos Céus, lembrando que a existência terrena não é mais do que um sopro, um período curtíssimo de nossa existência universal, e que, pelos dias e as noites que sofrermos na Terra, teremos mil anos de repouso e felicidade. (P. 136)

128. Ao irmão angustiado pela tentação, aconselha-se ainda que procure um confrade digno de confiança que possa ouvi-lo e ajudá-lo. As pessoas consultadas podem ser o diretor do Centro ou o dirigente das reuniões,  os quais deverão ser prudentes, misericordiosos, caritativos, meigos no falar e no agir, capazes de toda a abnegação, amando a Deus e submissos ao Senhor e às suas leis. Para isso, é necessário haver entre os espíritas pessoas experientes na prática das virtudes, da caridade, do amor ao próximo, da adoração ao Pai e da veneração ao Senhor, porque só assim esses irmãos terão luz suficiente para atender o necessitado da orientação buscada. (PP. 137 e 138)

129. Para que todos sejamos felizes, temos de ajustar-nos à lei, à harmonia e à ordem; dessa maneira, para onde formos, levaremos ordem e harmonia e os que viverem conosco levarão harmonia e ordem, e assim seremos felizes. (P. 141)

130. A lei divina e universal está demonstrada e explicada pelo Espiritismo; por isso dizemos: Nós, espíritas, temos um tesouro em nossas mãos.  “É preciso acentuar isto - diz Miguel Vives -,  porque nem todos  estão  em condições  de  compreender o Espiritismo, e menos ainda de praticá-lo.” (P. 141)

131. Nós, os espíritas, estamos ainda no nível comum das criaturas. Primeiro, dominou-nos o instinto; depois, as paixões; logo, os vícios; e através de grandes lutas chegamos a merecer que nos contassem no Espiritismo. Temos, porém, de considerar que do instinto, das paixões e dos vícios sobraram-nos resíduos, que teremos de erradicar, para podermos possuir este tesouro. (P. 142)

132. O caminho que pode levar-nos à realização do progresso e à felicidade é o Espiritismo, que nos alforria de todas as dúvidas, liberta-nos de todos os erros, ilumina-nos a inteligência e fortalece-nos o espírito na luta contra toda a preocupação. Se o espírita não for indolente, pode realizar tudo quanto deseja para o seu bem. (PP. 142 e 143)

133. A extinção completa dos resíduos que nos ficaram dos instintos, das paixões e dos vícios é um trabalho de gigante. É por isso que todo espírita deve estudar-se a si mesmo, para conhecer-se, o que não é muito fácil. (P. 143)

134. O espírita deve observar se facilmente se ofende por qualquer contrariedade ou palavra que o mortifique. Se isso acontece, é que o amor-próprio desmedido, sinônimo de vaidade, está enraizado em seu espírito. Deve então dirigir toda a atenção em pôr às claras essa tendência ou instinto e, a seguir, submeter-se às humilhações, evitando que estas o magoem, prosseguindo na prática até aprender a sofrer desprezos e desenganos sem perder a serenidade. (P. 143)

135. Se o espírita sente que possui alguma paixão ou vício que o pode levar à queda, terá de ser valente e, mesmo que lhe custe a vida, terá de cortá-lo pela raiz, porque mais vale sofrer muito para aniquilar um vício e adquirir uma virtude do que nada sofrer dando rédeas à paixão. Aqui está o trabalho de gigante do espírita, porque, quando quer enfrentar o passado, o espírito do mal resiste e tudo faz para não deixar escapar a presa, valendo-se de todos os meios, até mesmo dos sonhos, para emboscá-lo. (P. 144)

136. Quanto aos pequenos defeitos e dificuldades da vida, vale muito a prática constante da virtude, da abnegação e da caridade. Como sabemos, o espírita não deve ser impertinente, nem ter mau gênio, nem ser precipitado, nem murmurar, mas há de ser paciente, saber perdoar as faltas alheias, amável, serviçal e procurar o bem de seus subordinados. (P. 145)

137. Deve, assim, criar uma auréola de boa influência e de confiança, consolar os que sofrem, até onde suas forças o permitam, para o que será indispensável a proteção dos Benfeitores espirituais, de cuja ajuda não podemos duvidar. (PP. 145 e 146) (Continua na próxima edição.)



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita