GERSON SIMÕES
MONTEIRO
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro,
RJ (Brasil)
Perdoar é
difícil,
mas não
é impossível
De fato, perdoar
não é uma coisa
muito fácil,
mas, também, não
é nada
impossível.
Quem perdoa é
humilde de
coração. É sinal
de que entendeu
a mensagem de
Jesus, pois o
Seu maior
exemplo neste
mundo foi dado
no alto da cruz,
ao rogar para
seus algozes:
“Pai,
perdoa-lhes,
porque não sabem
o que fazem”. E
mais, o perdão
evita doenças,
porque a mágoa
contra alguém é
o gerador de
muitas doenças
físicas e
mentais, além da
obsessão, pois
os pensamentos
doentios atraem
Espíritos
malévolos. Foi
por isso que
Jesus
aconselhou-nos a
perdoar setenta
vezes sete cada
ofensa recebida,
ou seja,
infinitamente.
Curioso que, em
matéria de
perdão, você já
deve ter ouvido
alguém dizer que
perdoa, mas não
quer ver nunca
mais o inimigo à
sua frente, e
ainda completa:
“nem que ele
venha pintado de
amarelo”.
Outro perdão
esquisito: “Eu
já esqueci o que
ela me fez, mas
se ela vier
andando na minha
direção, eu
atravesso a rua
na mesma hora”.
Outro: “Eu te
perdoo, mas o
mal que tu me
fizeste eu
entrego a Deus”.
E diz isso entre
os dentes, com
rancor,
esperando que
Deus se vingue
em nome dela,
como se Ele
fosse vingativo.
Pelo visto, há
duas maneiras de
perdoar: o
perdão dos
lábios e o
perdão do
coração. Segundo
Paulo, apóstolo,
em uma mensagem
em “O Evangelho
segundo o
Espiritismo”,
muitas pessoas
dizem “Eu lhes
perdoo”, com
relação aos seus
adversários,
“mas por dentro
ficam alegres
com o mal que
eles sofrem, e
acrescentam que
eles têm o que
merecem”.
O perdão
recomendado no
Evangelho de
Jesus é aquele
que esquece
completamente as
ofensas
recebidas.
O verdadeiro
perdão se
reconhece muito
mais pelos atos
do que pelas
palavras, como,
por exemplo,
ajudar o inimigo
quando ele
precisar de
auxílio. Isso é
perdão!
Agora, se
queremos
implantar a paz
no mundo, e
construir a
nossa paz
interior, não
guardemos
ressentimentos
contra quem quer
que seja. Ora,
se ninguém
guarda lixo
dentro de casa,
por isso mesmo,
não guardemos o
lixo dos
sentimentos
inferiores
dentro de nossas
almas. Enfim,
quem perdoa é
inteligente:
vive em paz! Cá
pra nós, põe
inteligência
nisso!