FERNANDA LEITE BIÃO
fernandabiao9@hotmail.com
Belo Horizonte,
Minas Gerais
(Brasil)
O desenvolver da
doçura
A vida é um
processo
contínuo de
florescimento e
crescimento.
Semelhante ao
desenvolvimento
de uma planta,
também nós,
humanos, já
fomos a semente
em terra fértil,
esperando o
momento de
ensaiar os
primeiros
movimentos, para
apontar fora da
dimensão
mãe-terra.
Em constantes
possibilidades
de vir-a-ser,
moldados pelas
experiências e
pelos
atravessamentos
do mundo à nossa
volta, vamos
amadurecendo
lentamente ou
rapidamente, o
que nos permite
maiores
expressões de
doçura ou
amargura, medo
ou coragem, amor
ou ódio.
A doçura é a
expressão da
semente que, ao
seu tempo,
buscou
aproveitar todas
as oportunidades
e aprendizados,
de forma sensata
e sem pressa
para o possível
amadurecimento.
Todas as vezes
que arrancamos o
fruto verde da
árvore da vida,
a possibilidade
é que o seu
sabor não seja o
mesmo, que seu
crescimento seja
precoce e sua
vida um pouco
mais curta.
É preciso
prestar atenção
nos sinais da
própria
existência!
Assim:
Tudo neste mundo
tem seu tempo,
cada coisa tem
sua ocasião.
Há um tempo de
nascer e tempo
de morrer,
tempo de plantar
e tempo de
arrancar,
tempo de matar e
tempo de curar,
tempo de
derrubar e tempo
de construir.
Há tempo de
ficar triste e
tempo de se
alegrar,
tempo de chorar
e tempo de
dançar,
tempo de
espalhar pedras
e tempo de
ajuntá-las,
tempo de abraçar
e tempo de
afastar.
Há tempo de
procurar e tempo
de perder,
tempo de
economizar e
tempo de
desperdiçar,
tempo de rasgar
e tempo de
remendar,
tempo de ficar
calado e tempo
de falar.
Há tempo de amar
e tempo de
odiar,
tempo de guerra
e tempo de paz.