WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
No momento da
morte
do corpo
– No momento da
morte, qual é o
sentimento que
domina na
maioria dos
homens: a
dúvida, o medo
ou a esperança?
“A dúvida para
os cépticos
endurecidos, o
medo para os
culpados e a
esperança para
os homens de
bem.”
(Questão 691, de
“O Livro dos
Espíritos” –
Allan Kardec.)
Não temos
qualquer dúvida
de que somos
Espíritos
imortais a
caminho da
perfeição, mas,
no momento,
estamos vivendo
aqui na Terra,
vestindo um
corpo carnal que
um dia
desaparecerá.
Sendo essa
realidade
inconteste
precisamos
refletir sobre
esse momento,
isto é, sobre o
instante de
deixarmos a vida
física, que é
passageira, para
o retorno à vida
espiritual,
essa, sim,
definitiva.
Queiramos ou
não, acreditemos
ou não, nada
mudará o roteiro
das leis
universais, pois
que as mesmas
foram
instituídas por
Deus, nosso Pai
de eterna
bondade, que
deliberou com
sabedoria,
obviamente, sem
precisar
consultar a
opinião dos
homens.
Assim sendo,
mais cedo ou
mais tarde, fora
da matéria nos
defrontaremos
com a nossa
própria
consciência. E
como nela está
escrita a Lei
Deus (questão
621, de “O Livro
dos Espíritos),
teremos a
oportunidade de
nos alegrar com
tudo que fizemos
ou de nos
entristecer com
as deliberações
tomadas ao longo
da vida. Sem
dúvida nenhuma,
somos totalmente
responsáveis
pelos nossos
atos.
Então, no
momento da
morte, a
criatura
céptica,
descrente e
endurecida
estará envolta
pela dúvida,
pois que, em não
sabendo como
direcionar seus
dias, por certo
não saberá
também como a
vida seguirá,
uma vez que se
reconhecerá
viva, fora do
corpo.
Já o culpado,
sabendo que agiu
na contramão da
lógica e bom
senso,
disseminando
dores e
sofrimentos,
pela lei de
causa e efeito e
de ação e
reação, terá
certeza de que
responderá pelos
prejuízos
causados, daí o
medo pelo que
poderá vir.
O homem de bem,
aquele que viveu
distribuindo
ações e
comportamentos
que puderam, de
alguma forma,
promover
benefícios aos
irmãos do
caminho, que
semeou o bem
sempre que pôde
e procurou não
prejudicar quem
quer que fosse,
terá motivos de
imensas
esperanças, pois
que, conhecendo
a máxima: “é
dando que se
recebe”
(Francisco de
Assis), terá
plenas
convicções de
que o bem
ofertado trará o
bem de retorno.
Ciente dessa
assertiva,
caberá a cada
ser humano
planejar seu
retorno à
verdadeira vida.
O livre-arbítrio
faculta a cada
um o direito de
escolha, apenas
cabendo
compreender que
responderá pelo
que decidir.
E os chamamentos
para uma vida
digna,
participativa e
voltada para a
prosperidade
geral estão por
toda parte.
Ninguém, por
certo, poderá
alegar
ignorância ou
dizer que
não sabia como
agir
corretamente.
A mesma força e
intensidade que
se usam para a
prática de ações
infelizes,
nascedouro de
montanhas de
sofrimentos,
mudando de
direção, gerarão
procedimentos
dignos e
salutares
construtores de
oceanos de paz e
serenidade.
Não olvidemos,
então, que por
mais cômoda,
tranquila e
despreocupada
seja a vida na
Terra, ela é
efêmera e
passageira, e
momento chegará
que seu fim será
decretado. Nesse
exato instante,
qual será o
nosso
sentimento: o de
dúvida, de medo
ou de esperança?
Reflitamos....
Ainda estamos no
corpo físico e,
se houver
necessidade de
mudanças na
direção do nosso
comportamento,
ainda há tempo.