ORSON PETER
CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br
Matão, São Paulo
(Brasil)
Como Kardec
recomendou
Como se sabe,
Allan Kardec, na
Codificação da
Doutrina
Espírita,
procedeu com
espírito
investigativo,
utilizando
método
científico de
observação,
comparação, para
expor suas
conclusões e os
resultados com
base na lógica,
no bom senso, e
na
universalidade
dos ensinos,
isto é, na
coerência e
concordância das
informações
recebidas em
diversos
lugares,
simultaneamente
por médiuns
desconhecidos
entre si. Isto
garantiu a
solidez das
revelações e
sempre expondo
tudo à luz do
raciocínio.
Esse sábio
critério
utilizado pelo
Codificador, que
igualmente
afirmou que
quando alguma
informação
contrariasse as
conquistas da
ciência,
deveríamos
abandonar esse
ponto e ficar
com a ciência,
ao mesmo tempo
em que deveremos
incorporar ao
conhecimento as
mesmas
conquistas
científicas, é
insuperável,
pois que a
ciência, ao
longo do tempo,
somente tem
confirmado o que
a Doutrina
Espírita contém
em seus
fundamentos.
Eis que o
pesquisador
Dermeval
Carinhana Jr.,
de Campinas,
integrante da
ADE – Associação
dos Divulgadores
do Espiritismo e
do portal
www.radioespirita.org.br,
fez como
recomendou
Kardec.
No belo livro
Confrontando a
Razão,
assinado por
Cairbar Schutel
e editado pela
Mythos, na
psicografia de
Alaor Borges
Jr., Carinhana
comentou
capítulo por
capítulo (são
capítulos bem
compactos no
conhecido estilo
daquele autor
que, quando
encarnado,
publicou obras
de alto nível
doutrinário),
analisando o
conteúdo
psicografado e
formando uma
obra de
referência para
estudo e
pesquisa do
Espiritismo.
Buscando na
fonte da
Codificação e da
Revista
Espírita,
nos argumentos
apresentados
para comentar os
capítulos
psicografados,
Dermeval faz um
autêntico curso
de Espiritismo,
em seu caráter
doutrinário de
buscar as causas
de determinadas
afirmações e sua
coerência com a
realidade do
espírito
imortal, nas
considerações
apresentadas
pelo Espírito
autor.
Ficou mesmo uma
obra empolgante.
Toda a grandeza
dos textos do
Codificador,
tanto na visão
do Espírito
autor, como na
análise
doutrinária de
Carinhana,
formou uma obra
de referência,
pelas
indicações,
pelas pequenas
transcrições que
embasam os
argumentos e
comentários,
como igualmente
pela
oportunidade de
compreender
ainda mais os
fundamentos
doutrinários e
os critérios do
Codificador.
Isso tudo sem
falar, é lógico,
na consistência
do texto
psicografado que
forma o livro.
Tenho que
indicar a obra.
Não posso
calar-me. O
leitor vai se
surpreender,
pois que o livro
oferece material
para exaltar
ainda mais a
obra de Kardec,
sem deixar de
novamente causar
imensa admiração
pelo pensamento
lúcido de
Cairbar, na
fidelidade e
sintonia do
médium, como
pela solidez da
argumentação de
Dermeval.
Desejo indicá-lo
para todo o
movimento
espírita, com
toda ênfase.