ALTAMIRANDO
CARNEIRO
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São Paulo, SP
(Brasil)
Nossas
marcas
Amemo-nos,
como Joana D’Arc amou a
França e como
Jesus
amou a Humanidade
Na Epístola aos Gálatas
(6: 17), Paulo diz:
“Desde agora ninguém me
moleste, porque trago no
meu corpo as marcas do
Senhor Jesus”.
Assim, no capítulo 8 do
livro Vinha
de Luz (FEB), psicografado
por Francisco Cândido
Xavier, Emmanuel explica
que todas as realizações
humanas possuem marca
própria: casa, livros,
artigos, medicamentos.
Com este
raciocínio,
conscientizamo-nos de
que Jesus, o Espírito de
maior elevação que veio
à Terra, deixou-nos os
seus sinais, a sua
própria marca, que deve
ser evidenciada não
apenas numa simples
cruz, mas nos
ensinamentos e exemplos
luminosos que Ele nos
deixou.
Emmanuel enfatiza:
“Jesus forneceu padrões
educativos em todas as
particularidades da sua
passagem pelo mundo. O
Evangelho no-lo
apresenta nos mais
diversos quadros, junto
ao trabalho, à
simplicidade, ao pecado,
à pobreza, à alegria, à
dor, à glorificação e ao
martírio. Sua atitude,
em cada posição da vida,
assinalou um traço novo
de conduta para os
aprendizes”.
Nós, seus discípulos,
se aproveitarmos com
sabedoria cada instante
de nossa vida terrena,
no uso dos objetos
transitórios, por certo
que usaremos da mesma
medida, quanto no que se
refere aos assuntos
referentes à vida
eterna.
O verdadeiro cristão, e,
por conseguinte, o
verdadeiro espírita, há
que nortear-se por uma
vida de exemplos
vivificantes, vigiando
sempre os seus
pensamentos e caminhando
por caminhos retos, que
lhe descortinem, sempre,
uma senda de luz.
“Todos os dias,
portanto, o discípulo
pode encontrar recursos
de salientar suas ações
mais comuns com os
registros de Jesus”,
observa Emmanuel.
E nos recomenda:
“Quando termine cada
dia, passa em revista as
pequeninas experiências
que partilhaste na
estrada vulgar. Observa
os sinais com que
assinalaste os teus
atos, recordando que a
marca do Cristo é,
fundamentalmente, aquela
do sacrifício de si
mesmo para o bem de
todos”.
Portanto, façamos da
nossa vida um roteiro de
luz. Renovemo-nos.
Amemo-nos, como Joana D’Arc
amou a França e como
Jesus amou a Humanidade.
“Feliz aquele que ama,
porque não conhece
as angústias da alma,
nem as do corpo! Seus
pés são leves, e ele
vive como transportado
fora de si mesmo. Quando
Jesus pronunciou esta
palavra divina – amor –
fez estremecerem os
povos, e os mártires,
ébrios de esperança,
desceram ao circo.” (O
Evangelho segundo o
Espiritismo (Edições
FEESP, capítulo XI, item
8.)