Compromisso com
Jesus através
da Doutrina
Espírita
Onde esteja o
ponto
vulnerável, aí
estará o estopim
para a implosão
das realizações
“(...) A
transitoriedade da indumentária
física é convite
à reflexão em
torno dos
objetivos
essenciais da
vida.”
-
Eurípedes
Barsanulfo.
Segundo o nobre
mentor Eurípedes Barsanulfo
1,
“(...) Quem
assume
compromisso com
Jesus através da
Revelação
Espírita não se
pode permitir o
luxo de O
abandonar na
curva do
caminho, e
seguir a sós,
soberbo quão
dominador,
porque a morte o
aguarda no
próximo trecho
da viagem e o
surpreenderá
conforme se
encontra, e não,
como se dará
conta do quanto
deveria estar
melhor mais
tarde...
A
transitoriedade
da indumentária
física é convite
à reflexão em
torno dos
objetivos
essenciais da
vida que, a cada
momento, altera
o rumo do
viajante de
acordo com o
comportamento a
que se entrega.
Ninguém se
iluda, nem
tampouco iluda
aos demais. A
consciência, por
mais se demore
anestesiada,
sempre desperta
com rigor,
convidando o ser
ao ajustamento
moral e à
regularização
dos equívocos
deixados no
trajeto
percorrido.
Todos quantos
aqui nos
encontramos
reunidos
conhecemos a
dificuldade do
trânsito físico,
porque já o
vivenciamos
diversas vezes,
e ainda o temos
vivo na memória
e nos
testemunhos a
que fomos
convocados.
Ninguém esteve
ou está na Terra
em regime de
exceção.
Louvemos as
dificuldades e
as provas que
nos estimularam
ao avanço e à
conquista da
paz”.
Atentemos,
agora, nas
sábias palavras
de Irmã Angélica:
“(...) Filhos
queridos!...
Ao ontem de
sombras e de
ódios sucede-se
o amanhã de luz;
ao passado de
sofrimento e
malquerenças
sobrepõe-se o
futuro de
ternura e
realizações
edificantes.
Tudo agora são
promessas, que
lhes cumpre
transformar em
felizes
realizações.
Surge um dia
superior e
diferente que
deve ser vivido
em clima de amor
sob a tutela do
bem, a ser
incorporado ao
dia-a-dia de
cada um em
particular e de
todos em geral.
Não ficarão
indenes às lutas
nem viverão em
regime de
exceção nas
batalhas de
crescimento para
Deus. Virão,
como é natural,
os mais difíceis
períodos,
porquanto,
agora, já se
encontram
armados com os
recursos
necessários para
que sejam
enfrentadas as
dificuldades
maiores.
Não se recusem
ao serviço do
Cristo pelo bem
de vocês
próprios. Todos
sabem das
tarefas que
devem executar.
O Livro da Vida,
no qual estão os
feitos e as
orientações do
Crucificado sem
culpa, deverá
constituir-lhes
o roteiro,
conforme as
elevadas
interpretações
de Allan Kardec,
o Embaixador que
foi enviado para
restaurar-Lhe a
autenticidade e
pureza...
Vivenciem o amor
e o serviço de
elevação
pessoal, passo
primeiro para a
libertação
geral. Não
temam nunca,
qualquer que
seja a situação.
O medo é inimigo
da paz.
Estabeleçam
metas próximas
de realização,
até alcançarem,
passo a passo, a
grande meta, que
é a felicidade.
Evitem o
fermento da
maledicência, em
seus
cometimentos
redentores.
O mal que lhes
façam, não
mereça
comentários, a
fim de que não
resultem, por
sua vez, em
males maiores.
Apoiem-se na
oração e no
trabalho. A
paisagem mental
luarizada pela
prece e o
sentimento
vinculado ao
dever, no
serviço, podem
ser sitiados
pelas forças da
obsessão, mas
nunca tombarão
nas mãos dos
pertinazes
perseguidores.
Ajudem-se em
todas as
situações.
Quando os
companheiros não
se auxiliam
reciprocamente
no clã íntimo, é
certo que não
poderão
participar da
solidariedade
que abrange o
programa de
todas as
criaturas
humanas.
A sua força
reside na sua
fraqueza. Onde
esteja o ponto
vulnerável, aí
estará a brecha
perigosa para a
implosão
destrutiva das
realizações.
A volúpia do
sexo, do
dinheiro, do
prazer e os
sequazes da
vaidade, do
orgulho, da
violência, ao
lado do amor
próprio e da
insensatez,
devem merecer
mais amplos
recursos de
cuidados e
precauções para
combatê-los.
Tenham cautela
com a lascívia e
a concupiscência
sempre em voga!
Muitas almas
doentes lhes
pedirão apoio,
na sua demência
e desvario, em
nome de uma
ternura e de um
afeto que são
desequilíbrios.
Resguardem-se no
pudor e no
comedimento,
evitando, por
outra forma, de
estimular, de
inspirar e de
sustentar as
paixões
dissolventes que
grassam e vencem
muitos que lhes
tombam nas
malhas.
Estão chamados
ao bom combate,
ao labutar do
bem operante
contra o mal
desagregador que
ainda predomina
nas criaturas.
O pão do
espírito será
recebido na
libertadora
Doutrina que
abraçam e que
deve ser
conduzida com
dignidade e
sacrifício.
Somos filhos da
luz. Vivamos,
todos, portanto,
em claridade
eterna”.