Suely Caldas
Schubert:
“O ser humano,
se seguir a
proposta de
Jesus,
construirá
a sua
felicidade”
A escritora e
conferencista
mineira,
radicada em Juiz
de Fora, retorna
ao Rio Grande do
Sul e cumpre
ali, no período
de sete dias,
uma extensa
programação
Suely Caldas
Schubert,
médium,
escritora e
conferencista
renomada, esteve
em atividade
doutrinária no
Rio Grande do
Sul na primeira
quinzena do
corrente mês de
outubro,
oportunidade em
que visitou – no
período de 7 a
12 de outubro –,
a serviço da
divulgação
espírita, os
municípios de
Alvorada, Novo
Hamburgo, Santa
Cruz do Sul,
Tapes e Porto
Alegre
(fotos).
Depois dos
compromissos na
Capital, ela se
dirigiu à cidade
de Torres, onde
se localiza um
dos mais
importantes
balneários do
Estado, e ali,
nos dias 13 e
14, concluiu
mais essa
jornada de
conferências
espíritas em
cidades gaúchas.
Reencarnação: A
verdade que não
quer calar
foi o tema da
palestra em
Alvorada
No dia 7 de
outubro, em
Alvorada, Suely
iniciou as suas
atividades
comparecendo à
11ª Feira do
Livro de
Alvorada,
realizada de 6 a
10 de outubro
tendo por lema:
Ler e pensar,
é só começar!
Antes de
conceder
inúmeros
autógrafos, a
autora do livro
Mentes
Interconectadas
e a Lei de
Atração, seu
mais recente
lançamento,
expôs
sucintamente o
conteúdo desse
lançamento e dos
livros
Testemunhos de
Chico Xavier
e Os Poderes
da Mente,
também de sua
autoria.
Finalizada a
atividade na 11ª
Feira do Livro, Láudio Borba,
presidente da
Sociedade
Espírita Simão
Pedro, situada
na Rua Maria do
Carmo Garcia,
305, conduziu a
expositora até a
sede, onde, com
a amabilidade
que lhe é
característica,
Suely proferiu a
conferência
intitulada
Reencarnação: A
verdade que não
quer calar.
As indagações
sobre o passado
– outras
existências –
estão latentes
no povo e a
Doutrina
Espírita tem as
respostas para
essas questões.
Assim Suely
iniciou a
abordagem do
tema. Citou, em
minúcias, o
encontro de
Nicodemos com
Jesus, e os
acontecimentos
no monte Tabor,
testemunhados
por Pedro, Tiago
e João, a quem
Jesus pediu que
mantivessem em
segredo o que
tinham visto.
Seu trabalho foi
alicerçado nos
livros O
Problema do Ser,
do Destino e da
Dor , de
Léon Denis;
O Livro dos
Espíritos,
de Allan Kardec;
O Espírito da
Verdade, de
Espíritos
Diversos/Chico
Xavier e Waldo
Vieira; e
Plenitude,
de Joanna de
Ângelis/Divaldo
Franco.
Cumpre destacar
a seguinte
análise da
expositora: O
Espírito
reencarna para
continuar o que
começou;
consertar o que
destruiu;
transformar o
ódio em amor;
devolver à vida
o que tomou
injustamente;
aprender o que
não aprendeu;
redimir-se dos
erros cometidos;
aprimorar
sentimentos;
desenvolver
outras
potencialidades;
evoluir; e ser
feliz.
Concluindo,
afirmou que uma
única existência
física não
proporciona a
ninguém alcançar
todos esses
objetivos.
Prosseguindo,
Suely afirmou
que o Espírito
necessita
experimentar
existências em
meios diversos,
tais como: as
provas da
pobreza e da
riqueza;
aprender a
obedecer e a
mandar; vidas
obscuras de
trabalho e
privações; a
abastança e a
fartura; o poder
e a fama; em
meio à cultura
ou não; em
contato com a
arte e a beleza;
entre outras
experiências.
Eis por que o
Espiritismo nos
pergunta: “Não
julgas que já é
tempo de
renovar?”
Com o público
sempre atento,
Suely Schubert
apresentou as
regras que regem
o retorno do
Espírito à vida
física. São
elas: atração e
afinidade; os
antecedentes do
Espírito;
dívidas morais;
afeições;
méritos e
deméritos; e o
novo papel que
irá exercer.
Daí, ressalta a
expositora,
surgem as
preferências e
necessidades por
escolha do sexo,
raça, nação etc.
A reencarnação é
uma realidade
lógica, clara,
insofismável, e
atesta não só a
bondade divina,
a sua justiça e
misericórdia,
mas também a sua
inteligência
suprema.
|
|
Conferência em Tapes-RS |
|
|
Homenagem em Tapes-RS |
|
|
Palestra em Novo Hamburgo |
|
|
Público em Novo Hamburgo |
|
|
Seminário na Câmara de Vereadores |
|
|
Seminário em Santa Cruz do Sul |
|
|
Seminário em Porto Alegre |
|
|
Momento de autógrafos em Porto Alegre |
|
|
Palestra na Simão Pedro |
|
Momento de autógrafos na Feira do
Livro de Alvorada-RS |
|
|
A leveza e
profundidade da
exposição
proferida por
Suely fizeram
com que o
público
permanecesse
expectante, para
ouvir, no
encerramento, o
ensino do
Cristo,
registrado por
Mateus, cap. XI,
vv. 28 a 30:
Vinde a mim,
todos vós que
estais aflitos e
sobrecarregados,
que eu vos
aliviarei. Tomai
sobre vós o meu
jugo e aprendei
comigo que sou
brando e humilde
de coração e
achareis repouso
para vossas
almas, pois é
suave o meu jugo
e leve o meu
fardo. |
Concluído o
trabalho, Suely
concedeu vários
autógrafos,
recebendo o
cumprimento de
todos os que a
procuraram para
breve troca de
palavras.
Em Novo Hamburgo,
Suely abordou o
tema Mentes
Interconectadas
e a Lei de
Atração
Em 8 de outubro,
na Sociedade
Espírita Fé, Luz
e Caridade, da
cidade de Novo
Hamburgo, a
conferencista
expôs o tema
Mentes
Interconectadas
e a Lei de
Atração, que
leva o mesmo
nome de seu mais
recente
lançamento
literário.
Esta obra tem o
propósito de
responder aos
seguintes
questionamentos:
O que fazemos
aqui neste
planeta? O que
eu faço
repercute, de
alguma forma, no
Universo? E o
que fazem os
demais seres
humanos me
atinge? Há uma
nova maneira de
pensar a vida? O
que é a
telepatia e o
que é a
clarividência,
afinal? Como
explicar a psicometria e a
atividade
psíquica nos
sonhos? O que é
a consciência?
Posso ter uma
conexão com a
mente divina? E
o amor, qual a
sua importância
no Universo?
O leitor atento
encontrará
esclarecimentos
sobre estas e
outras questões.
Suely Caldas
Schubert
apresenta, em
exposição
simples e ao
mesmo tempo
profunda, que
lhe são
peculiares, uma
visão acerca da
ciência e da
Espiritualidade,
com base em
algumas das mais
modernas teorias
que abordam a
transcendência
da vida e
propõem, em
definitivo, uma
mudança do
paradigma
cartesiano e de
seus postulados
materialistas.
A autora,
igualmente,
enfoca alguns
dos princípios
básicos da
física quântica,
que abrem novas
perspectivas
para o
conhecimento
humano e que
evidenciam, a
partir da
constatação de
que há em todo o
Universo uma
fantástica teia
cósmica, um
entrelaçamento
que une todos os
seres e todas as
coisas.
Pelas páginas de
Mentes
Interconectadas
e a Lei de
Atração
desfilam o
pensamento de
alguns dos mais
famosos físicos
quânticos,
escritores e
pesquisadores.
São mais de
nove. Ao lado
destes, trazendo
o pensamento
espírita, estão
Allan Kardec,
Léon Denis,
Ernesto Bozzano,
Hermínio
Miranda, Jorge
Andréa e os
autores
espirituais
Joanna de Ângelis,
Emmanuel, André
Luiz, entre
outros.
Suely afirmou
que o amor é
a lei de atração
para os seres
vivos e
organizados
e que a
atração é a lei
do amor para a
matéria
inorgânica,
conforme exarado
por São Vicente
de Paulo na
questão 888-a
de O Livro
dos Espíritos.
Com a fluidez
que lhe é
característica,
Suely alicerçou
seus argumentos
no livro Em
Busca da
Verdade, de
Joanna de
Ângelis pela
psicografia de
Divaldo Pereira
Franco, no qual
a autora
espiritual
afirma: O
pensamento não é
produto do
cérebro, mas uma
“emanação” do
Espírito,
ensejando
sofisticados
processos
mentais como:
razão,
discernimento,
memória,
raciocínio
lógico,
capacidade de
apreensão e todo
esse
avançadíssimo
potencial que
nos é próprio e
culmina na
consciência.
Nas palavras de
Allan Kardec
é a ciência do
Infinito,
explicou a nobre
conferencista.
Os conceitos de psicometria,
perispírito,
telepatia,
clarividência,
prece, amor,
entre outros,
foram
brilhantemente
apresentados à
luz da
interconexão da
mente e da lei
de atração.
Desfilaram, na
exposição da
autora mineira,
nomes
respeitáveis e
de mentes
lúcidas, tais
como Allan
Kardec, Léon
Denis, José
Marques
Mesquita,
Hermínio
Miranda, William Denton, Zalmino
Zimmermann e
Ernesto Bozzano.
Suely narrou
alguns fatos que
contribuíram
para um melhor
entendimento
sobre os
conceitos
apresentados.
Mentes
interconectadas
à sublime
atração do Amor
Divino foi a
sentença
derradeira
apresentada pela
escritora de
Minas Gerais,
finalizando a
sua conferência
muito aplaudida.
Após breve
intervalo, Suely
apresentou as
respostas para
as perguntas
formuladas pelo
público. Foram
perguntas
pertinentes e
que demonstraram
o nível de
aceitação e a
busca de
aprofundamentos.
Finalizadas as
respostas, uma
nova e vibrante
salva de palmas
foi o
agradecimento do
público à nobre
e simpática
conferencista.
Qualidade na
Reunião
Mediúnica foi o
tema do
seminário em
Santa Cruz do
Sul
A Sociedade
Espírita A
Caminho da Luz,
de Santa Cruz do
Sul, promoveu o
seminário
Qualidade na
Reunião
Mediúnica,
ministrado por
Suely Caldas
Schubert, no
horário das
14h30 às 18h30
do dia 9 de
outubro de 2010.
Cerca de 300
pessoas,
principalmente
médiuns das
Instituições
Espíritas de
Santa Cruz do
Sul e região,
participaram
ativamente.
Segundo Suely, o
caráter, o eixo
das reuniões
mediúnicas
realizadas por
Allan Kardec,
por ocasião da
codificação da
Doutrina
Espírita, mudou
de investigação
científica para
o de caráter
terapêutico nos
dias atuais,
isto é, a
mediunidade com
Jesus.
Salientou a
conferencista
que na
Introdução de
O Livro dos
Médiuns
Allan Kardec
propôs ações e
atitudes
norteadoras,
tais como:
indicar os meios
de
desenvolvimento
da faculdade
mediúnica;
dirigir-lhe o
emprego de modo
útil, quando
existe; guiar as
pessoas nas suas
observações;
assinalar os
obstáculos por
se tratar de uma
nova ordem de
coisas;
iniciá-las na
maneira de
conversar com os
Espíritos; e
indicar-lhes os
meios de
conseguirem boas
comunicações.
Trouxe para
reflexão as
questões da
homogeneidade e
da qualidade das
reuniões
mediúnicas com o
fito de se obter
resultados
sérios e
verdadeiramente
úteis, conforme
se encontra em
O Livro dos
Médiuns, cap.
29, item 331.
No livro O
Consolador,
questão 372,
Emmanuel
informou que a
sessão espírita
deveria ser uma
cópia fiel do
cenáculo
fraterno,
simples e
humilde do
Tiberíades, em
que o Evangelho
do Senhor fosse
refletido em
espírito e
verdade...
A lei das
manifestações,
encontrada no
livro No
Invisível,
de Léon Denis; a
equipe mediúnica
descrita por
Allan Kardec em
O Livro do
Médiuns, cap.
29, item 341;
a tarefa do
dirigente, as
aptidões básicas
do
dirigente/doutrinador
descritas por
Hermínio
Miranda; a
questão da
entrevista com o
Espírito
comunicante e a
atuação dos
médiuns narrada
por Emmanuel no
livro O
Consolador,
questão 387,
e por Manoel
Philomeno de
Miranda em
Responsabilidade
Mediúnica -
esses assuntos e
as dificuldades
dos médiuns
foram muito bem
explorados pela
conferencista
mineira.
Suely apresentou
os indicativos
para se
identificar os
Espíritos
inferiores e
superiores que
estão exarados
nos 54 itens do
cap. 24
de O Livro
dos Médiuns.
No tocante a
este aspecto,
citou,
literalmente, a
advertência de
Erasto:
Melhor é repelir
dez verdades do
que admitir uma
única falsidade,
uma só teoria
errônea. (O
Livro dos
Médiuns, cap.
20, item 230.)
Sobre as
comunicações
especiais, de
suicidas, de
homicidas, de
obsessores, de
criminosos
cruéis, Suely as
elucidou com
base em
Reencontro com a
Vida, pág. 133,
de Manoel
Philomeno de
Miranda.
Finalizando a
primeira parte
desse brilhante
seminário, Suely
expôs as
conclusões
apresentadas
pelo Projeto
Manoel Philomeno
de Miranda
no livro
Qualidade na
Prática
Mediúnica,
nos seguintes
termos: Uma
reunião
mediúnica de
fins
terapêuticos
movimenta
recursos dos
Mentores
Espirituais,
transcendentes à
compreensão
humana, mais a
contribuição
energética dos
médiuns de
incorporação,
através do
choque anímico,
e mais a
colaboração dos
doutrinadores,
que se utilizam
da energia da
palavra,
reforçada,
quando
necessário, pela
oração, pelo
passe magnético,
pela sugestão
hipnótica e pela
regressão de
memória.
Após breve
intervalo o
trabalho foi
retomado, para
que a nobre e
cativante
conferencista
respondesse às
inúmeras
perguntas que,
pelo seu teor,
inteligência e
perspicácia,
aprofundaram
especificidades,
elevando o nível
de compreensão.
Suely encerrou o
seminário
proferindo o
poema Oração,
de José
Silvério Horta,
constante do
livro Parnaso
de Além-Túmulo,
psicografado
pelo médium
Francisco
Cândido Xavier.
Os aplausos
foram intensos e
demorados.
Traduziram as
emoções e os
agradecimentos
que o público
lhe ofereceu.
Com sua
jovialidade e
grande
disposição,
Suely concedeu,
em seguida,
vários
autógrafos,
sempre trocando
palavras amáveis
e encorajadoras
com aqueles que
se lhe
acercaram.
O outro
seminário em
Santa Cruz do
Sul foi
Desafios
para o
Espiritismo ante
o 3º Milênio
No dia 10 de
outubro, ainda
em Santa Cruz do
Sul, em seu
segundo dia de
atividades nessa
agradável e
hospitaleira
cidade, Suely
apresentou o
seminário
Desafios para o
Espiritismo ante
o 3º Milênio,
encerrando a 3ª
Semana Espírita
promovida pela
União Municipal
Espírita de
Santa Cruz do
Sul, cujo tema
foi: EU, O
ESPIRITISMO E A
PAZ. O
evento foi
realizado no
Plenário da
Câmara de
Vereadores de
Santa Cruz do
Sul, na Rua
Júlio de
Castilhos, 567.
O ser humano,
ante os fatos e
desafios que
experimenta
hodiernamente,
tem a
necessidade de
buscar, de
compreender o
transcendente, a
vida espiritual,
dando um
significado
moral mais
elevado à sua
existência. Para
tanto, Suely
estruturou sua
abordagem
introdutória nas
seguintes
assertivas:
“Na casa de meu
Pai há muitas
moradas; se não
fosse assim eu
vo-lo teria
dito; vou
preparar-vos o
lugar.” (João
14:2)
e “O homem
para auxiliar o
presente é
obrigado a viver
no futuro da
raça.”
(Calderaro - No
Mundo Maior -
André Luiz.)
Desenvolvendo a
temática
proposta, Suely
afirmou que
vivemos o
momento da
transição
planetária. Das
grandes
descobertas da
Antiguidade e
das grandes
invenções do
homem, chegamos
ao nosso tempo.
Este é o tempo
do descobrimento
de um novo/velho
mundo: o das
causas! A
Espiritualidade
superior tem
proporcionado,
como nunca, à
Humanidade
ensinamentos
preciosos. Esta
é a maior de
todas as
descobertas: a
do mundo
espiritual!
Suely, em sua
brilhante
exposição,
inspirou-se em
uma carta de
Francisco
Cândido Xavier
escrita em 31 de
julho de 1946 e
estampada no
livro
Testemunhos de
Chico Xavier,
de sua autoria:
Creio que
estamos numa
hora séria do
Espiritismo no
Brasil. A
Doutrina avançou
muito no terreno
da estatística,
da aceitação.
Precisamos
pensar que 400 a
500 mil pessoas
declararam-se
espíritas no
recenseamento em
1940. Como
atender aos
interesses
pessoais dessa
comunidade tão
grande?
E continua
perguntando
Chico Xavier:
Como dar-lhes o
pão da alma?
Como organizar,
isto é, auxiliar
a organização
dos núcleos
iniciantes? Por
que processo
orientar as
milhares de
almas que
começam,
ajudando-lhes a
manter a
claridade do bom
ânimo? Os
famintos e
sedentos de
consolação e
esclarecimento
chegam em grande
número às nossas
fileiras todos
os dias. Como
ampará-los e
satisfazê-los?
Ante estes
questionamentos
Chico Xavier
reflexionou:
Essas perguntas
dão-me tristeza.
Sei que a obra é
de Jesus, que o
serviço é do
Alto, mas não
ignoramos que os
Mensageiros
Divinos precisam
de mãos humanas.
Diz Emmanuel que
“não pode haver
operação sem
cooperação” e
fico a cismar,
meu caro amigo,
sobre este mundo
enorme de
trabalho com que
somos atualmente
defrontados.
Oferecendo um
momento de
meditação sobre
esses
questionamentos,
Suely discorreu
sobre a missão
do Espiritismo,
que é:
Esclarecer;
consolar;
cristianizar; e
libertar.
Enriqueceu o
assunto com duas
premissas: 1ª)
A vida
continua? e
a 2ª) E se
continua, em que
lugar e onde?
Respondendo com
sua natural
habilidade de
tocar as mentes
que a escutam,
Suely apresentou
as
características
da continuidade
da vida, o lugar
e a
localização,
narradas em o
livro Nosso
Lar,
publicado em
1944, de autoria
do Espírito
André Luiz e
psicografado por
Chico Xavier,
que narra a vida
no mundo
espiritual.
Suely realizou
uma breve
abordagem sobre
o livro Nosso
Lar e sobre
a série de mesmo
nome que
evidencia a
bondade e a
misericórdia
divinas, a
perfeita justiça
divina, a lei de
ação e reação, e
mostra que há
uma destinação
para todos os
seres humanos e
a cada um será
dado segundo
suas obras.
Alicerçou suas
ideias em A
Gênese,
capítulo 18,
itens 3, 4, 7, 9
e 17.
Para identificar
os desafios para
o 3º Milênio,
Suely louvou-se
na proposta
apresentada por
Joanna de
Ângelis,
psicografada por
Divaldo Franco
sob o título
Espiritizar,
Qualificar,
Humanizar, e
no Projeto
Manoel Philomeno
de Miranda que
estampa o
pensamento de
Allan Kardec
para o Centro
Espírita como
sendo: célula
viva e pulsante,
lugar de
trabalho (para
todos), de
solidariedade
(entre todos) e
de tolerância
(para com todos).
O ser humano,
disse Suely, se
seguir a
proposta de
Jesus: Amor a
si mesmo, ao
próximo e a Deus,
construirá a sua
felicidade e os
desafios para o
3º Milênio serão
encarados com
naturalidade e
serenidade.
A magnífica
exposição
apresentada por
Suely foi
concluída com a
leitura do poema
A Ternura,
do Espírito
Eros,
psicografia de
Divaldo Franco.
Os
agradecimentos
vieram em forma
de aplausos
intensos e
demorados,
atestando o
objetivo
alcançado.
Dentre os
participantes,
inúmeros
procuraram a
conferencista
mineira para
cumprimentos
pessoais e
autógrafos.
Em Tapes a
confreira
mineira falou
sobre
o tema
Família e
Sentimentos
A aprazível
Tapes,
localizada às
margens da Lagoa
dos Patos,
recebeu Suely
Caldas Schubert
com
hospitalidade e
ternura. Nos
arquivos da
espiritualidade
ficou registrado
o dia 11 de
outubro de 2010
como a data em
que Família e
Sentimentos
foram decantados
pela autora
mineira.
Sob o patrocínio
dos Lares
Espíritas Fonte
de Amor e André
Luiz, cerca de
300 pessoas
compareceram ao
Ginásio
Municipal e
ouviram Suely
falar sobre os
aspectos da
família moderna,
suas
dificuldades de
convivência e
seus sentimentos
de afinidade e
sintonia entre
seus
integrantes.
Aprendam
primeiro a
exercer piedade
para com sua
própria família
e a recompensar
seus pais,
porque isto é
bom e agradável
diante de Deus.
Esta é a
recomendação de
Paulo (I
Timóteo 5:4),
que Suely
utilizou para
chamar a atenção
sobre as
responsabilidades
da família.
Após abordar a
questão 775 de
O Livro dos
Espíritos, a
expositora
apoiou-se no
livro
Constelação
Familiar, de
Joanna de
Ângelis,
psicografado por
Divaldo Franco,
em que se pode
ler: A
família é a base
fundamental
sobre a qual se
ergue o imenso
edifício da
sociedade. No
pequeno grupo
doméstico
inicia-se a
experiência da
fraternidade
universal
ensaiando-se os
passos para os
nobres
cometimentos em
favor da
construção da
sociedade
equilibrada.
Toda vez que a
família se
entibia ou se
enfraquece a
sociedade
experimenta
conflitos,
abalada nas suas
estruturas. Há
em todas as
formas de vida,
a energia
divina, no ser
humano
apresenta-se
como
consciência,
discernimento,
razão, amor,
sabedoria. Na
família, esse
nobre sentimento
encontra campo
fértil para
desenvolver-se,
felicitando os
seres frágeis
que reiniciam a
jornada, bem
como aqueles que
lhes constituem
a segurança.
Em Desafios
da Vida Familiar,
de
Camilo,
psicografia de
José Raul
Teixeira, Suely
pinçou no título
Aprendendo a
amar o
seguinte:
Numa só
existência o
indivíduo molda
personalidades
de filho ou
filha, de esposo
ou esposa, de
pai ou mãe, de
irmão ou de
irmã, de avô ou
de avó, e de
outros laços
secundários.
Aprendendo a
sensibilizar-se,
a portar-se, a
agir e a reagir,
a sofrer e a
amar,
vivenciando cada
uma dessas
relações em
família forjadas
segundo povos,
etnias e raças
variados,
conforme
culturas
diferentes.
Deus nos mostra
que para
conseguir amar
multidões
inumeráveis de
irmãos nossos,
temos que
aprendê-lo pelo
exercício desse
amor a pequenos
grupos de três,
cinco, dez
pessoas, dentro
do lar, uma vez
que ninguém pode
ser fiel em
grandes obras,
se não consegue
sê-lo nas obras
pequenas,
conforme o
ensinou de
Jesus.
Sobre a
importância da
família, a
expositora
retirou da obra
acima este
texto:
Através da
vivência
familiar o
Espírito
reencarnado vai
se preparando
para aprender a:
conviver,
conhecer e
respeitar a
humanidade;
adquirir
elementos
intelectuais e
sentimentais que
propiciem no
futuro a
compreender,
cooperar e amar
a imensa família
universal.
Por meio da
instituição
familiar e de
outras
composições em
que Deus situa
seus filhos,
reencarnados e
desencarnados, é
que o mundo vai
alcançando as
várias dimensões
do seu progresso
intelectual,
ético, moral e
espiritual. Numa
só existência,
deparamo-nos sob
o nosso próprio
teto com um
verdadeiro
laboratório em
que, lidando uns
com outros,
aprendemos a nos
relacionar com a
humanidade.
Após reflexionar
e comentar sobre
os textos em
evidência acima,
a incansável e
amorável
expositora
buscou
argumentos
elucidativos em
O Livro dos
Espíritos,
questões 132,
383 e
685a. Do
livro O
Consolador, de
Emmanuel,
psicografia de
Chico Xavier,
Suely apresentou
a questão 110
que diz: A
melhor escola
ainda é o lar,
onde a criatura
deve receber as
bases do
sentimento e do
caráter. Os
estabelecimentos
de ensino podem
instruir, mas só
o instituto da
família pode
educar. É por
essa razão que a
universidade
poderá fazer o
cidadão, mas
somente o lar
pode edificar o
homem.
Com base na
questão 113 de
O Consolador
Suely Schubert
expôs ao público
atento e
silencioso a
Missão
Fundamental dos
Pais:
encaminhar os
filhos na crença
em Deus; no amor
à vida; na
bondade ativa;
no trabalho
construtivo; na
honestidade; na
obediência; no
respeito; na
fraternidade;
nos valores
nobres,
aperfeiçoando o
caráter e o
sentimento.
Ainda na questão
113 está a
recomendação
sobre a
Educação
doutrinária
segundo
Emmanuel: O
período
infantil, em sua
primeira fase, é
o mais
importante para
todas as bases
educativas e os
pais espíritas
não podem
esquecer seus
deveres de
orientação aos
filhos nas
grandes
revelações da
vida. O pretexto
de que a criança
deve
desenvolver-se
com máxima
liberdade pode
dar ensejo a
graves perigos.
Deve-se nutrir o
coração infantil
com a crença, a
bondade, a
esperança e com
a fé em Deus.
O tempo fluiu
célere e, porque
não o tivéssemos
registrado,
fomos pegos de
surpresa
ao percebermos a
finalização da
exposição que a
todos encantou e
conquistou. O
registro mais
fiel dessa
assertiva foi o
caloroso
aplauso,
vibrante, e
carregado de
sentimentos de
agradecimento a
esta notável
expositora
mineira que
visitou Tapes
pela primeira
vez.
Mediunidade:
Compromisso
moral e
espiritual
foi um dos temas
examinados em
Porto Alegre
Na capital
gaúcha, Suely
Caldas Schubert
apresentou o
seminário,
desdobrado em
duas partes,
Mediunidade:
Compromisso
moral e
espiritual; e
Chico Xavier:
Mediunidade com
Jesus e Kardec.
O evento foi
realizado no
auditório do
Instituto
Espírita Amigo
Germano, na Rua
Santana, 1225,
sob o patrocínio
da Federação
Espírita do Rio
Grande do Sul.
Pela manhã a
temática versou
sobre os
aspectos da
mediunidade, do
compromisso, da
moral e
espiritual.
Segundo a
conferencista o
tema é bastante
vasto e conta
com uma grande
quantidade de
informações
trazidas por
Francisco
Cândido Xavier,
Divaldo Pereira
Franco e Yvonne
do Amaral
Pereira, entre
outros.
Historiou,
sucintamente, a
mediunidade na
humanidade, as
pesquisas de
Allan Kardec
neste aspecto,
culminando nos
dias atuais.
Relativamente
aos aspectos da
mediunidade,
Suely apresentou
vários conceitos
com base em
Jesus (Mateus
10:1); em O
Evangelho
segundo o
Espiritismo
(cap. 26, item
10 e cap. 28,
item 9); em
Celeiro de
Bênçãos, de
Joanna de
Ângelis/Divaldo
Franco (cap. 6);
em
Missionários da
Luz, André
Luiz/Chico
Xavier (cap. 9),
entre outros.
A mediunidade
para ser
dignificada
necessita das
luzes da
consciência
enobrecida.
Quanto maior o
discernimento da
consciência,
tanto mais
amplas serão as
possibilidades
do intercâmbio
mediúnico,
ensina Joanna de
Ângelis, em
Momentos de
Consciência,
cap. 19,
ilustrou a
expositora.
Sobre o
compromisso,
a base
apresentada foi:
Sem o Cristo,
a mediunidade é
simples “meio de
comunicação” e
nada mais (...)
Mediunidade não
é disposição da
carne
transitória e
sim expressão do
Espírito
imortal. Se
aspirais ao
desenvolvimento
superior,
abandonai os
planos
inferiores. Se
aguardais a
companhia dos
santos
santificai-vos
na luta de cada
dia. Se desejais
a presença dos
bons tornai-vos
bondosos por
vossa vez!
(Alexandre, em
Missionários
da Luz, cap.
9.)
Suely Schubert
ressaltou que a
faculdade
mediúnica é do
Espírito e não
do corpo físico.
“É claro, disse
ela, que tem sua
sede no corpo
físico, na
glândula
pineal.”
A moral
teve sua
abordagem
apoiada em
Manoel Philomeno
de Miranda, que
ensina:
Grande número de
portadores da
mediunidade tem
compromisso com
a tarefa
específica, que
lhe exige
conhecimento,
exercício,
abnegação,
sentimento de
amor e caridade,
a fim de atrair
os Espíritos
nobres, que
auxiliam a cada
um no trabalho
iluminativo.
Trabalhadores
da última hora,
modernos
obreiros do
Senhor, estão
comprometidos
com o programa
espiritual da
modificação
pessoal, como da
sociedade, com
vistas à Era do
Espírito
imortal, que já
se encontra com
os seus
alicerces
fincados na
consciência
terrestre. (Reencontro
com a Vida,
cap. 8.)
Não se trata de
compromisso
vulgar para
exibicionismo ou
promoção pessoal
(...)
afirmou Vianna
de Carvalho.
Erasto, em O
Livro dos
Médiuns,
cap. XX, trata
da influência
moral do médium.
Outra base é
encontrada nesse
mesmo capítulo,
item 227, de
O Livro dos
Médiuns:
Se o médium, do
ponto de vista
da execução, não
passa de um
instrumento,
exerce, todavia,
influência muito
grande, sob o
aspecto moral.
Com relação ao
compromisso
espiritual,
Suely apoiou-se
nas informações
de Joanna de
Ângelis
encontradas no
prefácio do
livro
Vivência
Mediúnica,
que diz:
autoiluminar-se;
promover o
progresso da
Humanidade;
desenvolver
valores nobres;
consolar e
amparar as
criaturas
atormentadas e
sofridas de
ambos planos da
Vida.
Expôs as
dificuldades da
prática
mediúnica com
base em O
Consolador,
questão 410; em
Correnteza de
Luz, cap. 10
e 16
(Camilo/José
Raul Teixeira),
entre outras
fontes.
Suely falou,
ainda, sobre
sintonia; as
qualidades que
atraem os bons
Espíritos; o bom
médium; o
desenvolvimento
das
características
mediúnicas etc.
Assim completou,
Suely, a sua
atividade pela
manhã.
De volta, na
parte da tarde,
Suely
desenvolveu o
tema Chico
Xavier:
Mediunidade com
Jesus e Kardec.
Analisou a
mediunidade
ímpar de Chico
Xavier,
embasando-a em
Jesus (Mateus
10:8); a questão
da disciplina;
as
particularidades
dessa
mediunidade; e
os
acontecimentos
ocorridos no dia
em que Chico
Xavier foi pela
primeira vez a
um Centro
Espírita.
No livro
Seara dos
Médiuns
encontra-se a
sentença de
Emmanuel que
diz: Não é a
mediunidade que
te distingue. É
aquilo que fazes
dela. Suely
teceu
comentários
sobre as
questões
relativas à
publicação do
primeiro livro
psicografado por
Chico Xavier –
Parnaso de
Além-Túmulo;
as
particularidades
do transe
mediúnico; a
recepção dos
romances; os
quadros
fluídicos; a
apresentação, em
1941, de
André Luiz a
Chico Xavier por
Emmanuel; a
edição do livro
Nosso Lar
em 1944, livro
este que trata
da vida
espiritual; e o
que a série
Nosso Lar
evidencia.
Suely analisou
as
características
da mediunidade
de Chico
Xavier,
quais sejam:
Vidência, dupla
vista; Audição;
Psicofonia;
Psicografia
mecânica;
Receituário;
Cura;
Psicometria/Xenoglossia;
Efeitos
físicos/Materializações;
Mediunidade com
Jesus e Kardec,
bem como os
testemunhos
desse médium
excepcional.
A incansável e
dedicada
conferencista
encerrou sua
atividade
proferindo o
poema Oração,
de José Silvério
Horta, publicado
em Parnaso de
Além-Túmulo,
psicografia de
Chico Xavier. A
emoção tomou
conta de todos,
os quais, finda
a leitura,
embevecidos,
aplaudiram a
nobre espírita
mineira Suely
Caldas Schubert.
Nota:
As fotos que
ilustram esta
reportagem são
de autoria de
Jorge Moehlecke,
de Novo
Hamburgo-RS.
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