GEBALDO JOSÉ DE
SOUSA
gebaldojose@uol.com.br
Goiânia, Goiás
(Brasil)
Por que estudar
o corpo
espiritual?
“(...)
todos
os
nossos
sentimentos
e
pensamentos,
palavras
e
obras,
nele se
refletem,
gerando consequências
felizes ou infelizes,
pelas
quais
entramos na intimidade da luz
ou da sombra,
da
alegria
ou
do sofrimento.”
(Anotação de
Emmanuel, à p.
14, do
livro
Evolução
em
dois
Mundos.)
As informações
acima
oferecem-nos
suficientes
razões para
conhecê-lo!
Referindo-se a
pessoa falecida,
muitos dizem:
“sonhei com o
Espírito de
Fulano”.
Contudo, em
nosso estágio
evolutivo, não
vemos os
Espíritos, nem
em aparições, ou
em sonhos. O que
vemos são seus
corpos
espirituais,
eis que o perispírito é
aquele corpo com
que nos
movimentamos nos
sonhos, enquanto
nosso corpo de
carne dorme.
Paulo noticia a
existência desse
corpo:
“Também há
corpos
celestiais e
corpos
terrestres
(...).”
1 Cor (15:40).
O Espírito é
“(...) uma
chama, um
clarão, ou uma
centelha
etérea”, e é
envolvido por
substância
vaporosa, ou
corpo
espiritual, ao
qual Allan
Kardec chamou de
perispírito —
O Livro dos
Espíritos,
edição FEB, p.
24:
“O laço ou
perispírito,
que prende ao
corpo o
Espírito, é uma
espécie de
envoltório
semimaterial. A
morte é a
destruição do
invólucro mais
grosseiro. O
Espírito
conserva o
segundo, que lhe
constitui um
corpo etéreo,
invisível para
nós no estado
normal (...).”
(Grifo do
original.)
Joanna de
Ângelis/Divaldo
P. Franco, in
Estudos
Espíritas,
p. 39, assinala
que ele é:
“Revestimento
temporário,
imprescindível à
encarnação e à
reencarnação, é
tanto mais denso
ou sutil, quanto
evoluído seja o
Espírito que
dele se
utiliza”.
André Luiz,
Espírito, em
Evolução em dois
Mundos, cap.
17, diz-nos que
as células que o
compõem, ligadas
à usina mental,
emitem radiações
que formam a
aura humana. Sua
forma é oval.
E mais — em
Ação e Reação,
cap. 5, p. 64
—, que “(...)
as criaturas
vivem cerca- das
pelo halo vital
das energias que
lhes vibram no
âmago do ser e
esse halo é
constituído por
partículas de
força a se
irradiarem por
todos os lados
(...)” e que
emite odor,
agradável, ou
não.
Em Mecanismos
da Mediunidade,
cap. 4, p. 45, o
mesmo André Luiz
afirma que
nossos
pensamentos
imprimem
frequência e cor
peculiares à
nossa aura.
Hermínio C.
Miranda, em
Reencarnação e
Imortalidade,
diz, no cap. 12,
p. 132:
“(...) aura
revela condições
de saúde física,
estado de
espírito, nível
mental e caráter
das pessoas
(...)”.
Carlos T.
Pastorino, em
Técnica da
Mediunidade,
p. 122, assinala
que:
“(...) em
qualquer
movimento de
ódio, mágoa,
ressentimento,
egoísmo, ciúme
ou orgulho, a
aura toma a
tonalidade
vermelha, porque
está em processo
de afastamento
da Vibração
Divina, que é o
Amor. E também o
contrário:
qualquer ato de
amor, em
qualquer ponto
da escala, dá à
aura a coloração
azul, porque
aproxima da
Divindade que é
Amor.
(...) quanto
menos
espiritualizado
o amor, mais
escuro o azul;
quanto mais
espiritualizado
o amor, mais
claro o azul
(...)”.
Há informes
sobre o corpo
espiritual em
várias obras,
mas são ricos na
série ditada
pelo Espírito
André Luiz ao
médium Francisco
C. Xavier,
denominada pela
Federação
Espírita
Brasileira de
Coleção “A Vida
no Mundo
Espiritual”.
Ali, comenta
cores de auras
de mentores que
vêm àquela
colônia proferir
palestras. Vão
da cor
diamantina, ao
tom azul, ao
lilás, ao verde
suave e a muitas
outras.
O Universo é
pleno de
energias e
vibrações.
Como vimos,
nossos
sentimentos e
pensamentos dão
cor à nossa
aura, estejamos
encarnados, ou
não.
Olhando-nos, os
Espíritos
identificam-nos
o estágio
evolutivo e os
pensamentos mais
ocultos, pela
cor assumida por
essa mesma aura.
Não somos
reconhecidos por
rótulos
religiosos mas,
sim, pela
conduta. Se
fraternos, se
praticamos o
bem, se
observamos as
leis de Deus,
renovamos nossa
aura, melhoramos
as vibrações que
emitimos e
recebemos. Não
importa se somos
espíritas,
católicos,
budistas,
protestantes ou
ateus; se
assíduos, ou
não, aos vários
templos.
Identificamo-nos
pela sintonia
vibratória, que
só nossos
comportamentos e
pensamentos
alteram,
elevando ou
baixando nosso
padrão
vibratório.
Práticas
contrárias ao
amor baixam esse
padrão
vibratório,
favorecendo a
influenciação de
Espíritos
atrasados em
nossas vidas e o
surgimento de
doenças físicas
ou mentais.
Mesmo as
pequenas
irritações o
maculam e geram
enfermidades.
Ódio e mágoa,
então, são puros
venenos.
Assim, brigas,
hipocrisias,
xingamentos e
ofensas de toda
ordem, nos lares
ou em quaisquer
ambientes, abrem
portas aos maus
Espíritos e às
dores físicas e
morais.
Inútil, pois, a
adesão verbal
aos princípios
cristãos, sem a
conduta
compatível com
os ensinamentos
de Jesus. A cor
de nossa aura
dirá se há
coerência entre
o que dizemos e
aquilo que
fazemos,
sentimos ou
pensamos.
Entregar-se a
Jesus é
assimilar seus
ensinos e
vivê-los,
dia-a-dia! É
processo
contínuo, de
todos os
instantes.
Requer
vigilância e
oração. Eis que,
no dizer do
Mestre “(...)
nada há oculto,
que não venha a
ser conhecido”.
(Mt 10-26.)
Emmanuel,
Espírito — livro
Há 2000 Anos,
recebido por
Francisco C.
Xavier, p. 346
—, refere-se ao
despertamento no
plano
espiritual,
revestida pelo
perispírito, de
sua esposa
Lívia, após ser
atacada por
leões, na arena:
“A seu lado
notou, com
penosa surpresa,
os despojos
sangrentos do
corpo dilacerado
e entendeu,
embora o seu
espanto, o doce
mistério da
ressurreição
espiritual, de
que falava Jesus
nas suas lições
divinas”.
O que estamos
gravando em
nosso corpo
espiritual, com
nossos
sentimentos,
pensamentos e
ações? Estamos a
manchá-lo ou a
embelezá-lo?
Estudar o
perispírito,
para conhecê-lo,
leva-nos a
acelerar nossa
evolução
espiritual e a
diminuir
sofrimentos,
adquirindo saúde
física e mental
de forma
consciente!