Magnetismo pessoal
Jesus Cristo, em sua
passagem pela Terra, foi
a demonstração viva do
magnetismo pessoal em
sua expressão divina. A
razão primária de seu
magnetismo
fundamentava-se no amor
que dedicava aos seus
semelhantes e, também,
nos ensinamentos
profundos que
ministrava, através da
sua vivência, de
conselhos salutares e
recomendações valiosas,
com vistas a impulsionar
a criatura para Deus.
Outro personagem que
absorveu o grande
magnetismo emanado do
Cristo foi Paulo de
Tarso. Sua presença e a
autoridade de suas
palavras fizeram com que
ele se destacasse aos
olhos de todos, como um
gigante no processo de
divulgação do
Cristianismo nascente.
Em Allan Kardec,
encontramos outro
exemplo do missionário
portador de grande
magnetismo pessoal.
Codificou uma doutrina
nova e tornou-se o seu
maior divulgador,
atraindo a atenção de
elevados contingentes de
pessoas das mais
variadas camadas
sociais.
E nós? Entramos no
terceiro milênio
dominando muitos
recursos tecnológicos,
não conseguindo,
entretanto, responder
integralmente às
questões voltadas aos
aspectos morais e
espirituais de nossas
vidas. Verdades existem
milenarmente
profetizadas e o homem
não tem assimilado as
lições que induzem ao
amor, e que constituem a
lei para a felicidade.
Kardec lembra que o
cristão é reconhecido
pelas suas obras, assim
como o fruto denuncia a
natureza da árvore que o
produz. A Doutrina
Espírita, através das
instruções dos Espíritos
Superiores, conclama-nos
à reforma íntima,
buscando neste
desiderato a conquista
da paz no contínuo
exercício do bem, na
reformulação de nossos
atos e consequente
resgate das dívidas
pretéritas.
Temos o dever de unir,
reunir, somar sempre
para que estejamos
fortes e integrados na
seara de Jesus. Devemos
orar e vigiar sempre,
porque estamos cercados
de vícios morais nos
quais a arrogância e a
pretensa superioridade
tentam dividir e anular
os esforços daqueles que
procuram a fraternidade
como fórmula de ação,
pela qual buscam atingir
as realizações em favor
do próximo e de si
mesmos.
Daí a importância de
atitudes como caridade e
tolerância para com
todos os que nos
desfrutam a companhia no
caminho da evolução
espiritual, amando e
perdoando, compreendendo
e servindo. Estaremos,
assim, construindo nossa
própria felicidade!
Quanto mais desenvolvida
a noção de
responsabilidade, mais
facilidade teremos no
cumprimento do dever,
pois a obrigação é o que
a sociedade espera de
nós, e o dever é o que a
nossa consciência cobra
de nós. Alguns já
conseguem a renúncia e a
abnegação, estágio este
acima do dever,
característica dos
Espíritos superiores.
Léon Denis diz que não
basta crer e saber. É
necessário viver nossa
crença, isto é, fazer
penetrar, na prática
diária da vida, os
princípios superiores
que adotamos. Assim, se
quisermos atrair os
nossos semelhantes,
devemos, sobretudo,
saber amar.
Bibliografia:
Revista Internacional de
Espiritismo,
artigo
Responsabilidade e
Espiritismo, de
Edgard Abreu, Casa
Editora O clarim -
outubro de 2008, pág.
485.
Id,
artigo Caridade e
Tolerância, de Lucy
Dias Ramos, Casa Editora
O Clarim - outubro de
2008, pág. 465.