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Estudando a série André Luiz
Ano 4 - N° 182 - 31 de Outubro de 2010

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  

 

Nos Domínios da Mediunidade

André Luiz

(Parte 21)

Damos continuidade ao estudo da obra Nos Domínios da Mediunidade, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1954 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Como os Espíritos viciados no fumo e no álcool se transformarão?

Aulus explicou: "Chegará o dia em que a própria Natureza lhes esvaziará o cálice. Há mil processos de reajuste, no Universo Infinito em que se cumprem os Desígnios do Senhor, chamem-se eles aflição, desencanto, cansaço, tédio, sofrimento, cárcere..." André Luiz ponderou, no entanto, que tudo estava a indicar que tais Espíritos infortunados não se enfastiariam tão cedo da loucura em que se compraziam. Aulus aduziu: "Concordo plenamente, todavia, quando não se fatiguem, a Lei poderá conduzi-los a prisão regeneradora". "Há dolorosas reencarnações que significam tremenda luta expiatória para as almas necrosadas no vício. Temos, por exemplo, o mongolismo, a hidrocefalia, a paralisia, a cegueira, a epilepsia secundária, o idiotismo, o aleijão de nascença e muitos outros recursos, angustiosos embora, mas necessários, e que podem funcionar, em benefício da mente desequilibrada, desde o berço, em plena fase infantil. Na maioria das vezes, semelhantes processos de cura prodigalizam bons resultados pelas provações obrigatórias que oferecem."  (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 15, pp. 139 a 141.)

B. Ser médium significa que a pessoa esteja agraciada por privilégios ou conquistas realizadas?

Não. A explicação veio de Aulus, que asseverou que, sem qualquer dúvida, recursos psíquicos, nesse ou naquele grau de desenvolvimento, são peculiares a todos, tanto quanto o poder de locomoção ou a faculdade de respirar. Constituem forças que o Espírito encarnado ou desencarnado pode empregar no bem ou no mal de si mesmo. E completou: "Ser médium não quer dizer que a alma esteja agraciada por privilégios ou conquistas feitas. Muitas vezes, é possível encontrar pessoas altamente favorecidas com o dom da mediunidade, mas dominadas, subjugadas por entidades sombrias ou delinquentes, com as quais se afinam de modo perfeito, servindo ao escândalo e à perturbação, em vez de cooperarem na extensão do bem". (Nos Domínios da Mediunidade, cap. 15, pp. 139 a 141.)

C. Pode alguém envolver-se em fenômenos de intercâmbio com os Espíritos sem perceber?

Pode. Ao confirmar essa possibilidade, Aulus disse que faculdades mediúnicas e cooperação do mundo espiritual surgem por toda parte. "Onde há pensamento, há correntes mentais e onde há correntes mentais existe associação", asseverou o instrutor. "Daí concluímos quanto à necessidade de vida nobre, a fim de atrairmos pensamentos que nos enobreçam. Trabalho digno, bondade, compreensão fraterna, serviço aos semelhantes, respeito à Natureza e oração constituem os meios mais puros de assimilar os princípios superiores da vida, porque damos e recebemos, em espírito, no plano das ideias, segundo leis universais que não conseguiremos iludir." (Obra citada, cap. 15, pp. 142 a 144.) 

Texto para leitura 

61. Processos de cura - Como essas entidades se transformarão? A essa pergunta, Aulus respondeu, convicto: "Chegará o dia em que a própria Natureza lhes esvaziará o cálice. Há mil processos de reajuste, no Universo Infinito em que se cumprem os Desígnios do Senhor, chamem-se eles aflição, desencanto, cansaço, tédio, sofrimento, cárcere..." An­dré ponderou, no entanto, que tudo estava a indicar que tais Espíritos infortunados não se en­fastiariam tão cedo da loucura em que se compra­zem... "Concordo plena­mente – redarguiu o instrutor –, todavia, quando não se fatiguem, a Lei poderá conduzi-los a prisão regenera­dora." E, ante a curiosidade de seus amigos, ele explicou: "Há doloro­sas reencarnações que significam tremenda luta expiatória para as al­mas necrosadas no vício. Temos, por exemplo, o mongolismo, a hidroce­falia, a paralisia, a ce­gueira, a epilepsia secundária, o idiotismo, o aleijão de nascença e muitos outros recursos, angustiosos embora, mas necessários, e que po­dem funcionar, em benefício da mente desequili­brada, desde o berço, em plena fase infantil. Na maioria das vezes, semelhantes processos de cura prodigalizam bons resultados pelas pro­vações obrigatórias que oferecem..." E se nossos irmãos encarnados re­solvessem reconsiderar o próprio caminho? Aulus esclare­ceu que isso seria ganhar tempo, recuperando a si mesmos e amparando com segurança os acompanhantes desencarnados... "Usando a alavanca da vontade, atin­gimos a realização de verdadeiros milagres... Entretanto, para isso, precisariam despender esforço heroico", afirmou o Assis­tente. Aludindo aos beberrões, cujas taças eram partilhadas pelos só­cios invisíveis, Hilário recordou a reunião mediúnica da véspera e ob­servou: "Aqui, ve­mos entidades viciosas valendo-se de pessoas que com elas se afinam numa perfeita comunhão de forças inferiores... Aqui, tanto quanto lá, seria lícito ver a mediunidade em ação?" O instrutor confirmou: "Sem qualquer dúvida; recursos psíquicos, nesse ou naquele grau de desen­volvimento, são peculiares a todos, tanto quanto o poder de locomoção ou a faculdade de respirar, constituindo forças que o Es­pírito encar­nado ou desencarnado pode empregar no bem ou no mal de si mesmo". "Ser médium não quer dizer que a alma esteja agraciada por privilégios ou conquistas feitas. Muitas vezes, é possível encontrar pessoas alta­mente favorecidas com o dom da mediunidade, mas dominadas, subjugadas por entidades sombrias ou delinquentes, com as quais se afinam de modo perfeito, servindo ao escândalo e à perturbação, em vez de cooperarem na extensão do bem." (Cap. 15, págs. 139 a 141) 

62. O psicógrafo infeliz - Aulus revelou, assim, que não basta a me­diunidade para a concretização dos serviços que nos competem. "Precisamos da Doutrina do Espiritismo, do Cristianismo Puro – asse­verou ele –, a fim de controlar a energia medianímica, de maneira a mobilizá-la em favor da sublimação espiritual na fé religiosa, tanto quanto disciplinamos a eletricidade, a benefício do conforto na Civi­lização." O grupo dirigiu-se depois a um aposento situado nos fundos do restaurante. Em mesa lautamente provida com fino conhaque, um ra­paz, fumando com volúpia e sob o domínio de uma entidade digna de com­paixão pelo aspecto repelente em que se mostrava, escrevia, escrevia, escrevia... O cérebro do moço embebia-se em substância escura e pas­tosa que escorria das mãos do triste companheiro que o enlaçava. Via-se-lhes a absoluta associação na autoria dos caracteres escritos. Tra­tava-se de hábil médium psicógrafo, que, todavia, não trabalhava em nenhum agrupamento espírita. Era um moço de inteligência vivaz, mas sem maior experiência da vida e manejado por entidades perturbadoras. Com as células do pensamento integralmente controladas pelo infeliz Espírito, imantava-se-lhe à imaginação e assimilava suas ideias, aten­dendo aos seus propósitos escusos, através dos princípios da indução magnética, uma vez que o rapaz, desejando produzir páginas escabrosas, encontrou quem lhe fortalecesse a mente e o ajudasse nesse mister. O Assistente explicou: "Entre as excitações do álcool e do fumo que sa­boreiam juntos, pretendem provocar uma reportagem perniciosa, envol­vendo uma família em duras aflições. Houve um homicídio, a cuja margem aparece a influência de certa jovem, aliada às múltiplas causas em que se formou o deplorável acontecimento. O rapaz que observamos, amigo de operoso lidador da imprensa, é de si mesmo dado à malícia e, com a an­tena mental ligada para os ângulos mais desagradáveis do problema, ao atender um pedido de colaboração do cronista que lhe é companheiro, encontrou, no caso de que hoje se encarrega, o concurso de ferrenho e viciado perseguidor da menina em foco, interessado em exagerar-lhe a participação na ocorrência, com o fim de martelar-lhe a mente apreen­siva e arrojá-la aos abusos da mocidade..." (Cap. 15, págs. 141 e 142) 

63. Importância da vida nobre - Como Hilário não compreendesse bem a ques­tão, Aulus informou: "O jornalista, de posse do comentário calu­nioso, será o veículo de in­formações tendenciosas ao público". Com isso, a moça se veria exposta às mais desapiedadas apreciações, per­turbando-se. Esse era o objetivo da entidade desencarnada, com vistas a depri­mir a vida moral dela e, assim, amolecer-lhe o caráter, tra­zendo-a ao charco em que ele próprio se encontrava. Asseverando que a moça visada poderia vencer tais dificuldades, se assim quisesse, pois a Lei não nos confia problemas superiores à nossa capacidade, Aulus informou que a jovem e o perseguidor invisível estavam unidos um ao outro, desde muito tempo... André observou que aquele caso mostrava que os homens envolvem-se em fenômenos de intercâmbio com os Espíri­tos, sem perce­ber. Aulus confirmou essa impressão, dizendo que facul­dades mediúnicas e cooperação do mundo espiritual surgem por toda parte. "Onde há pen­samento, há correntes mentais e onde há correntes mentais existe asso­ciação", asseverou o instrutor. "Daí concluímos quanto à necessidade de vida nobre, a fim de atrairmos pensamentos que nos enobreçam. Tra­balho digno, bondade, compreensão fraterna, serviço aos semelhantes, respeito à Natureza e oração constituem os meios mais puros de assimi­lar os princípios superiores da vida, porque damos e recebemos, em es­pírito, no plano das ideias, segundo leis universais que não consegui­remos iludir." (Cap. 15, págs. 142 a 144) (Continua no próximo número.)





 


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