MARCELO BORELA DE
OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná
(Brasil)
Nos Domínios da
Mediunidade
André Luiz
(Parte
24)
Damos continuidade ao
estudo da obra
Nos Domínios da
Mediunidade,
de André Luiz,
psicografada pelo médium
Francisco Cândido Xavier
e
publicada em 1954 pela
Federação Espírita
Brasileira.
Questões preliminares
A. Por que muitos médiuns começam a jornada e depois recuam?
Aulus explicou que o
médium não é um animal
subjugado a canga, mas
sim um irmão da
Humanidade e um
aspirante à Sabedoria.
Deve trabalhar e estudar
por amor. Livre para
decidir quanto ao
próprio destino, muitas
vezes prefere estagiar
com indesejáveis
companhias, caindo em
temíveis fascinações.
Inicia-se com entusiasmo
na obra do bem,
entretanto em muitas
circunstâncias dá
ouvidos a elementos
corruptores que o
visitam pelas brechas da
invigilância. E, assim,
tropeça e se estira na
cupidez, na preguiça, no
personalismo destruidor
ou na sexualidade
delinquente,
transformando-se em
joguete dos adversários
da luz que lhe
vampirizam as forças,
aniquilando-lhe as
melhores possibilidades.
É por isso que se veem
no mundo milhões de
criaturas às voltas com
a mediunidade
torturante, milhares
detendo possibilidades
psíquicas apreciáveis e
raras obtendo um mandato
mediúnico para o
trabalho da fraternidade
e da luz.
(Nos Domínios da
Mediunidade, cap. 16,
pp. 156 e 157.)
B. Como são obtidas as imagens projetadas na reunião
mediúnica?
Reportando-se ao espelho
fluídico usado na
reunião mediúnica, Aulus
explicou que aquele
aparelho assemelhava-se
à televisão conhecida
dos homens, manobrada,
porém, com recursos da
esfera espiritual, em
que a própria alma,
revestida por seu
perispírito, era
focalizada. “Pelo exame
do perispírito –
informou o instrutor –,
alinham-se avisos e
conclusões. Muitas
vezes, é imprescindível
analisar certos casos
que nos são
apresentados, de modo
meticuloso; todavia,
recolhendo apelos pela
massa, mobilizamos meios
de atender a distância.
Para isso, trabalhadores
das nossas linhas de
atividade são
distribuídos por
diversas regiões, onde
captam as imagens de
acordo com os pedidos
que nos são endereçados,
sintonizando as emissões
com o aparelho receptor
sob nossa vista.” Embora
semelhante à televisão
terrena, as transmissões
ali eram muito mais
simples, exatas e
instantâneas.
(Obra citada, cap. 16, págs. 158 a 160.)
C. Como os trabalhadores localizavam em determinada região
as pessoas a serem
atendidas?
Segundo Aulus, muitas vezes, em face do número
grande de pessoas a
atender, os samaritanos
da fraternidade não
podem ajuizar se estão
recebendo informes de um
encarnado ou de um
desencarnado, mormente
quando não se acham
laureados por vastíssima
experiência. Por isso,
as informações sobre as
pessoas a serem
atendidas pelos
Espíritos devem ser,
sempre que possível,
minuciosas e completas.
Desse modo é que
localizam os enfermos
objeto do atendimento a
ser prestado.
(Obra citada, cap. 16,
pp. 158 a 160.)
Texto para leitura
70. Muitos começam a jornada e recuam
– A associação entre
Gabriel e Ambrosina
estaria vinculada a
compromissos assumidos
antes da reencarnação?
“Ah! Sim, semelhantes
serviços não se efetuam
sem programa”,
respondeu o Assistente.
“O acaso é uma
palavra inventada pelos
homens para disfarçar o
menor esforço. Gabriel e
Ambrosina planejaram a
experiência atual, muito
antes que ela se
envolvesse nos densos
fluidos da vida física.”
Evidentemente, embora
comprometida nesse
programa, nada impediria
a médium de cancelar o
contrato de serviço,
adiando realizações
importantes... ”O
médium digno da missão
de auxílio – informou
Aulus – não é um animal
subjugado a canga, mas
sim um irmão da
Humanidade e um
aspirante à Sabedoria.
Deve trabalhar e estudar
por amor... É por isso
que muitos começam a
jornada e recuam. Livres
para decidir quanto ao
próprio destino, muitas
vezes preferem estagiar
com indesejáveis
companhias, caindo em
temíveis fascinações.
Iniciam-se com
entusiasmo na obra do
bem, entretanto em
muitas circunstâncias
dão ouvidos a elementos
corruptores que os
visitam pelas brechas da
invigilância. E, assim,
tropeçam e se estiram na
cupidez, na preguiça, no
personalismo destruidor
ou na sexualidade
delinquente,
transformando-se em
joguetes dos adversários
da luz, que lhes
vampirizam as forças,
aniquilando-lhes as
melhores
possibilidades.”
Poderiam os mentores
espirituais, em tais
casos, movimentar-se
para pôr cobro aos
abusos? Aulus explicou:
“Cada consciência
marcha por si, apesar de
serem numerosos os
mestres do caminho.
Devemos a nós mesmos a
derrota ou a vitória.
Almas e coletividades
adquirem as experiências
com que se redimem ou se
elevam, ao preço do
próprio esforço.”
Eis por que pesadas
tribulações vagueiam no
mundo, como a
enfermidade, a aflição,
a guerra e a decadência,
despertando as almas
para o discernimento
justo. Cada qual vive no
quadro das próprias
conquistas ou dos
próprios débitos. É por
isso que se veem no
mundo milhões de
criaturas às voltas com
a mediunidade
torturante, milhares
detendo possibilidades
psíquicas apreciáveis e
raras obtendo um mandato
mediúnico para o
trabalho da fraternidade
e da luz. (Cap. 16,
págs. 156 e 157.)
71. Televisão na erraticidade –
Lembrando que mesmo os
detentores de mandato
mediúnico podem
fraquejar e cair, porque
mandato não significa
atestado de
santificação, o
assistente asseverou:
“Recordemos a palavra do
Senhor: muito se
pedirá de quem muito
recebeu.“ Aludindo
depois ao espelho
fluídico utilizado na
reunião, Aulus explicou
tratar-se de um
televisor, manobrado com
recursos da esfera
espiritual, em que a
própria alma, revestida
por seu perispírito, era
focalizada. “Pelo
exame do perispírito –
informou o instrutor –,
alinham-se avisos e
conclusões. Muitas
vezes, é imprescindível
analisar certos casos
que nos são
apresentados, de modo
meticuloso; todavia,
recolhendo apelos pela
massa, mobilizamos meios
de atender a distância.
Para isso, trabalhadores
das nossas linhas de
atividade são
distribuídos por
diversas regiões, onde
captam as imagens de
acordo com os pedidos
que nos são endereçados,
sintonizando as emissões
com o aparelho receptor
sob nossa vista.” Embora
semelhante à televisão
terrena, as transmissões
ali eram muito mais
simples, exatas e
instantâneas, embora não
se tratasse de serviço
automático ou milagroso.
“Agimos com espírito
de cooperação e
boa-vontade, dependendo
o êxito do auxílio
mútuo, porque uma só
peça não solucionará os
problemas da máquina
inteira”, informou
Aulus, acrescentando que
os funcionários que
recolhem as anotações
reclamam o concurso
eficiente daqueles que
as transmitem. Muitas
vezes, em face do número
grande de pessoas a
atender, os samaritanos
da fraternidade não
podem ajuizar se estão
recebendo informes de um
encarnado ou de um
desencarnado, mormente
quando não se acham
laureados por vastíssima
experiência. Por isso,
as informações sobre as
pessoas a serem
atendidas pelos
Espíritos devem ser,
sempre que possível,
minuciosas e completas.
(Cap. 16, págs. 158 a
160.)
72. Curas através do passe magnético
– Em sala próxima, um
cavalheiro maduro e uma
senhora respeitável
recolhiam apontamentos
em pequeno livro de
notas, ladeados por
entidades evidentemente
vinculadas aos serviços
de cura. O ambiente era
balsâmico e luminoso. “Nesta
sala – explicou Aulus –
se reúnem sublimadas
emanações mentais da
maioria de quantos se
valem do socorro
magnético, tomados de
amor e confiança. Aqui
possuímos uma espécie de
altar interior, formado
pelos pensamentos,
preces e aspirações de
quantos nos procuram
trazendo o melhor de si
mesmo.” Clara e
Henrique, os médiuns, em
prece, nimbavam-se de
luz. Dir-se-ia que
estavam quase desligados
do corpo denso, porque
se mostravam
espiritualmente mais
livres, em pleno
contacto com os
benfeitores presentes,
embora eles mesmo não
soubessem disso. Calmos
e seguros, pareciam
haurir forças
revigorantes na
intimidade de suas
almas. A oração lhes
mantinha o espírito em
comunicação com
invisível e profundo
manancial de energia
silenciosa. Absortos, em
companhia das entidades
irmãs, registravam-lhe
as instruções, através
dos recursos intuitivos.
Henrique, que
demonstrava pelas
irradiações magnéticas
certa superioridade
sobre a companheira,
tinha a seu lado o irmão
Conrado, o orientador
espiritual da tarefa
prestes a iniciar. (Cap.
17, págs. 161 e 162.)
(Continua no próximo
número.)