FRANCISCO
REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de
Janeiro (Brasil)
Precisamos
meditar e orar!
Há momentos em
que precisamos
nos recolher
para meditar com
sinceros
propósitos de
analisar os
acontecimentos à
nossa volta,
para que
consigamos
encontrar uma
solução
equilibrada e
decente para
enfrentá-los e
resolvê-los.
Justamente aí,
se nos apresenta
sublime
oportunidade de
reflexão e
análise das
diversas formas
que temos para
enfrentar os
problemas com
maior
maturidade,
pois, em
meditando com
calma, orando
com fé e
solicitando a
inspiração dos
Amigos do Além,
certamente
obteremos a
necessária ajuda
para então
procedermos no
trabalho de
resolução das
questões
pendentes.
Claro que os
Espíritos Amigos
não estarão
fazendo o que
nos compete
realizar, mas
estarão nos
dando a devida
inspiração, e,
também, intuindo
outras pessoas,
de forma a nos
ajudarem para
que tudo possa
ser resolvido da
melhor forma
para todos os
envolvidos.
Em O Evangelho
segundo o
Espiritismo, os
Emissários
Celestes nos
instruem de
forma bem clara
e simples sobre
o assunto,
conforme segue:
“11. Pela prece,
obtém o homem o
concurso dos
bons Espíritos
que acorrem a
sustentá-lo em
suas boas
resoluções e a
inspirar-lhe
ideias sãs. Ele
adquire, desse
modo, a força
moral necessária
a vencer as
dificuldades e a
volver ao
caminho reto, se
deste se
afastou. Por
esse meio, pode
também desviar
de si os males
que atrairia
pelas suas
próprias faltas.
Um homem, por
exemplo, vê
arruinada a sua
saúde, em
consequência de
excessos a que
se entregou, e
arrasta, até o
termo de seus
dias, uma vida
de sofrimento:
terá ele o
direito de
queixar-se, se
não obtiver a
cura que deseja?
Não, pois que
houvera podido
encontrar na
prece a força de
resistir às
tentações”. ¹
Pelo exposto,
podemos
facilmente
compreender que
não estamos
entregues à
própria sorte
como muitos
ainda pensam.
Teremos a
necessária ajuda
sempre que
solicitarmos com
toda fé em
alcançá-la,
meditando e
orando com
humildade de
quem sabe que
nada é capaz sem
a permissão de
Deus, nosso Pai
e Criador, só
precisamos
atentar para o
fato de que os
Espíritos Amigos
só fazem o que
lhes é permitido
fazer, deixando
ao solicitante a
decisão de
seguir ou não as
inspirações que
lhes chegarem,
respeitando o
livre-arbítrio
de cada
criatura,
conforme segue.
(...) Ora,
aqui, facilmente
se concebe a
ação da prece,
visto ter por
efeito atrair a
salutar
inspiração dos
Espíritos bons,
granjear deles
força para
resistir aos
maus
pensamentos,
cuja realização
nos pode ser
funesta.
Nesse caso, o
que eles fazem
não é afastar de
nós o mal,
porém, sim,
desviar-nos a
nós do mau
pensamento que
nos pode causar
dano; eles em
nada obstam ao
cumprimento dos
decretos de
Deus, nem
suspendem o
curso das leis
da Natureza;
apenas evitam
que as
infrinjamos,
dirigindo o
nosso
livre-arbítrio.
Agem, contudo, à
nossa revelia,
de maneira
imperceptível,
para nos não
subjugar a
vontade. O homem
se acha então na
posição de um
que solicita
bons conselhos e
os põe em
prática, mas
conservando a
liberdade de
segui-los, ou
não. Quer Deus
que seja assim,
para que aquele
tenha a
responsabilidade
dos seus atos e
o mérito da
escolha entre o
bem e o mal. É
isso o que o
homem pode estar
sempre certo de
receber, se o
pedir com
fervor, sendo,
pois, a isso que
se podem,
sobretudo,
aplicar estas
palavras: "Pedi
e obtereis".
2
Que possamos ter
a necessária
tranquilidade
nos momentos de
aflições e
dificuldades,
para buscarmos
as melhores
inspirações dos
bons Amigos
Celestes,
através da
concentração e
da prece, para
que possamos
encontrar nas
horas em que
precisarmos a
melhor solução
para nossas
necessidades.
Fontes:
1) O Evangelho
segundo o
Espiritismo,
Cap. XXVII –
item 11.
2) Idem, idem.
Cap. XXVII –
item 12.