JOÃO FERNANDES
DA SILVA JÚNIOR
joaofdasilvajunior@gmail.com
Biguaçu, Santa
Catarina
(Brasil)
Dez
questões para
sua análise
I – A CRIAÇÃO DO
PLANETA TERRA EM
SEIS DIAS
Primeiramente,
tal ocorrência
teria sido um
verdadeiro
milagre,
entretanto, se
existissem
milagres, o
equilíbrio
cósmico estaria
em perigo, já
que Deus poderia
criar outros
mundos em cinco
ou em dez dias,
desvirtuando a
Gênesis.
Tudo no Cosmos
acontece em
obediência a uma
lei específica,
nada acontece
por acaso, pelo
simples fato de
o acaso não
existir.
Embora os
astrônomos ainda
não tenham
observado um
planeta sendo
formado, os
cálculos
matemáticos
demonstram a
impossibilidade
desse evento
ocorrer no prazo
de seis dias
terrestres, até
mesmo porque o
dia terrestre só
existe aqui na
Terra, já que
cada mundo
possui um
intervalo de dia
e noite
diferente dos
outros orbes.
I – DEUS
DESCANSOU NO
SÉTIMO DIA DA
CRIAÇÃO
Ora, se formar a
Terra e tudo o
que nela existe
cansou tanto
assim a Deus,
quanto tempo Ele
teve de
descansar depois
de ter criado o
planeta Júpiter
(1.200 vezes
maior do que a
Terra)?
Se Deus precisou
descansar um dia
inteiro após os
seis dias da
criação da
Terra, quanto
tempo de férias
Ele tirou depois
de ter criado as
galáxias
gigantescas que
daqui
observamos?
III – O MITO DE
ADÃO E EVA
Em todos os
quadros que
retratam o
primeiro casal
bíblico,
observamos que
Adão apresenta
umbigo,
mas lembremos
que ele não teve
mãe, e o umbigo
é o sinal de que
aquele corpo
esteve ligado a
um outro corpo
por meio do
cordão
umbilical.
Todos os povos
antigos possuíam
lendas muito
parecidas sobre
um primeiro
casal a habitar
o planeta
Terra.
IV – O DEUS
ANTROPOMÓRFICO
DO CATOLICISMO
Na mitologia
grega, os
heróis, os
deuses e os
semideuses eram
apresentados
como entidades
antropomórficas.
Os povos antigos
acreditavam em
uma pluralidade
de deuses, cada
qual responsável
pela produção de
um fenômeno da
Natureza.
V – A DIVINA
TRINDADE
O Pai, o Filho e
o Espírito Santo
compõem o que os
católicos
denominam de
Santíssima
Trindade. Esse
é, sem sombra de
dúvida, um dos
mais complicados
dogmas
católicos, e por
isso os teólogos
comentam sobre o
Mistério da
Santíssima
Trindade.
Quando Jesus
disse; “Eu e
o Pai somos um”,
Ele não quis
dizer que eram a
mesma pessoa, e
sim, que estavam
em completa
comunhão
mental.
VI – A
EXISTÊNCIA DE UM
ANJO DECAÍDO
A alegórica
história sobre
Lúcifer não
passa de uma
parábola que
deve ser
interpretada
racionalmente,
sem as peias de
uma religião
(que se julga)
totipotente.
Acreditar que um
ser perfeito
possa se tornar
imperfeito e
audacioso ao
ponto de querer
enfrentar seu
próprio Criador,
é tema de conto
de ficção
científica de
filme tipo C,
pois teríamos de
levar em conta
que Deus, sendo
todo poderoso e
conhecedor do
futuro de tudo e
de todos, teria
de saber que um
de seus anjos
iria se rebelar
e querer ser
tanto quanto Ele
mesmo.
VII – AS COORTES
INFERNAIS
Os seguidores –
isto é, uma
multidão de
Espíritos
superiores que
se tornaram maus
repentinamente –
de Lúcifer
estariam
subordinados
somente a
Lúcifer ou a
Deus também?
Aqui, nesse
caso, Deus seria
de uma
ingenuidade
irritante, pois,
além de não
prever a “queda”
de Lúcifer,
também não teria
previsto a
“queda” de
centenas ou de
milhares de
outros iguais a
ele.
Uma questão para
meditação: o
inferno era um
local desabitado
ou foi criado às
pressas por Deus
para comportar
Lúcifer e sua
turminha do
mal?
VIII – A
RESSURREIÇÃO DA
CARNE
No antigo Egito
um dos deuses
mais populares
era Osíris:
o deus da
ressurreição.
A ressurreição
de Jesus não foi
uma ressurreição
em corpo físico
– fato que seria
algo
verdadeiramente
impossível – e
sim, um
“retorno” em uma
nova forma de
manifestação.
Quem lê as
passagens do “Novo
Testamento”
que relatam essa
ocorrência pode
perceber que
aquele Jesus que
retornou ao fim
de três dias
era um pouco
diferente,
era uma
manifestação
ectoplásmica ou
materialização.
Quando Ele
apareceu dentro
de um recinto
fechado no qual
estavam os
apóstolos, foi
um fenômeno de
materialização,
e, como havia um
bom número de
doadores de
energia, foi
possível a Tomé
tocar os pulsos
perfurados de
Jesus; já quando
Maria de Magdala
viu Jesus
próximo de sua
tumba, Ele pediu
que ela não o
tocasse (a mão
dela
atravessaria a
materialização e
ela se
assustaria
muito).
IX – O DILÚVIO
UNIVERSAL
Quase todos os
povos antigos
possuíam
histórias bem
parecidas sobre
um dilúvio
universal
(inclusive os
babilônicos –
vide a
Epopeia de
Gilgamesh).
Nós perguntamos:
como Noé teria
conduzido em sua
arca um casal de
micos
leões-dourados
(desconhecidos
no Oriente
Médio); um casal
de cangurus
(desconhecidos
pela maioria dos
povos naquela
época); um casal
de lhamas
(desconhecidos
no Velho Mundo);
um casal de
ursos polares
(desconhecidos
na época); um
casal de
pinguins
(desconhecidos
na época) e
outros mais?
X – O APOCALIPSE
Tema de um
número
infindável de
histórias, de
contos e de
filmes, o
Apocalipse é
algo que ainda
tira o sono de
muita gente,
entretanto,
analisemos sob
um outro ângulo
as visões de
João, na ilha de
Patmos:
muitas das cenas
no Apocalipse
são semelhantes
à descrição de
bombardeios
ocorridos
durante a
Segunda Guerra
Mundial, e
outros eventos
também dados
ali. Se você,
caro leitor,
fosse um homem
do Século I d.C.
e estivesse
visualizando
aviões
despejando
bombas sobre as
cidades,
metralhadoras
disparando,
paraquedistas
pulando de
aviões, ataques
marítimos, o
bombardeio de
Nagasaki e
de Hiroshima,
etc., você não
pensaria estar
vendo o fim do
mundo?
Quando João
escreveu que o
número da besta
é 666
temos de
entender que ele
era um iniciado
na Cabala
hebraica, e que
ela soma todos
os números até
atingir o
resultado de um
único dígito, ou
seja, no caso
6+6+6 = 9.
O 9 é um número
cabalístico que
simboliza a
transmutação,
o que
corresponde à
ideia de mudança
dos tempos
predita para a
Nova Era.