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Estudando as obras de Kardec
Ano 4 - N° 190 - 2 de Janeiro de 2011

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1868

Allan Kardec 

(Parte 3)

Continuamos a apresentar o estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1868. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Qual é, no Espiritismo, o sentido da palavra messias?

Segundo Kardec, a palavra messias é empregada pelo Espiritismo na sua acepção literal de mensageiro, enviado, abstração feita da ideia de redenção e de mistério, própria dos cultos cristãos. Para o Espiritismo, todo Espírito encarnado para cumprir uma missão especial junto à Humanidade é um messias, na acepção geral da palavra, ou seja, um missionário ou enviado, com a diferença que o vocábulo messias implica de modo mais particular a ideia de uma missão direta da Divindade, de onde se segue que há uma distinção a fazer entre os messias propriamente ditos e os simples missionários. A vinda deles não será marcada por nenhum prodígio. Nada os assinalará à atenção pública, senão a grandeza de suas obras, a sublimidade de suas virtudes e a parte ativa e fecunda que tomarão na fundação da nova ordem de coisas. (Revue Spirite de 1868, pp. 68 e 69.)

B. Quem serão, então, os messias do Espiritismo?

Os messias do Espiritismo serão os grandes homens entre os homens, os grandes Espíritos entre os Espíritos. Quantos serão eles? Só Deus o sabe. Ninguém saberá em que família e em que lugar eles nascerão. Nenhum anjo virá anunciar a sua vinda. E ao lado deles, dos messias propriamente ditos, Espíritos superiores encarnar-se-ão com missões especiais para os secundar, nascendo em todas as classes, em todas as posições sociais, em todas as seitas e em todos os povos. É, sobretudo, o século 20 que verá florescerem grandes apóstolos do Espiritismo e por isso poderá ser chamado o século dos messias. (Obra citada, pp. 69 a 71.)

C. No tocante às enfermidades em geral, como entender as curas instantâneas?

Diz Kardec que duas afecções que apresentam, na aparência, sintomas idênticos podem resultar de causas diferentes. Uma pode decorrer da alteração das moléculas orgânicas e neste caso é preciso reparar, substituir as moléculas deterioradas. A outra afecção pode ter origem na infiltração nos órgãos sãos de um fluido mau, que os perturba. Neste caso não se trata de reparar mas de expulsar. Os dois casos requerem, no fluido curador, qualidades diferentes. No primeiro é preciso um fluido mais suave que violento, rico em princípios reparadores. No segundo, um fluido enérgico, mais próprio à expulsão do que à reparação. Em resumo, quando o mal exige a reparação de órgãos alterados, necessariamente a cura é lenta e requer uma ação contínua e um fluido de qualidade especial; quando se trata da expulsão de um mau fluido, ela pode ser rápida e, mesmo, instantânea. (Obra citada, pp. 88 a 90.)  

Texto para leitura 

29. A identificação dos novos messias não se torna difícil se levarmos em conta os ensinamentos contidos no cap. 21 de O Evangelho segundo o Espiritismo. Diz o bom senso que Deus não pode escolher seus messias entre os Espíritos vulgares, mas entre os que sabe capazes de realizar seus desígnios. Na primeira linha das qualidades morais que distinguem o verdadeiro missionário, ou messias, há que colocar a humildade sincera, o devotamento sem limites, o desinteresse material e moral absoluto e a abnegação da personalidade. Assim como se reconhece a árvore por seus frutos, reconhecer-se-ão os verdadeiros messias por suas obras, e não por suas pretensões. (Págs. 67 e 68.)

30. Algumas pessoas, lembra Kardec, temeram que a qualificação de messias espalhasse sobre a doutrina espírita um verniz de misticismo. Ora, a palavra messias é empregada pelo Espiritismo na sua acepção literal de mensageiro, enviado, abstração feita da ideia de redenção e de mistério, própria dos cultos cristãos. Para o Espiritismo, todo Espírito encarnado para cumprir uma missão especial junto à Humanidade é um messias, na acepção geral da palavra, ou seja, um missionário ou enviado, com a diferença que o vocábulo messias implica de modo mais particular a ideia de uma missão direta da Divindade, de onde se segue que há uma distinção a fazer entre os messias propriamente ditos e os simples missionários. A vinda deles não será marcada por nenhum prodígio. Nada os assinalará à atenção pública, senão a grandeza de suas obras, a sublimidade de suas virtudes e a parte ativa e fecunda que tomarão na fundação da nova ordem de coisas. (Págs. 68 e 69.)

31. Assim serão os messias do Espiritismo: grandes homens entre os homens, grandes Espíritos entre os Espíritos. Quantos serão? Só Deus o sabe. Ninguém saberá em que família e em que lugar eles nascerão. Nenhum anjo virá anunciar a sua vinda. E ao lado deles, dos messias propriamente ditos, Espíritos superiores encarnar-se-ão com missões especiais para os secundar, nascendo em todas as classes, em todas as posições sociais, em todas as seitas e em todos os povos. É, sobretudo, o século 20 que verá florescerem grandes apóstolos do Espiritismo e por isso poderá ser chamado o século dos messias. (Págs. 69 a 71.)

32. A biblioteca imperial de São Petersburgo publicou em 1858 uma coletânea de cartas inéditas escritas pelo célebre fisionomista Lavater à Imperatriz Maria, da Rússia, esposa de Paulo I e avó do Imperador reinante. Enviadas de Zurique, as cartas, em número de seis, foram escritas de 1796 a 1798. (Págs. 71 a 80.)

33. Foi a pedido da Imperatriz Maria e de seu esposo Paulo I que Lavater enviou as citadas cartas, cujo tom prova que ele se dirigia a pessoas convictas das ideias que anteciparam em sessenta anos os ensinamentos espíritas. Manifestando-se espontaneamente a 7 de fevereiro de 1868, na Sociedade Espírita de Paris, o Espírito de Paulo I disse que Lavater os iniciara na sublime doutrina e suas cartas eram por eles esperadas com ansiedade febril. “Todas essas questões, hoje causticantes, nós as aceitamos há sessenta anos”, informou Paulo I, acrescentando que a Imperatriz Maria gozava da faculdade de ver e ouvir os Espíritos. (Págs. 80 a 82.)

34. Um caso relatado pelo Dr. Champneuf, correspondente da Revue em Maine-et-Loire, comprova que os Espíritos não se despojam imediatamente de seu caráter ao entrarem no mundo espiritual. O correspondente cita alguns fatos produzidos por um Espírito chamado Flageolet, autor de várias traquinagens na casa de um de seus irmãos. Desencarnado em idade avançada, Flageolet revelava com suas travessuras o caráter de uma criança, próprio do desenvolvimento moral que atingira. Comentando o fato, Kardec diz que, sem dúvida, Flageolet pertencia à categoria de Espíritos ainda crianças, mais levianos que maus; mas o meio sério no qual se manifestava e o contato com homens esclarecidos concorreriam para o amadurecimento de suas ideias e o seu progresso. (Págs. 82 a 84.)

35. No artigo “Ensaio teórico das curas instantâneas”, Kardec tece várias considerações que adiante resumimos: I – De todos os fenômenos espíritas, um dos mais extraordinários é o das curas instantâneas. Pergunta-se então: Como o fluido pode operar uma transformação súbita no organismo? E mais: Por que o indivíduo que possui essa faculdade não tem acesso sobre todos os que são atingidos pela mesma moléstia? II – A explicação seguinte, deduzida das indicações fornecidas por um médium em sonambulismo espontâneo, parece jogar luz nova sobre a questão, mas, adverte Kardec, “não a damos como absoluta”, e sim a título de hipótese e como forma de estudo. III – Na medicação terapêutica são necessários remédios apropriados ao mal; eis por que não existe um remédio universal. Ocorre a mesma coisa com o fluido curador, verdadeiro agente terapêutico, cujas qualidades variam conforme o temperamento físico e moral dos indivíduos que o transmitem. IV – A cura depende, pois, em princípio, da adequação das qualidades do fluido à natureza e à causa do mal, o que muitos não compreendem. Além disso, existe uma outra causa, inteiramente moral, que nos é revelada pelo Espiritismo: a maioria das moléstias, como todas as misérias humanas, são expiação do presente ou do passado, ou provações para o futuro, cujas consequências devem ser sofridas, até que tenham sido resgatadas. (Págs. 84 a 86.)

36. Na sequência do artigo, o Codificador assevera: I – Consideradas do ponto de vista fisiológico, as doenças têm duas causas. É da diferença destas duas causas que ressalta a possibilidade das curas instantâneas em alguns casos, e não em todos. II – Certas doenças têm sua causa original na alteração dos tecidos orgânicos; aliás essa é a única admitida pela ciência. Como, para a remediar, ela só conhece as substâncias medicamentosas tangíveis, não compreende a ação de um fluido impalpável, tendo a vontade como propulsor. A cura pelo magnetismo prova, no entanto, que essa ação não é uma mera ilusão. III - Na cura das moléstias dessa natureza, pela ação fluídica, ocorre substituição das moléculas orgânicas mórbidas por moléculas sadias. A substância fluídica produz um efeito análogo ao da substância medicamentosa, com a diferença de que, sendo maior a sua penetração, em razão da tenuidade de seus princípios constitutivos, age mais diretamente sobre as moléculas primeiras do organismo do que o podem fazer as moléculas mais grosseiras das substâncias materiais. Além disso, suas qualidades são modificáveis pelo pensamento, enquanto as da matéria são fixas e invariáveis. IV – Tal é, em tese, o princípio sobre o qual repousam os tratamentos magnéticos. A ação dos remédios homeopatas em doses infinitesimais baseia-se no mesmo princípio: a substância medicamentosa, levada por sua divisão ao estado atômico, adquire até certo ponto as propriedades dos fluidos, exceto o princípio anímico, que existe nos fluidos animalizados e lhes dá qualidades especiais. V – Em resumo: a reparação da desordem orgânica se faz pela introdução no organismo de materiais sadios, que substituem materiais deteriorados. Esses materiais podem ser fornecidos pelos medicamentos ordinários in natura (medicina tradicional), pelos mesmos medicamentos em estado de divisão (homeopatia) ou pelo fluido magnético, que nada mais é que matéria espiritualizada. VI – Trata-se de três modos de reparação, ou melhor, de introdução e assimilação dos elementos reparadores. Todos os três estão igualmente na natureza e têm sua utilidade, conforme os casos especiais, o que explica por que um tem êxito onde outro fracassa. VII – São três ramos da arte de curar, destinados a se suplementar e se completar, conforme as circunstâncias, mas dos quais nenhum tem o direito de se julgar a panaceia do gênero humano. Seja qual for, é fácil compreender que a substituição molecular, necessária ao restabelecimento do equilíbrio, só se pode operar gradualmente, e não por encanto. A cura não pode deixar de ser senão o resultado de uma ação contínua e perseverante, mais ou menos longa, conforme a gravidade dos casos. VIII – Como explicar, então, as curas instantâneas? Para entender esse fato é preciso considerar que certas afecções não têm como causa primeira a alteração das moléculas orgânicas, mas a presença de algo que as desagrega e perturba, como, por exemplo, a ação de um mau fluido. É como um relógio novo, cujas peças se encontrem em bom estado, mas com o movimento paralisado ou desregulado pela poeira. Não é preciso substituir nenhuma peça; para restabelecer a regularidade do movimento basta purgar o relógio do obstáculo que o impede de funcionar. IX – Esse é o caso de grande número de doenças, cuja origem é devida aos fluidos perniciosos de que é penetrado o organismo. Para obter a cura, basta expulsar o corpo estranho que o incomoda. Afastada a causa do mal, o equilíbrio se restabelece e as funções retomam o seu curso. X – Concebe-se que em semelhantes casos os medicamentos comuns, destinados a agir sobre a matéria, não tenham eficácia. É por isso que a medicina ordinária é inoperante em todas as doenças causadas por fluidos viciados, e elas são numerosas. À matéria pode opor-se a matéria, mas a um fluido mau há que opor um fluido melhor e mais poderoso. XI – A medicina tradicional naturalmente falha contra os agentes fluídicos, mas, do mesmo modo, a medicina fluídica falha onde é preciso opor matéria à matéria. A medicina homeopática parece ser o intermediário, o traço de união entre esses dois extremos e deve particularmente ter êxito nas afecções que poderiam chamar-se mistas. (Págs. 86 a 88.)

37. Concluindo o estudo, Kardec acrescenta: I – Seja qual for a pretensão de cada um destes sistemas à supremacia, o que há de positivo é que cada um de seu lado obtém incontestáveis sucessos, mas que, até agora, nenhum justificou estar na posse exclusiva da verdade; de onde há que concluir que todos eles têm sua utilidade e que o essencial é aplicá-los adequadamente. II – A causa pela qual o tratamento por vezes pode ser instantâneo, ao passo que em outros casos exige uma ação continuada, se deve à natureza e à origem do mal. III – Duas afecções que apresentam, na aparência, sintomas idênticos podem resultar de causas diferentes. Uma pode decorrer da alteração das moléculas orgânicas e neste caso é preciso reparar, substituir as moléculas deterioradas. A outra afecção pode ter origem na infiltração nos órgãos sãos de um fluido mau, que os perturba. Neste caso não se trata de reparar, mas de expulsar. Os dois casos requerem, no fluido curador, qualidades diferentes. No primeiro é preciso um fluido mais suave que violento, rico em princípios reparadores. No segundo, um fluido enérgico, mais próprio à expulsão do que à reparação. IV – Esta teoria pode resumir-se assim: Quando o mal exige a reparação de órgãos alterados, necessariamente a cura é lenta e requer uma ação contínua e um fluido de qualidade especial; quando se trata da expulsão de um mau fluido, ela pode ser rápida e, mesmo, instantânea. V – Para simplificar a questão consideramos apenas os dois pontos extremos, mas entre os dois há nuanças infinitas, isto é, uma multidão de casos em que as duas causas existem simultaneamente em diferentes graus e em que, por consequência, é necessário ao mesmo tempo expulsar e reparar. A cura só será completa após a destruição das duas causas, e esse é o caso mais comum. Eis por que os tratamentos médicos ordinários necessitam muitas vezes ser completados por tratamento fluídico, e reciprocamente. VI – A cura instantânea radical e definitiva pode ser considerada como um caso excepcional, visto que é raro: 1o – que a expulsão do mau fluido seja completa no primeiro golpe; 2o – que a causa fluídica não seja acompanhada de alguma alteração orgânica. VII – Enfim, não podendo os maus fluidos provir senão de maus Espíritos, sua introdução na economia se liga muitas vezes à obsessão; do que resulta que, para obter a cura, é preciso tratar, ao mesmo tempo, o doente e o Espírito obsessor. VIII – A pessoa cujo caso motivou o estudo, inclui-se no rol das doenças de causa complexa. Seu organismo está profundamente alterado e, ao mesmo tempo, saturado de fluidos perniciosos que a tornam incurável apenas pela terapêutica ordinária. Uma magnetização violenta e muito enérgica produziria tão-somente uma superexcitação momentânea, logo seguida de maior prostração. Ser-lhe-ia necessário uma magnetização suave, continuada por muito tempo, um fluido reparador penetrante, e não um fluido que abala, mas nada repara. (Págs. 88 a 90.)

38. A Revue  apresenta uma resenha do livro Os pensamentos do zuavo Jacob, um médium que se notabilizou pelas curas que por seu intermédio foram realizadas na França, ao tempo de Kardec. Nascido a 6 de março de 1828 em Saint-Martin-des-Champs, Henri Jacob era naquela oportunidade músico no regimento dos zuavos da guarda imperial. Eis algumas das citações extraídas do livro: I – Antes de minha iniciação à ciência espírita, eu vivia nas trevas; meu coração jamais havia sentido as doçuras da paz. II – Minhas palestras com os Espíritos e seus bons conselhos encheram-me de uma fé viva. III – Sejamos sempre caridosos e generosos e seremos sempre assistidos pelos bons Espíritos. IV – Sede firmes em vossas boas resoluções; vivei sempre numa grande pureza de alma, e Deus vos dará o poder de curar os vossos semelhantes. V – Quando quiserdes aliviar um doente, depois de vossa prece, ponde vossa mão sobre o seu coração, e pedi calorosamente a Deus o socorro de que necessitais e, tenho a convicção, o eflúvio divino infiltrar-se-á em vós para aliviar ou curar vosso irmão que sofre. (Págs. 90 a 94.)

39. Na seção de livros, a Revue  noticia também o lançamento da brochura O Espiritismo ante a razão, de Valentin Tournier. O autor do opúsculo se propunha fazer duas conferências públicas sobre o Espiritismo, mas, tendo sido impedido de fazê-lo, decidiu pôr no papel as conferências que não pôde realizar. (Pág. 94.)

40. O número de março se encerra com uma comunicação obtida em Lyon a 11/3/1867 sobre uma predição contida no Apocalipse a respeito da regeneração da humanidade. A época predita, diz a mensagem, está chegada. Essa geração não passará sem que aconteçam grandes coisas. “Coragem! o que foi predito pelo Cristo deve realizar-se”, assevera o comunicante.  “Perseverai na luta, sede firmes e desconfiai das armadilhas que vos preparam. Ficai ligados a essa bandeira em que escrevestes: Fora da Caridade não há salvação e depois esperai, porque aquele que recebeu a missão de vos regenerar volta, e ele disse: Bem-aventurados os que conhecerem o meu nome!” (Págs. 94 a 96.)

41. A Revue de abril reproduz mais três cartas enviadas por Lavater à Imperatriz Maria, da Rússia, às quais foram anexadas pelo missivista duas comunicações mediúnicas datadas de 1798. (Págs. 97 a 106.)

42. Kardec comenta a predição contida em uma pequena brochura intitulada O fim do mundo em 1911, que fora espalhada em profusão na cidade de Lyon. Às considerações tiradas da concordância do estado atual das coisas com os sinais precursores anunciados no Evangelho, o autor juntou no seu texto, conforme uma outra profecia, um cálculo cabalístico que fixava o fim do mundo para o ano de 1911. O fim do mundo seria precedido pelo reino do Anticristo, personagem que teria nascido em 1855 e viveria, desse modo, 55 anos e meio. Lembrando que o fim do mundo havia sido também predito para o ano de 1840, o Codificador analisa em profundidade essa e outras questões que pretendem, equivocadamente, assinalar, com base nas palavras de Jesus, a destruição física do planeta. (Págs. 106 a 114.) (Continua no próximo número.)



 


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