JOÃO FERNANDES
DA SILVA JÚNIOR
joaofdasilvajunior@gmail.com
Biguaçu, Santa
Catarina
(Brasil)
Uma análise
espírita sobre
o
Espaço-Tempo
(Parte I)
Albert Einstein
foi, sem dúvida,
um grande
enviado do
Mestre Jesus
para descortinar
para os seres
humanos os
meandros
funcionais do
Cosmos.
Atualmente os
físicos já
admitem que o
Universo é
infinito em
termos
dimensionais,
conforme a
figura abaixo:
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Cada esfera
(branca)
representa uma
dimensão ou
Universo dentro
do espaço
(retângulo), e
como todas as
esferas estão
interligadas,
passa-se de uma
para outra, sem
que haja um fim.
Na figura
representamos um
retângulo, dando
simplesmente uma
ideia geral, mas
imagine todas as
esferas
interligadas e
sem um ponto que
delimite ou
marque o fim
delas no espaço.
Cada esfera é um
Universo ou uma
dimensão, e
todos os
universos ou
dimensões
encontram-se
ligados, dando
uma ideia de
interconexidade,
ou seja, o que
acontece em um
Universo
reflete-se nos
outros; o que
ocorre em uma
dimensão é
captado pelas
outras
dimensões.
Apesar de
parecer um pouco
deslocada neste
contexto, a
frase
não cai um só
fio de cabelo
sem que Deus
saiba
encontra-se
profundamente
interligada a
tudo o que já
comentamos. Ora,
se todos os
Universos estão
interligados e
são
interatuantes, é
evidente que
justamente por
causa dessa
"ligação íntima"
entre todos os
Universos é que
Deus sabe tudo o
que acontece em
todos os
lugares, tempos
e dimensões.
Pode parecer
fora de
propósito que
seja dessa forma
que Deus saiba
de tudo, mas na
verdade Ele
estaria
simplesmente
usando os
mecanismos por
Ele criados,
para estar
ciente de tudo o
que acontece. O
poder de Deus
não ficaria
menor por causa
disso. Tudo está
interligado, e
assim é até
fácil
interpretar mais
amiudadamente a
frase de Jesus:
Eu e o Pai somos
um. Ora, se tudo
está interligado
– embora
obedecendo a um
regime
hierárquico –
Deus sabe de
tudo o que
acontece com
cada um de nós,
porque nós
também somos um
com o Pai
(embora a
maioria das
pessoas ainda
não tenha
acordado para
esse potencial
divino que nos
liga ao nosso
Criador).
Em "A Gênese",
no Capítulo VI,
Astronomia
Geral,
Galileu Galilei
apresentou uma
ideia muito
interessante:
Unidade
e
Variedade,
como elementos
ativos na
manutenção do
Cosmos e dos
seres. Aqui na
Terra sabemos
que o dióxido de
carbono é um
subproduto da
vida biológica (Unidade),
mas é possível
que em outros
mundos os
processos
metabólicos
produzam outros
tipos de
substâncias
químicas (Variedade).