WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Viver em paz
"Bem-aventurados
os que têm puro
o coração,
porquanto verão
a Deus.”
(Mateus, cap. V,
v. 8.)
A paz que
queremos no
mundo nascerá da
paz que cada
habitante deste
planeta guardar
dentro de si.
Nenhum benefício
ou conquista
surgirá de forma
gratuita ou sem
qualquer
esforço. Na
vida, toda
prosperidade
dependerá de
empenho e
dedicação, se
realmente
pretendemos
concretizar a
evolução da
humanidade.
O orgulho entre
os homens tem
sido uma
terrível chaga
geradora de
intensos
prejuízos
sociais.
Acreditando ser
a melhor e a
mais importante,
a criatura se
posiciona como
alguém credor de
todas as
atenções e
considerações,
e, quando tal
não ocorre, se
repleta de
mágoas,
ressentimentos e
tristezas.
Agindo assim, ao
invés de
cultivar a paz,
o ser humano
alimenta uma
guerra interior,
que acaba por
influenciar os
que estão ao seu
redor e daí
criar, à sua
volta, uma
ambiência de
desconforto e
insatisfações.
Tal
comportamento,
tão frequente,
tem o poder de
afugentar a paz
que todos nós,
com ansiedade,
buscamos.
E o mais curioso
é que
identificamos
grande alarido
social
implorando aos
órgãos políticos
e
administrativos
do mundo que
trabalhem e
tracem planos
para que a paz
se concretize no
mundo, no
entanto, a
maioria daqueles
que a exigem
carrega
montanhas de
conflitos no
coração, a se
derramarem em
grandes
perturbações
coletivas,
impedindo que a
serenidade possa
morar entre os
homens.
Clamam pela paz
fazendo a guerra
em seus círculos
de influências.
Outro obstáculo
que atrapalha
sobremaneira o
alcance dos
objetivos
delineados é o
egoísmo. O
egoísta acredita
que tudo deva
ser dele, que o
mundo precisa
girar sempre a
seu favor, não
se importando
com as demais
criaturas que o
cercam. É
insensível e só
tem olhos para
ver o que lhe
interessa
diretamente.
Pensa somente em
si e passa pela
vida pensando
ser o único
filho de Deus.
O referido
comportamento,
muito abundante,
em nosso meio
social, também
tem oferecido
imensa
contribuição
para que a dor e
o sofrimento
tenham provocado
tantos males no
âmago das
comunidades.
Orgulho e
egoísmo, bases
sólidas para o
nascedouro de
tantos conflitos
sociais,
responsáveis
diretos pelas
dificuldades que
a paz encontra
para se
estabelecer no
coração da
humanidade.
Não basta
tão-somente o
desejo da paz, é
imprescindível
estabelecer o
patamar ideal
para a sua
sustentação. E
esse suporte
indispensável
para que ela de
estabeleça
denomina-se
humildade, essa
virtude tão
escassa no seio
da humanidade.
Humildade,
quando o homem
se posiciona com
lucidez e
equilíbrio,
tendo plena
consciência de
que não é o
único e nem o
mais importante
no mundo. Quando
compreende que
uma grande
máquina tem
funcionamento
perfeito quando
todas as peças
que a compõem
trabalham em
harmonia e
serenidade.
Humildade que
permitirá a
percepção de que
a paz e a
felicidade que
tanto queremos
nascerão da paz
e da felicidade
que plantarmos
nos corações
alheios.
Dentro do
princípio de que
é “dando que se
recebe”, não
será possível
receber paz sem
oferecê-la. Para
tanto,
indispensável se
torna o empenho
de todo esforço
possível para
que eliminemos,
do coração,
quaisquer
resquícios de
orgulho e
egoísmo e
façamos nascer a
humildade e a
simplicidade.
Reflitamos...