O leitor Danilo Peixoto, de
João Pessoa-PB, pergunta-nos
o que o Espiritismo diz a
respeito da corrente de
estudiosos que entendem que
o "mito" de Jesus Cristo foi
um plágio do mito do Deus
egípcio Hórus, visto que há
em ambas as histórias as
mesmas características.
Os autores espíritas mais
qualificados confirmam a
real existência de Jesus e
são até minuciosos no
tocante ao papel do Mestre
no mundo em que vivemos.
Aquele que conhecemos como
filho de Maria de Nazaré é,
portanto, uma pessoa
verdadeira, ativa,
participativa, e não um
mito, como mencionado pelo
leitor.
Allan Kardec, o Codificador
da Doutrina Espírita,
comentando a resposta dada à
pergunta 625 d' O Livro
dos Espíritos ("Qual
o tipo mais perfeito que
Deus ofereceu ao homem, para
lhe servir de guia e de
modelo? Resposta: Vede Jesus"),
escreveu: "Jesus é para o
homem o tipo da perfeição
moral a que pode aspirar a
humanidade na Terra. Deus
no-lo oferece como o mais
perfeito modelo, e a
doutrina que ele ensinou é a
mais pura expressão de sua
lei, porque ele estava
animado do espírito divino e
foi o ser mais puro que já
apareceu sobre a Terra".
Em Obras Póstumas,
págs. 136 e seguintes, lemos
estas palavras, igualmente
de Kardec: "Jesus era um
messias divino pelo duplo
motivo de que de Deus é que
tinha a sua missão e de que
suas perfeições o punham em
relação direta com Deus"
(...).
Em seu livro Cristianismo
e Espiritismo, p. 79,
Léon Denis afirma que Jesus
é, de todos os filhos dos
homens, o mais digno de
admiração, porque nele vemos
o homem que ascendeu à
eminência final da evolução.
Na obra O Consolador,
questão 243, psicografia de
Chico Xavier, Emmanuel nos
revela:
“Todas as entidades
espirituais encarnadas no
orbe terrestre são Espíritos
que se resgatam ou aprendem
nas experiências humanas,
após as quedas do passado,
com exceção de Jesus-Cristo,
fundamento de toda a verdade
neste mundo, cuja evolução
se verificou em linha reta
para Deus, e em cujas mãos
angélicas repousa o governo
espiritual do planeta, desde
os seus primórdios”.
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