A Caminho da Luz
Emmanuel
(Parte
2)
Damos continuidade ao
estudo do livro A
Caminho da Luz,
de Emmanuel, obra
psicografada pelo médium
Francisco Cândido Xavier
publicada em 1939 pela
Federação Espírita
Brasileira. O estudo
terá por base a
15a edição.
Questões preliminares
A. Qual foi o primeiro
sentido desenvolvido
pelos seres vivos?
O primeiro sentido foi o
do tato, que deu origem
a todos os outros, com o
aperfeiçoamento dos
organismos superiores.
(A Caminho da Luz, pág.
27.)
B. Em que época surgiram
os primeiros
antepassados do homem?
Os primeiros
antepassados do homem
remontam ao período
terciário, no qual vamos
encontrar, sob a
orientação das esferas
espirituais, algumas
raças de antropoides, no
Plioceno inferior. Esses
antropoides e os
ascendentes dos símios
tiveram a sua evolução
em pontos convergentes,
daí os parentescos
sorológicos entre o
organismo do homem
moderno e o do
chimpanzé.
(Obra citada, pág. 30.)
C. Que significa este
nome “raças adâmicas” e
que Espíritos as
formavam?
Há muitos milênios um
dos orbes de Capela,
estrela situada na
Constelação do Cocheiro,
atingira a culminância
de um dos seus ciclos
evolutivos. Alguns
milhões de Espíritos
rebeldes, que ali
dificultavam a marcha do
progresso, foram
trazidos para a Terra e
aqui reencarnaram
descendentes dos
"primatas". Em sua
maioria, os "exilados"
estabeleceram-se na
Ásia, de onde,
atravessando a África,
encaminharam-se para a
longínqua Atlântida. A
essas raças foi dado o
nome de raças adâmicas
por alusão a Adão, visto
que suas lembranças
acabaram ficando
registradas, sob forma
alegórica, nas páginas
do Gênesis.
(Obra citada, págs. 34 a
38.)
Texto
para leitura
20. O primeiro sentido
desenvolvido pelos seres
vivos foi o do tato, que
deu origem a todos os
outros, com o
aperfeiçoamento dos
organismos superiores.
(P. 27)
21. Milhares de anos
foram precisos aos
operários do Cristo, nos
serviços da elaboração
paciente das formas. A
princípio, eles
coordenam os elementos
da nutrição e da
conservação da
existência; depois
surgem o coração, os
brônquios e os pródromos
celulares do sistema
nervoso. (P. 27)
22. A
Terra experimenta,
ainda, convulsões
interiores diversas, que
estabelecem os contornos
geográficos do globo e
delineiam os continentes
e a posição dos oceanos.
(P. 28)
23. Aparecem os
primeiros crustáceos
terrestres, um
prolongamento dos
crustáceos marinhos;
aparecem depois os
batráquios, que trocam
as águas pelas regiões
lodosas e firmes. (P.
28)
24. Nessa fase
evolutiva, todo o globo
se veste de vegetação
luxuriante. A Natureza
torna-se então uma
grande oficina de
ensaios monstruosos:
após os répteis, surgem
os animais horrendos das
eras primitivas. (P. 28)
25. Os trabalhadores do
Cristo eliminam, porém,
todas as arestas e os
tipos adequados à Terra
são consumados em todos
os reinos da Natureza,
eliminando-se os frutos
teratológicos e
estranhos, do
laboratório de suas
perseverantes
experiências. Uma prova
da intervenção das
forças espirituais nesse
vasto campo de operações
é que, enquanto o
escorpião, gêmeo dos
crustáceos marinhos,
conserva até hoje, de
modo geral, a forma
primitiva, os animais
monstruosos que lhes
foram posteriores
desapareceram para
sempre. (P. 29)
26. Adão e Eva
constituem apenas uma
lembrança dos Espíritos
degredados na paisagem
da Terra, da mesma
maneira que Caim e Abel
são dois símbolos para a
personalidade das
criaturas. (P. 30)
27. Os primeiros
antepassados do homem
remontam ao período
terciário, no qual vamos
encontrar, sob a
orientação das esferas
espirituais, algumas
raças de antropoides, no
Plioceno inferior. Esses
antropoides e os
ascendentes dos símios
tiveram a sua evolução
em pontos convergentes,
daí os parentescos
sorológicos entre o
organismo do homem
moderno e o do
chimpanzé. (P. 30)
28. Não houve, porém,
propriamente falando,
uma "descida da árvore",
no início da evolução
humana. As forças
espirituais que dirigem
os fenômenos terrestres,
sob a orientação de
Jesus, estabeleceram uma
linhagem definitiva para
todas as espécies,
dentro das quais o
princípio espiritual
encontraria o processo
de seu acrisolamento, em
marcha para a
racionalidade. (PP. 30 e
31)
29. Os peixes, os
répteis, os mamíferos
tiveram suas linhagens
fixas de desenvolvimento
e o homem não escaparia
a essa regra geral. (P.
31)
30. Os antropoides das
cavernas espalharam-se,
aos grupos, pela
superfície do globo, ao
longo dos séculos,
sofrendo as influências
do meio e formando os
pródromos das raças
futuras. Extraordinárias
experiências foram
realizadas então pelos
mensageiros do
invisível, até fixarem
no "primata" os
característicos
aproximados do homem
futuro. (P. 31)
31. Os séculos correram,
até que um dia os
Espíritos operaram uma
definitiva transição no
corpo perispiritual
preexistente dos homens
primitivos, surgindo
assim os primeiros
selvagens de compleição
melhorada, tendendo à
elegância dos tempos
futuros. (PP. 31 e 32)
32. Há muitos milênios
um dos orbes de Capela
-- uma grande estrela
situada na Constelação
do Cocheiro, cuja luz
gasta 42 anos para
chegar à Terra --
atingira a culminância
de um dos seus ciclos
evolutivos. (P. 34)
33. Alguns milhões de
Espíritos rebeldes ali
existiam, no caminho da
evolução geral,
dificultando o
progresso, e foram
localizados na Terra,
reencarnando aqui como
descendentes dos
"primatas". (PP. 34 a
37)
34. Com essas entidades
nasceram na Terra os
ascendentes das raças
brancas. (P. 37)
35. Em sua maioria, os
"exilados"
estabeleceram-se na
Ásia, de onde,
atravessando a África,
encaminharam-se para a
longínqua Atlântida. (P.
37)
36. Grande percentagem
deles, com muitas
exceções, só puderam
voltar ao país da luz e
da verdade após muitos
séculos de sofrimentos
expiatórios, enquanto
outros permanecem ainda
na Terra, nos dias que
correm, em virtude do
seu elevado passivo de
débitos clamorosos. (P.
37)
37. Aquelas raças --
chamadas de raças
adâmicas, por alusão a
Adão -- guardavam vaga
lembrança de seu passado
e as tradições do
paraíso perdido passaram
de gerações a gerações,
até ficarem arquivadas
nas páginas da Bíblia.
(P. 37)
38. Com o transcurso do
anos, elas reuniram-se
em quatro grandes
grupos, que se fixaram
depois nos povos mais
antigos, obedecendo às
afinidades que os
associavam em Capela.
Unidos, novamente,
formaram desse modo o
grupo dos árias, a
civilização do Egito, o
povo de Israel e as
castas da Índia. (P. 38)
(Continua no próximo
número.)