Audioteca Sal &
Luz, uma ideia a
serviço dos
deficientes
visuais
Situada no Rio
de Janeiro, a Audioteca põe à
disposição do
público cerca de
2.700 livros em
áudio, uma forma
de divulgação
que beneficia os
cegos e todos os
que têm
dificuldade de
ler textos
impressos com
letras miúdas
Situada no Rio
de Janeiro, a Audioteca Sal &
Luz é uma
instituição
filantrópica,
sem fins
lucrativos, que
produz e
empresta livros
falados (audiolivros)
para pessoas
cegas ou com
deficiência
visual, em todo
o território
nacional, de
forma gratuita.
A instituição
conta no momento
com mais de
1.700 associados
e apresenta, em
seu acervo,
cerca de 2.700
títulos, entre
livros
didáticos,
profissionalizantes
e obras de
literatura em
geral.
O objetivo da
Audioteca é
contribuir para
que as pessoas,
por meio da
leitura,
conquistem uma
vida com
qualidade. Mais
do que inclusão,
a instituição
tem o sonho de
que sejamos uma
sociedade que
não exclua seus
filhos, a
despeito de
todas as
diferenças, e
que essas
diferenças sejam
o estímulo
necessário para
o crescimento
individual e
para a
construção de
uma nação mais
justa.
Como surgiu a
Audioteca
Tudo começou com
uma pesquisa
acerca da
realidade do
cego no Brasil.
Corria o ano de
1986 e a
percepção geral
era de que muito
pouco se fazia
no Brasil para
atender às
necessidades
desse grupo.
No ano seguinte,
com um grupo de
pessoas ligadas
à Igreja
Presbiteriana
Betânia, teve
início o Projeto
Luz e Som, para
a formação de
uma biblioteca
especialmente
desenvolvida
para pessoas com
deficiência
visual.
Em 1989 foi
criada a
Instituição
Tear, com 3
programas,
dentre eles a
audioteca para a
produção e
distribuição de
livros falados
para deficientes
visuais, a qual
se estabeleceu
em 1991, de
forma
definitiva, no
centro do Rio de
Janeiro.
Em 1998, a
Audioteca Sal &
Luz foi
selecionada para
concorrer, em
nível nacional,
ao “Prêmio Paulo
Freire –
Valorizando o
saber e o
fazer”, como o
melhor projeto
de tecnologia
educacional
alternativa do
Estado do Rio de
Janeiro.
Em 2001 a
Audioteca passou
por uma
ampliação e
ganhou 5 novas
cabines para a
gravação dos
livros, contando
atualmente com
um total de
nove, fato que
possibilitou em
2002 o início da
produção
digital.
Em 2003 a
Audioteca Sal &
Luz foi
agraciada com o
Prêmio Fundação
Banco do Brasil
Tecnologias
Sociais, edição
2003, por
constituir uma
tecnologia
social efetiva,
ou seja,
soluciona o
problema a que
se propôs
resolver, tem
resultados
comprovados e é
reaplicável. A
partir daí,
passou a fazer
parte do banco
de tecnologias
sociais
localizado no
site cidadania-e.com.br.
Em 2004
iniciou-se o
projeto de
parcerias para a
produção dos
livros,
estabelecendo-se
um novo e
estratégico
modelo de
trabalho
voluntário, pelo
qual o projeto
foi levado para
dentro das
empresas. O
resultado foi o
maior incentivo
ao trabalho
voluntário, com
o consequente
aumento da
produção.
Como se faz o
atendimento
Conforme
divulgado no
site da
instituição, o
horário de
atendimento ao
público é de
terça-feira a
quinta-feira,
das 8h às 16h,
na Rua
Primeiro de
Março, 125 - 7º
andar, no centro
do Rio de
Janeiro, RJ.
O site da
instituição é:
http://audioteca.org.br/audioteca.htm,
o telefone é
(21) 2233-8007 e
o correio
eletrônico:
audioteca@audioteca.org.br
Os audiolivros
destinam-se a
empréstimo
exclusivo aos
associados da
Audioteca Sal &
Luz. É preciso,
pois, que o
interessado faça
seu cadastro. No
site há
instruções de
como proceder.
Cada associado
pode receber um
total de 18
fitas ou CDs por
remessa e o
prazo de
empréstimo é de
30 dias, podendo
ser prorrogado,
se solicitado
com
antecedência.
Atrasos na
devolução de
livros podem
ocasionar
restrições aos
empréstimos
futuros ao
associado.
Os pedidos podem
ser feitos por
e-mail, carta,
telefone ou
pessoalmente na
sede da
Audioteca. Os
livros
solicitados
poderão ser
retirados na
Audioteca pelo
associado ou
pessoa por ele
autorizada, ou
remetidos para
sua residência
por meio do
cecograma,
um serviço
gratuito dos
Correios e
Telégrafos. A
devolução deve
ser feita pelo
mesmo processo.
Como podemos
ajudar nessa
tarefa
A melhor ajuda
que a Audioteca
pede a todos nós
é a sua
divulgação. Se o
leitor
conhece algum
cego ou
deficiente
visual, informe-o
e
estimule-o a usar
esses serviços.
Para participar,
não é preciso
ser morador do
Rio de Janeiro,
porque a
instituição,
como foi dito
inicialmente,
tem abrangência
em todo o País.
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