A Caminho da Luz
Emmanuel
(Parte
5)
Damos continuidade ao
estudo do livro A
Caminho da Luz,
de Emmanuel, obra
psicografada pelo médium
Francisco Cândido Xavier
publicada em 1939 pela
Federação Espírita
Brasileira. O estudo
terá por base a
15a edição.
Questões preliminares
A. Qual a contribuição
que os judeus, sobretudo
a partir de Moisés,
deram a todos os povos
da Terra?
A revelação do Deus
Único, Pai de todas as
criaturas e Providência
de todos os seres, foi
essa a grande
contribuição que eles
deram a todos os povos
da Terra.
(A Caminho da Luz, pp.
68 e 69.)
B. Que relação existe
entre a civilização
chinesa e os exilados de
Capela?
Nenhuma, pois, quando se
verificou a chegada das
almas proscritas do
sistema da Capela, a
existência chinesa já
contava com uma
organização regular,
oferecendo os tipos mais
homogêneos e mais
selecionados do planeta.
As raças adâmicas não
haviam chegado ao orbe
terrestre e já se
ouviam na China grandes
ensinamentos do plano
espiritual, como os
trazidos pelo grande
Fo-Hi, o compilador de
suas ciências
religiosas.
(Obra citada, pp. 74 a
76.)
C. Há algum vínculo
entre Confúcio e os
ensinamentos de Lao-Tsé?
Sim. Confúcio fez
ressurgir na China os
ensinamentos de Lao-Tsé,
que fora um elevado
mensageiro do Senhor
para as raças amarelas e
cujas lições estão
cheias do perfume de
requintada sabedoria
moral. De um modo geral,
o culto dos antepassados
constitui o princípio de
sua fé; as relações com
o plano invisível
constituem um fenômeno
comum; a ideia da
necessidade de
aperfeiçoamento
espiritual é latente em
todos os corações.
(Obra citada, pp. 76 a
78.)
Texto
para leitura
77. Todas as raças da
Terra devem aos judeus
esse benefício sagrado
que consiste na
revelação do Deus Único,
Pai de todas as
criaturas e Providência
de todos os seres. (PP.
68 e 69)
78. Mais tarde, quando
veio Jesus, o povo judeu
não o entendeu, porque,
segundo a sua concepção,
o Senhor deveria chegar
no carro magnificente de
suas glórias divinas,
humilhar todos os reis
do mundo e conferir a
Israel o cetro supremo
da direção de todos os
povos do planeta. (P.
70)
79. Na verdade, apesar
de sua crença fervorosa,
Israel não sabia que
toda salvação tem de
começar no íntimo de
cada um e, cumprindo as
profecias de seus
próprios filhos,
conduziu ao martírio da
cruz o divino Cordeiro.
(P. 71)
80. A
realidade é que um sopro
de amargura pesou mais
fortemente sobre os
destinos da raça, depois
da ignominiosa tarde do
Calvário. As sombras
diabólicas, que caíram
sobre o Templo de
Jerusalém, acompanharam
igualmente o povo
escolhido em todas as
diretivas, pelas
estradas longas do
mundo. (P. 71)
81. Quando se verificou
o advento das almas
proscritas do sistema da
Capela, já a existência
chinesa contava com uma
organização regular,
oferecendo os tipos mais
homogêneos e mais
selecionados do planeta.
(P. 74)
82. A
civilização e o
progresso, como a
própria vida, dependem
das trocas incessantes;
não foi, porém, o que
ocorreu com a China,
cujo insulamento
voluntário fez com que
se cristalizassem suas
ideias. (P. 74)
83. Por sua obstinada
resistência, as ideias
chinesas estagnaram-se
na marcha do tempo,
embora devamos
reconhecer a grandeza de
suas elevadas expressões
espirituais. (P. 75)
84. Desde os tempos mais
distantes, Jesus enviou
missionários a esses
agrupamentos de
criaturas. As raças
adâmicas não haviam
chegado ao orbe
terrestre e já se
ouviam na China grandes
ensinamentos do plano
espiritual, como os
trazidos pelo grande
Fo-Hi, o compilador de
suas ciências
religiosas. (PP. 75 e
76)
85. Fo-Hi refere-se, no
seu "Y-King", aos sábios
que o antecederam, cujos
ensinamentos
apresentam-nos uma
ciência altamente
evolutiva. (P. 76)
86. Em seguida, Jesus
envia-lhes a palavra de
Confúcio (ou Kong-Fo-Tsé),
cinco séculos antes de
sua própria vinda,
preparando os caminhos
do Evangelho no mundo,
tal como procedera com a
Grécia, Roma e outros
centros. (P. 76)
87. Confúcio faz
ressurgir na China os
ensinamentos de Lao-Tsé,
que fora um elevado
mensageiro do Senhor
para as raças amarelas e
cujas lições estão
cheias do perfume de
requintada sabedoria
moral. (P. 76)
88. Lao-Tsé, de cujos
ensinamentos Confúcio
fez questão de formar a
base dos seus
princípios, viveu seis
séculos antes do advento
do Cristo. (P. 77)
89. De um modo geral, o
culto dos antepassados
constitui o princípio de
sua fé; as relações com
o plano invisível
constituem um fenômeno
comum; a ideia da
necessidade de
aperfeiçoamento
espiritual é latente em
todos os corações. (PP.
77 e 78)
90. O Nirvana deve ser
considerado como a união
permanente da alma com
Deus, finalidade de
todos os caminhos
evolutivos; nunca,
porém, como sinônimo de
imperturbável quietude
ou beatífica realização
do não ser. (P.
78)
91. A
falsa interpretação do
Nirvana prejudicou as
elevadas possibilidades
criadoras do espírito
chinês, cristalizou-lhe
as concepções e
paralisou-lhe a marcha
para as grandes
conquistas. (P. 78)
92. Observando o estado
de estagnação da alma
chinesa nestes últimos
séculos, concluímos ser
imperioso que a China
passe a comungar no
banquete de fraternidade
dos outros povos. O
Evangelho do Cristo
ainda não chegou lá, mas
um sopro de vida, um
dia, romperá as sombras
milenárias que caíram
sobre o povo chinês.
(N.R.: Lembremos que
este livro foi escrito
bem antes da revolução
socialista que mudou a
fisionomia e a economia
da China.) (PP. 79 e
80)
93. As primeiras
organizações religiosas
da Terra tiveram sua
origem entre os povos
primitivos do Oriente,
aos quais Jesus enviava
periodicamente seus
mensageiros e
missionários. (P. 81)
94. Dada a ausência da
escrita, naquelas épocas
longínquas, as tradições
se transmitiam de
geração a geração
através da palavra; com
a cooperação dos
degredados da Capela, os
rudimentos das artes
gráficas receberam os
primeiros impulsos.
Surgem então os Vedas,
que contam mais de seis
mil anos, a falar-nos da
sabedoria dos Sastras,
ou grandes mestres das
ciências hindus, que os
antecederam de mais ou
menos dois milênios.
(PP. 81 e 82)
95. Jesus havia reunido
nos espaços infinitos os
seres proscritos
exilados na Terra, antes
de sua reencarnação
geral. As exortações
confortadoras do Cristo
cantavam-lhes no íntimo
os mais formosos hinos
de alegria e de
esperança,
fortalecendo-lhes a fé.
(P. 82)
(Continua no próximo
número.)