JOSÉ REIS CHAVES
jreischaves@gmail.com
Belo Horizonte,
Minas Gerais
(Brasil)
Matemos a fome
das crianças
famintas, e não
a elas próprias
Alguns defendem
a
descriminalização
do aborto,
dizendo que é
melhor não
deixar a criança
nascer do que
ela nascer e
morrer de fome.
Esse argumento é
equivalente ao
do médico que,
tratando de um
doente
incurável,
tomasse a
decisão de
matá-lo de vez!
O aborto é uma
morte certa da
criança, mas sua
morte por fome é
incerta. Ela
morreria mesmo
de fome? Quem
pensa assim,
admite ou finge
que admite que a
miséria e a
injustiça social
jamais terão fim
neste mundo, e
que a vitória do
bem sobre o mal
é uma utopia. É,
pois, de fato,
um equívoco
alguém
justificar,
moralmente, o
aborto, apelando
para essas ideias
fantasiosas e
pessimistas de
que criança
nascida morrerá
de fome. A
Doutrina
Espírita ensina
que a Terra é um
mundo de provas
e expiações, mas
que ele vai
entrar na fase
de regeneração,
o que já está
começando a
acontecer aqui e
acolá, isto é,
entre algumas
pessoas: Teresa
de Calcutá, irmã
Dulce, Chico
Xavier, Bezerra
de Menezes, Eurípedes
Barsanulfo,
Gandhi, pastor
Luther King e
milhões de
anônimos por
esse mundo
afora. Aliás, na
História da
Humanidade,
sempre nós
tivemos exemplos
dessas almas de
escol: São
Francisco de
Assis, São
Vicente de Paulo
e outros.
As pessoas que
são a favor do
aborto, não
certamente por
princípio, ao
preferirem
assassinar seus
rebentos nos
ventres
maternos, a
deixá-los
viverem e
nascerem, têm as
suas
consciências
embotadas, ou
seja,
indiferentes às
suas faltas
morais ou
pecados, sendo
tudo válido para
elas, desde que
sejam
beneficiadas em
seu bem-estar
egoísta. Assim,
mesmo sabendo
que o aborto é
uma transgressão
grave das leis
naturais ou
divinas, o
cometem. A
teologia cristã
tradicional
ensina que o
aborto é um
exemplo do
chamado pecado
contra o
Espírito Santo,
exatamente
porque se trata
de um pecado
contra a lei da
natureza.
Realmente, ele é
uma falta contra
a voz da
consciência do
indivíduo, que é
a voz do seu Eu
interior ou do
seu Espírito
Santo que nele
habita. E com a
agravante de que
tudo é feito de
livre e
espontânea
vontade, com
pleno
consentimento,
com data e hora
marcadas para o
aborto, que, sem
dúvida,
ser-lhes-á mais
prejudicial do
que para o feto
assassinado,
pois são muito
graves as
consequências
morais e
espirituais para
os que o
praticam. Ele só
é moralmente
tolerável,
quando for um
risco de vida
para a mãe, o
que é admitido
pela Igreja e
pela Doutrina
Espírita.
A eliminação
duma vida humana
é um
assassinato, não
importando se
ela tenha apenas
alguns minutos
ou já cem anos
de existência.
E, por ser uma
ação
premeditada,
mesmo que a lei
a aprove,
tomando
emprestado o
termo jurídico,
ousamos dizer
que, moralmente,
se trata dum
pecado doloso,
e, na linguagem
da Igreja, um
pecado mortal.
E, como já
vimos, é até
considerado
também como
pecado contra o
Espírito Santo,
pelo que não tem
perdão, isto é,
tem que ser
mesmo pago pelo
pecador e até o
último centavo.
Que os que não
querem filhos
usem, pois, os
meios
anticonceptivos,
mas não o
aborto.
Mães e pais
grávidos, lutem
para que seu
filho não venha
a morrer de
fome, amanhã, e
principalmente,
para que vocês
não sentenciem a
pena de morte
para ele, a qual
é antidivina,
antinatural,
injusta e
covarde, pois
ele é um ser
humano inocente
e indefeso!