WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Saber viver com
as diferenças
“Ama
e compreenderás.
Compreende e
servirás sempre
mais cada dia,
porque então
permanecerás sob
a glória da luz,
inacessível a
qualquer
incursão das
trevas.”
(Emmanuel, no
livro “Fonte
Viva”, item 159,
psicografia de
Francisco Cândido Xavier.)
No mundo não
existem duas
criaturas
iguais.
As sábias,
fraternas e
justas leis
universais
souberam criar
um código divino
capaz de
permitir a cada
ser humano a
possibilidade de
instituir a sua
própria
individualidade.
Dessa forma,
cada qual tem a
liberdade de
seguir o seu
caminho
deliberando por
quais rumos deva
trilhar.
Assim sendo, ao
longo do tempo,
pois que todos
fomos criados
por Deus na
simplicidade e
na ignorância,
devendo fazer o
nosso progresso
íntimo, formamos
o nosso
patrimônio
evolutivo
exclusivo, o que
nos permite ser
o que somos na
atualidade.
Cada um de nós
possui, hoje, o
que conseguimos
conquistar
mediante
esforços
próprios, sempre
contando com o
apoio e a
sustentação das
Leis Divinas. O
Pai Celestial
nos assegura
todos os
recursos e
possibilidades
para que
prosperemos, mas
prosperar é
tarefa
exclusivamente
nossa.
Como cada
criatura usa os
recursos
disponíveis de
acordo com o seu
interesse,
responsabilidade
e
amadurecimento,
é natural que
existam no
contexto social
variadas
posições entre
os homens. Uns
aproveitaram
mais as
oportunidades
que tiveram,
outros nem
tanto. Dessa
forma podemos
perceber as
grandes
diferenças
existentes no
âmbito das
coletividades.
Assim, a paz e a
serenidade entre
os seres humanos
somente poderão
decorrer da
forma
equilibrada de
convivência com
tais
diversidades.
Tendo cada
criatura
edificado o seu
mundo íntimo,
com as
características
que livremente
desenvolveu, é
muito natural
que sejamos
diferentes uns
dos outros e a
grande sabedoria
estará em
administrar
esses pontos
conflitantes.
Divergir não
significa criar
área de atritos,
mas, sim, gerar
a possibilidade
de exercitarmos
a compreensão e
a tolerância,
virtudes
indispensáveis
para a formação
de uma ambiência
harmônica e
fraterna.
À medida que
aprendemos e
conseguimos
conviver com os
nossos irmãos de
caminhada como
eles são,
criamos
condições para
que os outros
nos aceitem como
somos.
Da mesma forma
que precisamos
aceitar o
próximo com a
sua maneira
própria de vida,
ele também
deverá conviver
conosco do jeito
que somos. Se
cada um insistir
em valorizar
somente as suas
particularidades,
por certo, o
clima de guerra
se estabelecerá.
E é exatamente
isso que temos
observado com
frequência no
meio social em
que mourejamos.
Compreender e
tolerar, isso é
indispensável.
Simbolicamente,
tomemos o
exemplo da
colcha de
retalhos.
Tecidos de todas
as cores, de
todos os
tamanhos e de
todas as
texturas, quanto
unidos formam
uma colcha de
retalhos, uma
peça valiosa
que, num dia de
frio, aquecerá
um corpo
necessitado. As
diferenças
dispostas de
forma fraterna e
harmônica
produzem um
importante
benefício.
Com tal conceito
precisamos
viver.
Aprendamos a
tirar proveito
das diferenças
existentes entre
nós, seres
humanos, e, por
certo, a vida
nos será bem
mais tranquila,
prazerosa e
feliz.
Imaginemos a
monotonia que
seria a nossa
jornada na
Terra, se
fossemos todos
iguais.
Experimentemos
ampliar o leque
da nossa
compreensão e da
nossa
tolerância, e
aguardemos os
resultados.
Pense nisso.