Olhar o centro
espírita de
fora
para dentro
Uma sugestão
para o sucesso
na divulgação do
Espiritismo
consta na obra
do renomado
autor da ciência
da administração Idalberto
Chiavenato, que
legou ao público
o livro
Administração
para não
administradores,
editora Saraiva,
de São Paulo.
Naturalmente que Chiavenato não
abordou temas
como Espiritismo
e centro
espírita, porém
é notória a
possibilidade de
aplicar seus
conhecimentos no
que tange à
administração da
casa espírita.
A partir dos
ensinamentos do
notável Peter Drucker, o
autor, em
determinado
capítulo, propõe
que se olhe a
empresa de fora
para dentro para
que o
administrador
descubra qual a
visão que o
cliente tem de
sua organização.
O mesmo se
aplica à
realidade do
centro espírita,
que não é uma
empresa,
todavia, possui
bens tangíveis e
intangíveis a
serem
gerenciados,
portanto, pode se
apoderar desses
conhecimentos
para olhar de
fora para dentro
e saber qual é a
visão que a
sociedade tem do
centro
espírita.
Aproveito, pois,
o ensejo e
convido o
dirigente
espírita a olhar
a casa sob sua
coordenação com
o olhar de
alguém que está
de fora do
centro espírita
e também do
movimento
espírita.
Comecemos,
então, por nós
mesmos a
desenvolver esse
olhar com
algumas
indagações, para
só depois
sairmos a campo,
em pesquisa,
objetivando
saber, de fato,
como as pessoas
veem o centro
espírita.
Eis algumas
indagações
pertinentes que
podemos elaborar
para resposta
íntima:
Como eu
considero que as
pessoas veem o
centro espírita?
Como eu julgo
que a sociedade
o enxerga? Será
que pensam ser o
centro um local
onde se reúnem
para a prática
da mediunidade
apenas? Será que
a comunidade
onde a casa
espírita está
inserida a
observa como um
local de prática
da caridade?
Será que as
pessoas sabem
sobre o tríplice
aspecto da
doutrina
espírita?
Enfim, a questão
não é como nós
vemos e
entendemos o
centro espírita,
mas como
consideremos que
a sociedade o
observa. E para
isto,
obviamente, é
imprescindível
sermos muito
honestos e
isentos de visão
preconcebida nas
respostas que
daremos a nós
mesmos.
Estas são apenas
algumas das
muitas
interrogações
que poderemos
fazer quando
experimentarmos
olhar o centro
espírita de fora
para dentro.
E no que
concerne à
divulgação do
Espiritismo, o
tema
desenvolvido
neste texto é
interessante
porque
proporcionará
ferramentas para
traçar os
caminhos a
seguir, de modo
que poderemos, a
partir das
respostas de
nossa
consciência, remodelar
ou não a forma
de atuação do
centro espírita
que está sob
nossa
coordenação.
Ademais, se
começo a olhar o
centro espírita
de fora para
dentro, logo
constatarei que
tenho a
necessidade de
sair a campo, ou
seja, aferir por
meio de
pesquisas
realizadas em
ambientes não
espíritas com
pessoas não
espíritas a
visão que elas
têm do que é o
Espiritismo e o
centro
espírita.
E ao criar o
hábito salutar
do
questionamento a
nós e à
sociedade sobre
o centro
espírita,
indubitavelmente
poderemos traçar
novas atividades
a serem
desenvolvidas
para que o
centro espírita
tenha a máxima
eficácia sob o
aspecto de
servir às
pessoas.
E este diálogo
com a sociedade
nos propiciará,
por exemplo,
saber quais os
temas que ela –
a sociedade –
quer ver
debatidos à luz
dos princípios
espíritas.
Poderemos,
ainda,
desenvolver
palestras,
seminários e
outros eventos
que sejam do
interesse
público, sempre,
porém,
analisados sob a
ótica espírita e
o Evangelho de
Jesus.
Quanto mais
atendermos aos
apelos da
comunidade onde
a casa está
localizada,
certamente mais
pessoas
atrairemos e,
consequentemente,
mais gente terá
contato com os
postulados
espíritas, com a
imortalidade da
alma, a
reencarnação,
mediunidade
etc.
Além do que,
inteirar-se do
que as pessoas
pensam da casa
espírita denota
profundo
respeito e
sentimento
cristão em
relação ao ser
humano.
Relembrando,
pois:
Primeiro passo:
indagar a mim
mesmo e
responder com
sinceridade como
eu acho que a
sociedade
enxerga o centro
espírita.
Segundo passo:
sair a campo e
pesquisar como
as pessoas veem
o centro
espírita.
Com esses
parâmetros
teremos, como
dirigentes
responsáveis,
importantes
ferramentas para
a tomada de
decisão, visando
aperfeiçoar e
melhorar sempre
as atividades
desenvolvidas na
casa espírita
para melhor
atender e servir
a todos.