PEDRO
DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato
Grosso do Sul
(Brasil)
O dom
da vida e a lei de
causa e efeito
Quando Deus cria um
Espírito,
outorga-lhe os dons
da vida e da
liberdade, bem como
o livre-arbítrio.
Para administrá-los,
mune-o de
inteligência.
O dom da vida é
inalienável. Somente
o Pai tem poderes
para interferir
nele. Qualquer outro
ser não detém esse
direito, a não ser,
no caso de
abortamento
(“aborto”), quando
ficar sobejamente
comprovada, pela
Ciência Médica, que
a continuidade da
gestação trará risco
de morte para a
gestante. Fora dessa
condicionante criada
pelos seres humanos,
não há,
absolutamente,
quaisquer
explicações que
justifiquem a
prática desse crime
doloroso,
traiçoeiro,
hediondo.
As divinas e cristãs
orientações trazidas
pela Filosofia
Espiritista,
ensinada pela
Doutrina Espírita e
praticada sob as
luzes do
Espiritismo,
fundamentadas na
prática da caridade
sem ostentação, têm
como epicentro o
amor incondicional
ao próximo.
Para o reencarnante,
a maneira como for
gerado seu corpo
físico é de somenos
importância. Para
Deus é mais um filho
(a) que vem como
estrela cadente
viajando inocente à
procura de um lar
para ser amado(a),
educado(a) e
instruído(a).
A infeliz mãe que
privar seu filho do
direito de nascer,
crescer, reproduzir,
evoluir, moral e
espiritualmente,
desce ao mais baixo
nível da degradação
humana praticando
uma atitude nefasta,
comprometendo-se
inapelavelmente com
as leis
regeneradoras do
Código
Divino.
*
Quando uma pessoa
toma o primeiro
contato com o
Espiritismo através
de uma atividade
espírita, no Centro
Espírita, poderá
sair: decepcionada,
satisfeita,
vislumbrada e até
feliz, julgando que
encontrou o caminho
certo para suprir as
necessidades
materiais,
psicológicas ou
espirituais.
Ledo engano. Uma
instituição espírita
que se preze não
direciona suas
atividades no
sentido de resolver
problemas. Nesse
sentido, seu papel é
orientar,
direcionar,
incentivar e
aumentar a
autoestima do
indivíduo para lutar
contra as
adversidades que,
com certeza, não
foram criadas por
Deus e, sim, pelas
atitudes egoístas
dos seres humanos.
Nesse raciocínio,
sua finalidade
precípua não é
somente enxugar
lágrimas ou
minimizar dores e
sofrimentos, mas
proporcionar
informações e
conhecimentos úteis
e relevantes que
possam ajudar o
indivíduo a
erradicar as causas
que façam verter
lágrimas e propiciar
dores e sofrimentos.
Neste particular é
importante que se
conheçam os
fundamentos da
Doutrina Espírita
que se baseiam na
Ciência que prova
fatos; na Filosofia
que estuda os
primeiros princípios
e os últimos fins
das causas e das
coisas (Lei de Causa
e Efeito; Ação e
Reação); e na
Religião que liga,
individualmente, a
criatura ao Criador,
pela fé inabalável
em Deus, em Jesus –
o Cristo e Seus
Prepostos –,
impulsionada pela
prática da caridade
e na presunção da
esperança de que
amanhã será sempre
um dia melhor.
Essas condicionantes
imperativas
respaldam a
conclusão de que
tudo na vida de uma
pessoa está
diretamente
proporcional à
conduta do indivíduo
(Espírito). Nada
acontece por acaso.
Tudo tem uma razão
de ser, como afirma
o adágio: “no mundo
existem muitas
injustiças, porém
ninguém vive
injustiçado”; e,
como ensinou o
Cristo: “A cada um
será dado conforme a
sua obra”.
Nos postulados
espíritas
vislumbra-se a
certeza absoluta,
inequívoca e
inquestionável de
que Deus jamais
desamparará Seu
filho ao ponto de
deixá-lo sofrer sem
ter uma causa que
justificasse esse
sofrimento. Afinal
de contas, não há
efeito sem causa.