Deixamos para hoje, em que
se comemora mais uma Páscoa,
o exame de uma questão que
nos foi proposta por um
amigo que nos pede
expliquemos em poucas linhas
o significado da Páscoa para
os adeptos do Cristianismo.
O assunto, que é tema da
seção Espiritismo para
crianças desta mesma
edição, já foi examinado em
nossa revista em diversas
oportunidades. Eis algumas
delas:
a) na edição n. 2, em artigo
escrito pela confreira Rita
Core – disponível em
http://www.oconsolador.com.br/2/ritacore.html
b) na edição n. 48, em texto
escrito por Célia Xavier
Camargo – disponível em
http://www.oconsolador.com.br/48/espiritismoparacriancas.html
c) na edição n. 48, no
Especial “A Páscoa da
ressurreição”, disponível em
http://www.oconsolador.com.br/48/especial.html
A Páscoa, como todos
sabemos, é comemorada por
judeus e por cristãos,
embora por motivações
diferentes. No caso dos
descendentes de Israel, a
data assinala a partida dos
hebreus que viviam no Egito,
rumo à Terra da Promissão.
Constitui uma das mais
importantes festas do
calendário judaico, que é
celebrada por 8 dias. Em
nossa língua, como em muitas
outras línguas, a palavra
Páscoa origina-se do
hebraico Pessach. Os
espanhóis chamam-na de
Pascua, os italianos de
Pasqua e os franceses de
Pâques.
A Páscoa comemorada pelos
adeptos do Cristianismo
recorda-nos a ressurreição
de Jesus, conforme havia
sido anunciado nas
Escrituras, a qual ocorreu
no terceiro dia a partir dos
lamentáveis acontecimentos
patrocinados pelo Sinédrio
que levaram à crucificação
de nosso Mestre.
A diferença entre a visão
católica e a visão espírita
acerca do mesmo episódio é,
porém, bastante nítida. O
Espiritismo não vê naqueles
fatos um caso de
ressurreição de alguém que
morrera, mas sim um caso de
aparição de uma entidade
desencarnada, que se
manifestou de modo
perceptível aos olhos de
Maria e dos apóstolos, não
com seu corpo carnal, mas
com seu corpo espiritual,
assunto
a que Paulo de Tarso se
refere em sua 1ª Epístola
aos Coríntios (15:44),
quando disse:
“Semeia-se corpo natural,
ressuscita corpo espiritual.
Se há corpo natural, há
também corpo espiritual”.
A prova evidente de que
Jesus não ressuscitou com
seu corpo material é o fato
de Maria não havê-lo
reconhecido, pois ele não
trazia as marcas dos
ferimentos e dos suplícios a
que o submeteram, nem o
sangue que jorrou de suas
chagas. Esses sinais
impregnavam o corpo que
morreu, não o corpo
espiritual, que sobrevive à
morte corpórea.
Seja como for, a Páscoa é
uma festa cristã importante
que devemos respeitar,
embora não faça parte de
modo específico das
comemorações que nós
espíritas geralmente
realizamos.
|
Para
esclarecer
suas
dúvidas,
preencha
e
envie
o
formulário
abaixo. |
|
Sua
pergunta
será
respondida
em
uma
de
nossas
futuras
edições. |
|
|
|
Simulador de configuracoes FORMMAIL
|
|
|