WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
A lei de Deus
está escrita
na
consciência
“Onde está
escrita a lei de
Deus? – Na
consciência.”
(Questão 621 de
O Livro dos
Espíritos,
de Allan
Kardec.)
Diante da
quantidade de
informações que
temos na
atualidade e da
facilidade em se
obter
esclarecimentos,
ninguém terá
dificuldades em
saber o que é
correto e o que
não é devido.
A humanidade
atingiu um
estágio de
evolução que
permite a cada
criatura,
fazendo a devida
análise, saber
como direcionar
a sua vida pelos
caminhos ideais
na existência.
Existe sim, e
isso é de fácil
verificação que
um abismo se
abre entre o que
sabemos daquilo
que realmente
praticamos.
Temos absoluta
certeza de que
perdoar aqueles
que nos ofendem
é decisão
acertada, que
somente
benefícios nos
proporciona, no
entanto,
exercitar o
perdão no
quotidiano não é
tarefa que
realizamos
sempre.
Ninguém ignora
que a
alimentação em
excesso é tão
prejudicial ao
organismo quanto
a falta dela,
mas comer com
disciplina e
real
aproveitamento
não é tão
simples como
parece.
Sabemos,
perfeitamente,
que para
galgarmos
posições de
destaque no meio
social em que
mourejamos,
agindo com
hombridade, não
podemos
dispensar o
esforço, a
perseverança e a
determinação,
mas fazer uso de
tais virtudes
não é comum no
âmbito em que
vivemos.
Conhecemos, com
detalhes, a lei
de causa e
efeito, de ação
e reação, onde
cada um colhe o
fruto da semente
que plantou, que
a vida nos
devolve o que a
ela damos, no
entanto, ainda
continuamos
fazendo o mal,
sabendo que os
reflexos dele
respingarão em
nós, trazendo
consigo toda a
gama de
prejuízos e
dores que são
próprias.
É do
entendimento
geral que o bem
praticado, seja
onde e como for,
será sempre o
nosso advogado
de defesa em
todas as
circunstâncias
da vida, mas
ainda relutamos
em praticá-lo
diariamente.
Em verdade, não
desconhecemos a
lei de Deus,
pois que ela
está escrita em
nossa
consciência,
apenas ainda não
estamos
dispostos a
vivenciá-la, e,
então,
cultivando a
indiferença, a
omissão e o
descaso,
seguimos o nosso
roteiro de
infelicidades e
traumas.
É preciso que
tomemos muito
cuidado, pois
que a desculpa
de que não
sabemos não
valerá quanto
estivermos
frente a frente
com os reflexos
das ações
infelizes que,
por ventura,
desencadeamos.
Fazendo o uso do
bom senso e da
racionalidade,
ninguém terá
dúvidas de quais
direções tomar.
E não
precisaremos ser
dotados de
profunda
intelectualidade
para
deliberarmos com
acerto e
equilíbrio, mas,
sim, de
refletirmos,
maduramente,
sobre o que é
bom e o que não
é, pois Paulo,
num determinado
momento
sentenciou:
“tudo me é
lícito, mas nem
tudo me convém”.
(I Coríntios,
6:12.)
Estamos errando
muito por
rebeldia e por
indisciplina,
preferindo jogar
a culpa pelos
nossos equívocos
sobre os ombros
alheios,
pensando que
assim agindo
enganaremos a
providência
divina, que,
ludibriada pelas
nossas ações
disfarçadas, nos
socorrerá,
evitando a safra
de infortúnios e
dissabores que
plantamos.
Com coragem
podemos
identificar a
nossa má vontade
e trabalhar pela
sua superação. O
que não podemos
mais é afirmar
que não
sabemos...
Sabemos sim,
pela nossa
consciência...
Talvez não
estejamos com
vontade de fazer
as coisas
certas... Mas
sabemos.
Reflitamos...