ANGÉLICA
REIS
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Londrina, Paraná
(Brasil) |
O Espiritismo perante a
Ciência
Gabriel
Delanne
(Parte
1)
Iniciamos nesta edição
o
estudo do livro O
Espiritismo perante a
Ciência,
de Gabriel Delanne,
conforme
tradução da obra
francesa Le
Spiritisme devant la
science,
publicada originalmente
em Paris em 1885.
Questões preliminares
A. Que concepção acerca
da natureza humana
tinham os antigos? |
Eles imaginavam que o homem fosse composto de
dois elementos
distintos: a alma e o
corpo e basearam assim,
nessa dualidade, todas
as deduções da
filosofia.
(O Espiritismo perante a
Ciência, Primeira Parte,
Cap. I.)
B. Quais as ideias
gerais da escola
neoplatônica a respeito
da alma?
Os neoplatônicos admitiam a preexistência da
alma e a necessidade do
seu regresso à Terra.
Achavam o homem incapaz
de adquirir, de uma só
vez, a soma dos
conhecimentos que o
elevasse a uma condição
superior, e defenderam
essa nobre doutrina, com
coragem e audácia sem
iguais, contra os
sectários do
Cristianismo nascente.
(O Espiritismo perante a
Ciência, Primeira Parte,
Cap. I.)
C. Que contribuição para
a Ciência devemos ao
gênio de Bacon?
Bacon, fatigado com as disputas dos escolásticos
que se esgotavam em
discussões estéreis,
atraiu as atenções para
o estudo da natureza.
Criou-se com ele a
ciência indutiva. Bacon
recomendou, antes de
tudo, a ordem e a
classificação nas
pesquisas: quis que a
filosofia saísse de seus
antigos limites; abriu
um campo novo às
investigações e sugeriu
a observação como o mais
seguro meio de se chegar
à verdade.
(O Espiritismo perante a Ciência, Primeira Parte, Cap. I.)
Texto para leitura
1. Desde a mais remota Antiguidade as pesquisas
dos filósofos tiveram
por objeto o homem, sua
natureza física e
intelectual; poder-se-ia
crer que chegaram a
algum resultado?
2. Os antigos que tinham tomado por divisa a
célebre máxima “conhece-te
a ti mesmo” não se
conheciam. Eles
imaginavam que o homem
fosse composto de dois
elementos distintos: a
alma e o corpo;
basearam, nessa
dualidade, todas as
deduções da filosofia, e
eis que, em nossa época,
uma escola nova acha que
eles se enganaram; que
em nós tudo é matéria;
que a antiga entidade
qualificada com o nome
de alma não existe; e
que é preciso abjurar
esse velho erro, filho
da ignorância e da
superstição.
3. Àqueles que duvidarem da utilidade, para o
homem, do princípio
espiritual, podemos
dizer que não há assunto
mais digno de nossa
atenção, porque nada nos
interessa mais do que
saber quem somos, para
onde vamos e donde
viemos.
4. Seremos o joguete das forças cegas da
natureza? Nossa raça,
que apareceu na Terra
depois de tantas outras,
não será mais que um
anel dessa imensa cadeia
de seres que se deve
suceder em sua
superfície? A morte
dissolverá os elementos
constitutivos do nosso
corpo para os mergulhar
de novo no cadinho
universal, ou
conservaremos, depois
dessa transformação, uma
individualidade para
amar e recordar? Todos
esses pontos de
interrogação se erguem
diante de nós nas horas
de dúvida e de reflexão;
eles prendem o espírito
na rede de ideias que
suscitam e obrigam o
mais indiferente dos
homens a indagar: Existe
a alma?
5. Os mais antigos filósofos de que há lembrança
na história acreditavam
que éramos duplos e que
em nós residia um
princípio inteligente,
diretor da máquina
humana; eles, porém, não
aprofundaram as
condições do seu
funcionamento. Em suas
pesquisas só se apoiavam
em hipóteses; por isso a
teoria dos quatro
elementos, que resulta
dos seus trabalhos, foi
abandonada. Mas, fato
digno de atenção é o de
haver Leucipo admitido,
para explicar o mundo
sensível, três coisas: o
vácuo, os átomos e o
movimento, e vemos,
hoje, essas deduções, em
grande parte, adotadas
pela ciência
contemporânea.
6. Com Sócrates apareceu o estudo metódico do
homem: esse grande
espírito estabeleceu a
existência da alma e se
baseou em razões de
extrema lógica. Platão,
seu discípulo, levou
mais longe ainda essa
crença. O filósofo da
Academia admitia, a
exemplo de Pitágoras, um
mundo distinto dos seres
materiais: “o mundo das
ideias”. Segundo Platão,
a alma conhece as ideias
pela razão; ela as
contemplou em uma vida
anterior à existência
atual. Isso constituiu
uma grande novidade,
porque até então
limitavam-se todos a
crer que a alma era
feita ao mesmo tempo que
o corpo. A teoria
platônica ensinava que
ela vive anteriormente.
7. Os estoicos consideravam indiferentemente os
prazeres e as penas.
Julgavam imorais todas
as ações que se
afastavam da lei e do
dever. Esta severidade
de princípios foi,
durante muitos séculos,
a força da Humanidade e
o único dique
contraposto às paixões
desenfreadas da
Antiguidade pagã.
8. A escola neoplatônica de Alexandria forneceu
luminosos gênios, tais
como Orígenes, Porfírio,
Jâmblico, que souberam
elevar-se até as mais
sublimes concepções da
filosofia. Eles admitiam
a preexistência da alma
e a necessidade do seu
regresso à Terra.
Achavam o homem incapaz
de adquirir, de uma só
vez, a soma dos
conhecimentos que o
elevasse a uma condição
superior, e defenderam
essa nobre doutrina, com
coragem e audácia sem
iguais, contra os
sectários do
Cristianismo nascente.
Próclus foi o último
reflexo desse foco
intelectual, e a
Humanidade ficou,
durante longos séculos,
amortalhada sob as
espessas trevas da Idade
Média.
9. Naquela época não se duvidava da alma nem da
imortalidade, mas os
dogmas da Igreja, que se
adaptavam,
maravilhosamente, ao
espírito bárbaro das
nações atrasadas,
tinham-se tornado
impotentes em face do
despertar das
consciências. A antiga
filosofia apoiava-se na
razão; a teologia de São
Tomás de Aquino só
repousava na fé, e as
tentativas de
libertação, que
resultavam do divórcio
entre a fé e a razão,
eram cruelmente punidas.
10. Sendo o progresso uma lei do nosso Globo,
devia chegar o momento
em que se efetuaria o
acordar das
inteligências; foi o que
se deu com Bacon. Este
sábio, fatigado com as
disputas dos
escolásticos que se
esgotavam em discussões
estéreis, atraiu as
atenções para o estudo
da natureza. Criou-se
com ele a ciência
indutiva. Bacon
recomendou, antes de
tudo, a ordem e a
classificação nas
pesquisas: quis que a
filosofia saísse de seus
antigos limites; abriu
um campo novo às
investigações e sugeriu
a observação como o mais
seguro meio de se chegar
à verdade.
11. Morto Bacon, revelou-se, em França,
Descartes. Esse profundo
pensador repeliu todos
os dados antigos, para
adquirir conhecimentos
novos por meio de um
método que descobriu.
Partindo do princípio:
eu penso, logo existo,
Descartes estabelecia a
existência e a
espiritualidade da alma;
porque, dizia ele, se é
possível supor que o
corpo não exista, é
impossível negar o
pensamento, que se
afirma por si próprio,
cuja existência se
verifica à medida que
ele se exerce. A
faculdade de pensar
pertence ao indivíduo,
abstração feita dos
órgãos do corpo.
12. O método preconizado por esse poderoso
renovador inspirou uma
plêiade de grandes
homens, entre os quais
podemos citar Bossuet,
Fénelon, Mallebranche e
Spinoza. Ao mesmo tempo,
o impulso baconiano
formava Hobbes, Gassendi
e Locke.
13. Segundo Hobbes, não existe outra realidade
além do corpo, outra
origem de nossas ideias
além da sensação, outro
fim na natureza além da
satisfação dos sentidos;
e seu modo de ver também
levava diretamente à
apologia do despotismo
como forma social.
14. Gassendi foi um discípulo de Epicuro, de
quem renovou as
doutrinas; mas, o mais
célebre filósofo dessa
época é Locke, que pode
ser encarado, com justa
razão, como fundador da
psicologia. Ele combateu
o sistema cartesiano das
ideias inatas e
imprimiu, na Inglaterra
e na França, grande
impulso aos estudos
filosóficos.
15. Quase na mesma época viveram Bossuet e
Fénelon, que escreveram
admiráveis livros sobre
Deus e a alma. Em tais
obras, cheias da lógica
mais sã, podemo-nos
convencer da existência
dessas grandes verdades
tão bem postas em relevo
por aqueles eminentes
espíritos. A profundeza
dos pensamentos é
realçada, ainda, por uma
linguagem admirável e
nunca o espírito francês
ostentou maior clareza,
elegância e força como
nesses livros imortais.
16. Leibnitz, a mais vasta inteligência
produzida nos tempos
modernos, colocou-se
entre as duas escolas
que se disputavam o
império dos espíritos,
entre Locke e Descartes.
Refutou o que ambos
tinham de absoluto; mas,
com sua morte, seu
sistema não tardou a ser
abandonado, mesmo na
Alemanha, onde havia
sido acolhido com
simpatia.
17. Na França, os Enciclopedistas fizeram
triunfar as ideias de
Locke; elas conduziram,
com Condillac, Helvetius
e d'Holbach, a um
materialismo absoluto,
que é a consequência
inevitável das teorias
que, reduzindo o homem à
pura sensação, não podem
assinalar-lhe outro fim
que não o da felicidade
material.
18. Não tardou, porém, a verificar-se quanto
esse método, chamado
empirismo, levava a
tristes resultados.
Sentiu-se,
imperiosamente, a
necessidade de uma
reforma e ela foi
realizada por Thomas
Reid, na Escócia, e
Emmanuel Kant, na
Alemanha. Na França, a
escola eclética admitiu
o racionalismo de
Descartes e brilhou com
vivo clarão sustentando
a tese espiritualista.
As vozes eloquentes de
Jouffroy, Cousin,
Villemain demonstraram a
existência e a
imaterialidade da alma,
com tal evidência, que
lhes coube a vitória no
terreno filosófico.
19. A escola materialista operou, porém, uma
alteração de frente.
Deixando o domínio da
especulação, desceu ao
estudo do corpo humano e
pretendeu demonstrar
que, em nós, o que
pensa, o que sente, o
que ama, não é uma
entidade chamada alma,
senão o organismo
humano, a matéria, que
só ela pode sentir e
perceber.
20. Para a massa dos leitores, é difícil tomar
pé, em meio às
contradições, aos
sistemas e às utopias
pregadas pelos maiores
espíritos. As pesquisas
metafísicas que se
agitam no vazio cansam.
Torna-se imperioso o
retorno ao estudo
meticuloso dos fatos:
daí o êxito dos
positivistas.
21. Só podem existir duas suposições quanto à
natureza do princípio
pensante: matéria ou
espírito; uma sujeita à
destruição, o outro
imperecível. Todos os
meios termos, por mais
sutis que sejam,
epicurismo, espinosismo,
panteísmo, sensualismo,
idealismo,
espiritualismo vêm
confundir-se nestas duas
opiniões.
22. “Que importa – disse Foissac – que os
epicuristas admitam uma
alma racional formada
dos átomos mais polidos
e mais perfeitos, se
essa alma morre com os
órgãos, ou se, pelo
menos, os átomos que a
formam se desagregam e
voltam ao estado
elementar? Que importa
que Spinoza e os
panteístas reconheçam
que um Deus vive em mim,
que minha alma é uma
parcela do grande todo?
Não concebo a alma senão
com o caráter de unidade
indivisível e a
conservação da
individualidade do eu.
Se minha alma, depois de
ter sentido, sofrido,
pensado, amado,
esperado, vai-se perder
nesse oceano fabuloso
chamado a alma do Mundo,
o eu se dissolve
e desaparece: isto é a
extinção e a morte de
minhas afeições, de
minhas recordações, de
minhas esperanças, é o
abismo das consolações
desta vida e o
verdadeiro nada da
alma.”
23. A alternativa, então, é esta: ou com a morte
terrestre todo o ser
desaparece e se
desagrega, ou dele resta
uma emanação, uma
individualidade que
conserva o que
constituía a
personalidade, isto é, a
memória e, como
consequência, a
responsabilidade.
24. Restringindo-nos ao terreno dos fatos, vamos
passar em revista as
objeções que se nos
opõem e demonstrar que a
alma é uma realidade que
se afirma pelo estudo
dos fenômenos do
pensamento; que jamais
se poderia confundi-la
com o corpo, que ela
domina; e que quanto
mais se penetra nas
profundezas da
fisiologia, tanto mais
se revela, luminosa e
clara, aos olhos do
pesquisador imparcial, a
existência de um
princípio pensante.
25. Os mais ilustres representantes das teorias
materialistas foram, na
Alemanha, Moleschott e
Büchner. Eles reúnem em
suas obras a maior parte
dos argumentos que
militam em seu favor.
Compulsando os anais da
fisiologia, ou sejam, os
fenômenos da vida,
esperam provar que estão
certos.
26. Examinam minuciosamente todos os elementos
que entram na composição
dos corpos organizados,
estabelecem com
autoridade a grande lei
da equivalência das
forças que se traduz nas
ações vitais, medem,
pesam, analisam com
talento excepcional
todas as ações físicas e
químicas que se
verificam no corpo
humano. Mas se, deixando
as ciências exatas, se
aventuram no domínio
filosófico, bem se lhes
pode recusar o
testemunho. Porque eles
tentam, uma empresa
impossível: querem banir
dos conhecimentos
humanos todos os fatos
que não caem diretamente
sob os sentidos.
27. Na pressa de repelir ideias antigas, não
refletem que admitem
causas tão estranhas,
entidades científicas
tão bizarras como as dos
espiritualistas. Em
primeiro lugar, esses
sábios que rejeitam a
alma, porque ela é
imaterial, admitem a
existência de um agente
imponderável, invisível
e intangível que se
chama vida? Ora, que é,
com efeito, a vida?
Responde Longet que é o
conjunto das funções que
distinguem os corpos
organizados dos corpos
inorgânicos.
28. A realidade, porém, é que não avançamos nada
sobre o conhecimento da
vida, aceitando essa
definição, uma vez que
ignoramos qual é a causa
dessas funções. Elas não
se executam senão em
virtude de uma força que
age constantemente, que
se conhece por seus
efeitos, mas cuja
natureza íntima
permanece sempre um
mistério. Que força é
essa que anima a
matéria, que dirige as
operações tão numerosas
e tão complicadas que se
passam no interior do
corpo?
29. Nossas máquinas, ainda tão rudimentares,
exigem, se as comparamos
ao mais simples vegetal,
um cuidado constante
para o bom funcionamento
de cada uma de suas
partes, uma vigilância
contínua para remediar
os acidentes que se
podem produzir. Na
natureza, ao contrário,
tudo se executa
maravilhosamente. As
ações mais diversas, as
mais dessemelhantes
combinam-se para manter
essa harmonia que
constitui o ser em bom
equilíbrio orgânico. Que
é o que designa a cada
substância o posto que
ela deve ocupar no
organismo? Que é que
repara essa máquina
quando ela vem a
estragar-se? Em uma
palavra, que poder é
esse de que resulta a
vida?
30. Para responder a essas perguntas, os
fisiologistas imaginaram
uma força que
denominaram princípio
vital. Desejamos muito
acreditar nessa força,
mas faremos observar que
esse princípio é
invisível, intangível,
imponderável, que não
acusa sua presença senão
pelos efeitos que
manifesta, e que os
espiritualistas estão
nas mesmas condições
quando falam da alma. Se
os materialistas admitem
a vida e nenhum deles a
pode negar, nenhuma
razão têm para repelir a
existência do princípio
pensante do homem.
31. Moleschott publicou uma obra intitulada A
circulação da vida,
na qual expõe a nova
forma das crenças
materialistas. Vamos
resumi-la rapidamente,
para que se veja como
são desprovidas de
justeza suas alegações e
por quais sofismas
consegue ele dar às suas
deduções uma aparência
de lógica.
32. Ele estabelece, como princípio, que não
podemos verificar em nós
e em torno de nós senão
a matéria; que nada
existe sem ela; que o
poder criador reside em
seu seio e que pelo seu
estudo é que o filósofo
pode tudo explicar.
Discorre,
complacentemente, sobre
as provas que a ciência
forneceu a respeito
dessa grande frase de
Lavoisier: “nada se
cria, nada se perde”. A
balança demonstra que,
em suas transformações,
os corpos se decompõem,
mas os átomos que os
constituem podem
reencontrar-se
integralmente em outras
combinações. Ou, dito
por outra forma, não se
cria matéria. O corpo do
homem rejeita o que
nutre a planta; a planta
transforma o ar, que
nutre o animal; o animal
nutre o homem, e os seus
resíduos, levados pelo
ar à superfície da terra
vegetal, renovam e
entretêm a vida das
plantas. Todos os
mundos: vegetais,
minerais, animais, se
unem, se penetram, se
confundem e transmitem a
vida por um movimento
que é dado ao homem
verificar e compreender.
Eis por que – diz ele –
“a circulação da matéria
é a alma do Mundo”.
33. Essa matéria, que nos aparece sob aspectos
tão diversos, que se
transforma em tão
múltiplos avatares, é,
entretanto, sempre a
mesma. Como essência é
imutável, eterna.
Moleschott faz notar que
é ela inseparável de uma
de suas propriedades: a
força. Não concebe uma
sem a outra. Não pode
admitir que a forma
exista independente da
matéria, ou vice-versa.
Daí conclui que as
forças designadas sob os
nomes de Deus, alma,
vontade, pensamento etc.
são propriedades da
matéria. Segundo ele,
acreditar que essas
forças possam ter uma
existência real é cair
num erro ridículo.
Ouçamo-lo: “Seria uma
ideia absolutamente sem
significação a de que
uma força pairasse acima
da matéria e pudesse, à
vontade, casar-se com
ela. As propriedades do
azoto, do carbono, do
hidrogênio, do oxigênio,
do enxofre, do fósforo,
residem em si de toda a
eternidade.”
34. Em face disso, entende Moleschott, a força
vital, a ideia diretriz,
a alma não passam de
modificações da matéria,
de alguns dos seus
aspectos particulares. A
matéria, por toda parte
e sempre, sob infinita
variedade de formas, não
é mais que a combinação
físico-química dos
elementos. Tais são, em
suas grandes linhas, as
primeiras afirmações de
Moleschott. Serão
exatas? É o que
verificaremos. (Continua
no próximo número.)