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Crônicas e Artigos

Ano 5 - N° 208 - 8 de Maio de 2011

MARCELO DAMASCENO DO VALE
marcellus.vale@gmail.com

São Bento do Sul, SC (Brasil)
 

 A natureza de Deus


– Pode o homem compreender a natureza íntima de Deus? “Não; falta-lhe para isso o sentido.”
(Questão 10 de O Livro dos Espíritos.)


No Antigo Testamento a presença de Deus era sempre marcante, sobrenatural, para impressionar os sentidos daquelas pessoas:

E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem para os guiar pelo caminho, e, de noite, numa coluna de fogo para os iluminar, para que caminhassem de dia e de noite. (1)

E os sacerdotes não podiam permanecer em pé, para ministrar, por causa da nuvem; porque a glória do SENHOR encheu a casa de Deus. (2)

Além disso, Deus era passional, raivoso, sentimentalista. Uma hora consumido por ira, para logo depois se derreter de paixão:

Então arrependeu-se o SENHOR de haver feito o homem sobre a Terra e pesou-lhe em seu coração. (3)

Porque para Efraim serei como um leão, e como um leãozinho à casa de Judá: eu, eu o despedaçarei, e ir-me-ei embora; arrebatarei, e não haverá quem livre. (...) Não executarei o furor da minha ira; não voltarei para destruir a Efraim, porque eu sou Deus e não homem, o Santo no meio de ti; eu não entrarei na cidade. (4)

Contudo, a presença marcante infundiu mais temor que compreensão. Mais medo que amor. A simples possibilidade de "ver" a face de Deus implicava na condenação à morte. O Dia do Senhor impunha uma expectativa desagradável.

O apóstolo João traz uma compreensão mais realista e mais amorosa de nosso Criador, para iniciarmos o entendimento da natureza do Senhor:

E esta é a mensagem que dele ouvimos, e vos anunciamos: que Deus é luz, e não há nele trevas nenhumas. (5)

E nós conhecemos, e cremos no amor que Deus nos tem. Deus é amor; e quem está em amor está em Deus, e Deus nele. (6)

E na Gênese aprendemos com Kardec:

Não é dado ao homem sondar a natureza íntima de Deus. Para compreendê-lo, ainda nos falta o sentido próprio, que só se adquire por meio da completa depuração do Espírito. (...)

Sem o conhecimento dos atributos de Deus, impossível seria compreender-se a obra da criação. Esse o ponto de partida de todas as crenças religiosas. (7)

Descobrindo os atributos de Deus, podemos em parte entender a Natureza de Deus. Incomparável é a assertiva de Jesus sobre como poderemos “ver” Deus e entender seus mistérios:

Bem-aventurados os puros de coração, porque eles verão a Deus. (8)

 

Notas: 

(1) Êxodo, 13:21

(2) 2 Crônicas, 5:14

(3) Gênesis, 6:6

(4) Oseias, 5:14 e 11:8

(5) 1 João, 1:5

(6) 1 João, 4:16

(7) A Gênese, cap. II – item 8

(8) Mateus, 5:8. 




 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita