WALDENIR
APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São
Paulo (Brasil)
Equilibrar mente
e
pensamento
– Há no homem
qualquer coisa
que escape a
todo
constrangimento,
e pela qual ele
goza de uma
liberdade
absoluta?
“É pelo pensamento que o homem goza de uma liberdade sem limites, porque o
pensamento não
conhece
entraves.
Pode-se impedir
a sua
manifestação,
mas não
aniquilá-lo.”
(Questão 833, de
“O Livro dos
Espíritos”, de
Allan Kardec.)
Na mente está a
base da nossa
vida ativa e o
pensamento é o
veículo que
conduz o que
nela produzimos.
Nossas
deliberações,
escolhas,
renúncias,
decisões nascem
em nossa mente e
são comunicadas
para o exterior
através do
pensamento.
Assim, todas as
ações que
movimentam a
nossa vida têm
origem na mente.
Diante disso,
dentro da
sabedoria que
lhe é própria,
Jesus
sentenciou:
“Vigiai e orai,
para não cairdes
em tentação”
(Jesus-Mateus,
26-41),
informando-nos a
importância e a
necessidade do
controle mental.
Uma vez que o
mundo exterior
toma
conhecimento da
nossa intimidade
através da
emissão dos
pensamentos, é
natural que
devamos
equilibrá-los,
censurando o que
não é devido e
correto e
permitindo
evolar o que é
nobre e sublime,
porque a partir
da emissão deles
receberemos os
reflexos
naturais que
decorrem das
suas
trajetórias.
A ideia de uma
boa ação ou de
uma atitude
infeliz começa
na mente e é
informada pelo
pensamento,
assim, sendo
criaturas
racionais, antes
que a mesma
ganhe o exterior
será preciso o
exercício do
controle e para
tanto temos
liberdade
absoluta para a
decisão.
O crime
impetrado no
meio social, com
os prejuízos que
proporciona, tem
o seu berço na
mente do
criminoso, e, se
ele tivesse
exercido o
controle do seu
pensamento,
teria impedido
que a ideia
macabra fosse
adiante,
evitando os
dissabores
conhecidos.
Da mesma forma e
obedecendo a
mesma lei
natural, as
grandes e
importantes
realizações
sociais, com
notáveis
benefícios à
humanidade,
floresceram de
mentes ajustadas
que deram origem
a pensamentos
salutares, que
ao ganharem o
mundo exterior
produziram
resultados
satisfatórios.
Poderíamos ter
evitado inúmeras
tragédias e
ainda podemos
impedir muitos
enganos e
equívocos
cuidando do
controle mental,
fazendo uso da
razão e do bom
senso.
Jesus primeiro
pediu que
vigiássemos o
pensamento e
depois sugeriu a
oração como
complemento,
visando conter o
ímpeto nefasto
do mal e dando
vazão aos
sentimentos
imprescindíveis
do bem.
Temos plena
consciência de
que ainda
estamos bem
distantes da
perfeição, mas,
aprendendo,
quotidianamente,
a ajustar mente
e pensamento,
aos poucos vamos
saindo da
condição
inferior que nos
acolhe para uma
postura de
superioridade
moral.
Em verdade,
conhecendo a
humanidade como
Jesus conhece,
por certo não
espera posturas
santificadas de
nossa parte, mas
aguarda que cada
criatura faça um
mínimo de
esforço possível
para impedir a
proliferação do
mal, cujas
raízes ainda
permanecem
arraigadas em
nossas mentes e
gravitam pelo
mundo,
agasalhadas em
nossos
pensamentos.
Reflitamos...
Controlando a
nossa mente e
vigiando o nosso
pensamento, com
certeza, vamos
evitar a
experiência com
situações de dor
e sofrimento e,
ao mesmo tempo,
criaremos a
possibilidade
real de
vivenciarmos
realizações de
paz e
serenidade.
Pensemos...