A juventude é a
fase das
descobertas
Como ninguém
ignora, a
juventude é, de
fato, a fase das
descobertas. São
dúvidas que
surgem, anseios,
receios e
incessantes
buscas que
permeiam a
caminhada do
jovem. No mundo
contemporâneo,
então, a
enxurrada de
informações e
estímulos
provenientes do
avanço
tecnológico e da
globalização
aguçam ainda
mais os sentidos
desses Espíritos
que estão
desabrochando
para a vida.
Imerso em
novidades e o
insofismável
desejo de
descobrir e
descobrir-se, o
jovem, como é
próprio dessa
fase de
descobertas, é
um curioso e,
naturalmente,
está ansioso
para encontrar o
seu caminho.
Eis, pois, que a
curiosidade pode
funcionar como
uma armadilha se
não está
alicerçada sobre
as bases de uma
formação moral
consistente.
Muitos são
aqueles que se
arvoram em
direção aos
vícios de todos
os naipes para
saciar uma
curiosidade
desajustada.
Poderiam ser
magníficos
construtores de
uma sociedade
melhor, no
entanto,
tornam-se
problema
constante para a
família,
porquanto nadam
contra a maré
das leis que
regem a vida,
porque faltou a
orientação
correta na
maravilhosa fase
da juventude.
Como, então,
lidar com a
impetuosidade da
juventude de
maneira eficaz,
sem podar-lhes a
iniciativa,
cuidando para
que andem em
direção à senda
do progresso
como Espíritos
imortais que
são? Como criar
campo propício
para que o jovem
de hoje
transforme-se no
adulto
consciente do
amanhã?
Uma das
respostas
indubitavelmente
é
proporcionar-lhes
uma formação
moral e ética de
qualidade. E
nesse mister
imperioso
destacar os
trabalhos
desenvolvidos
pelas mocidades
espíritas,
autênticos
portos seguros
de instrução e
consolo que
refletem o farol
do conhecimento
emanado pela
doutrina
codificada por
Allan Kardec.
Conhecedor das
lições trazidas
pela
espiritualidade,
certamente os
desafios do
jovem serão
encarados com
outros olhos,
que o farão
enxergar a vida
e seus
acontecimentos
sob outro
prisma, muito
mais amplo e
abrangente.
No Estado de São
Paulo, por
exemplo, a
coordenação da
mocidade
espírita é
dividida em 4
assessorias, a
fim de poder
atender com
qualidade a
demanda
constante de
jovens que
aportam com seu
barco
existencial nos
centros
espíritas.
Os jovens
responsáveis
pela mocidade no
estado de São
Paulo, aliás,
vêm
desempenhando
significativo
papel, assumindo
responsabilidades,
organizando
eventos,
traçando metas
e, sobretudo,
sonhando e
trabalhando para
a construção de
um mundo melhor,
renovado pela
fulgurante ideia
do Cristo que
exemplificou o
amor por tudo e
todos.
São realizados
diversos
encontros
regionais e
estaduais com o
intuito de
unificar
corações e
ideais. A
propósito, em
abril de 2011
ocorreu a
COMJESP e a
juventude
espírita de todo
o Estado esteve
com suas
atenções
voltadas para a
cidade de
Guarulhos, que
sediou o evento.
Vale destacar,
também, que todo
acontecimento
tem sua origem
em reuniões,
empenho,
dedicação,
ideias e esforço
do conjunto. Com
os jovens não é
diferente. Para
que ocorram
eventos como
COMJESP e
COMENOESP, são
necessárias
inúmeras
reuniões e um
trabalho coeso.
Percebe-se,
portanto, que a
marca registrada
desses jovens é
a união; mas uma
união de fato,
de espírito,
comprovada
principalmente
na recepção
daqueles que
debutam na
mocidade
espírita. A
juventude
espírita sabe
receber com
extrema
simplicidade e
carinho, e os
debutantes em
mocidade
espírita
sentem-se à
vontade ao
chegarem ao
centro espírita,
livres das
amarras dos
constrangimentos
que, não raro,
ceifam no início
relações que
poderiam ser
promissoras se
alimentadas pela
cordialidade,
dileta filha da
amizade.
Lembrar a
transitoriedade
da existência
humana é
fundamental para
valorizar a
juventude.
Muitos
coordenadores do
movimento
espírita hoje
passaram pela
mocidade ontem.
Muitos
coordenadores da
mocidade
espírita hoje
coordenarão
outras
atividades
amanhã. Tudo é
transitório e se
faz imperioso
preparar
caminhos. Os
jovens preparam
o terreno para
os mais novos e
os demais
coordenadores
trabalham para
que o jovem de
hoje assuma
amanhã. Como
podemos notar,
trata-se de UNIR
OS CORAÇÕES em
torno das lições
de Jesus.
Valorizar as
atividades da
mocidade
espírita é,
portanto, nobre
incumbência do
movimento
espírita para
que a juventude
desabroche para
a vida com
valores morais e
éticos bem
fundamentados,
de modo que
possam ser
multiplicadores
do Bem na Terra,
construindo um
mundo melhor,
mais fraterno e
equilibrado.
Acompanhemos os
jovens,
valorizemos seus
esforços,
dediquemos
atenção às suas
atividades,
prestigiando os
eventos por eles
organizados,
porque atuando
unidos
atingiremos os
objetivos de
unificação do
movimento
espírita, que
redundará em
bênçãos
inenarráveis
para a
humanidade tão
carente da
sublime mensagem
de Jesus.