WELLINGTON BALBO
wellington_balbo@hotmail.com
Bauru, São Paulo (Brasil)
De qual lado
estamos?
O professor
levou os alunos
até a quadra de
esportes,
deu-lhes uma
corda e lançou o
seguinte
desafio: Vocês
terão que fazer
dessa corda uma
escada que
possibilite a
todos cruzar de
uma extremidade
a outra. Boa
sorte!
Lançado o
desafio, muitas
conversas e
controvérsias,
diálogos e
discussões.
Alguns
descontentes com
o rumo que a
situação tomava
preferiram
cruzar os
braços, sentar e
criticar as
iniciativas
daqueles que
continuaram a
tarefa.
Outros, após
verem inúmeras
tentativas
frustradas,
resolveram
“abandonar o
barco”,
literalmente
desistiram do
objetivo final.
Cansados,
sentaram-se e
ficaram a
assistir.
Porém, ainda
restou um grupo,
e após marchas e
contramarchas,
discussões, ideias e
infindáveis
tentativas,
conseguiram,
afinal,
transformar a
corda em escada
e levar todos de
uma extremidade
à outra.
Em todas as
esferas da
atuação humana
as coisas
acontecem assim.
Alguns nem
tentam, apenas
criticam, são
como “corvos”,
que torcem e
remam contra a
maré, preferem
sempre a
acomodação em
detrimento a
ação.
- O profissional
que oblitera
todas as
iniciativas de
seus colegas de
profissão.
- O cônjuge que
sepulta os
sonhos de seu
companheiro com
deliberado
negativismo.
- O religioso
que dita regras
sem melhorar
suas
disposições.
Outros acreditam
apenas
superficialmente
e, ao verem que
o sucesso não
lhes “bate a
porta”, desistem
de continuar
lutando, perdem
assim o melhor
da festa – a
conquista dos
objetivos que
nos premia com a
certeza de que
os esforços não
foram em vão.
- O
profissional que
começa
iniciativas, mas
não leva nada
até o fim.
- O cônjuge que
desiste de ser
feliz após
algumas
frustrações.
- O religioso
que abandona
seus
companheiros de
jornada quando
alguns discordam
de seus
posicionamentos.
Contudo, “há a
Turma do
Prosseguir”;
estes lutam até
o fim, acreditam
nos seus
intentos, são
idealistas que
têm como
combustível a
perseverança.
Para eles,
percalços são
para serem
superados e não
deixam que o
negativismo ou a
falta de
comprometimento
de alguns abalem
seus ideais.
- O profissional
que está sempre
a acalentar
novas ideias de
melhoria.
- O cônjuge que
não se abala com
os naturais
entraves de
relacionamento.
- O religioso
que não se
intimida ante as
dificuldades que
alguns lhe
mostram.
A questão é de
posicionamento.
Qual a nossa
postura ante os
desafios que se
apresentam?
Somos a parte
que apenas
critica?
Somos aqueles
que desistem no
meio do caminho?
Ou somos eternos
lutadores da
vida?
Vale a pena
refletir em
torno de nosso
comportamento.