De: Ronaldo da Silva Lopes (Laguna, SC)
Terça-feira, 14 de junho de 2011 às 16:18:58
São constantes nas conversas entre espíritas as afirmativas de que a Doutrina Espírita é Ciência e Filosofia e não se enquadra como Religião. Negando, neste ponto, o seu tríplice aspecto. Afirmam que não encontram em Kardec as afirmativas para essa base tríplice. Que tal trabalharmos neste tema para eliminarmos de vez esta "confusão" doutrinária (para alguns irmãos)? 
Um grande abraço e muita paz.
Ronaldo 

Resposta do Editor: 

O aspecto religioso do Espiritismo foi tratado nesta revista em inúmeras ocasiões, como pode ser visto pelo leitor na seção O Espiritismo responde da edição n. 200, que os interessados podem acessar clicando em http://www.oconsolador.com.br/ano4/200/oespiritismoresponde.html

De: Gislaine Medeiros (Florianópolis, SC)
Quinta-feira, 9 de junho de 2011 às 08:50:29
Bom dia! Vocês também emitem informativos para o e-mail das pessoas? Consigo cadastrar o meu para receber?
Atenciosamente.
Gislaine Medeiros.

Resposta do Editor: 

Sim. Os leitores da revista recebem semanalmente um e-mail que reproduz a página inicial e especifica os destaques de cada edição da revista, facilitando desse modo a sua leitura. Não é preciso, porém, para isso, efetuar inscrição ou cadastro.

De: Rodrigo de Assis Cardozo (Votuporanga, SP)
Quinta-feira, 9 de junho de 2011 às 17:40:16
Olá, boa tarde! Teria por gentileza como enviar-me o estudo sobre o Nosso Lar que vocês fizeram?
Obrigado.
Rodrigo 

Nota do Editor: 

O pedido do leitor já foi atendido.

De: Antônio Luís (Fortaleza, CE)
Quinta-feira, 9 de junho de 2011 às 22:10:23
Como se definem "AÇÃO E REAÇÃO" e "CAUSA E EFEITO" sob a ótica espírita e qual a diferença?
Grato e fiquem com Deus.
Antônio 

Resposta do Editor: 

O assunto focalizado pelo leitor foi objeto de estudos específicos publicados nas edições n. 21 e 22 desta revista, que os interessados podem ler clicando, respectivamente, em http://www.oconsolador.com.br/21/esde.html e http://www.oconsolador.com.br/22/esde.html

De: José Eustáquio Antonio (Uberlândia, MG)
Sexta-feira, 10 de junho de 2011 às 12:46:45
Ouvi em uma palestra na casa espírita o palestrante dizer que pode o participante dormir que faz parte do tratamento. Gostaria que os irmãos pudessem publicar um estudo relativo ao assunto. Pois, se é pra dormir, deveria ficar em casa, não é?
Que Jesus proteja a credibilidade dessa revista.
José 

Resposta do Editor: 

Dada a sua importância, o assunto focalizado pelo leitor será tratado oportunamente na seção O Espiritismo responde que integra as edições semanais desta revista, quando então ele será disso informado. 

De: Mailde Moreira (Belo Horizonte, MG)
Sábado, 11 de junho de 2011 às 18:27:12
Como ajudar no dia-a-dia o companheiro que é dependente químico (álcool)? Quais os limites que devemos ter?
Obrigada!
Mailde

Resposta do Editor: 

Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o alcoolismo é considerado pela Organização Mundial de Saúde uma doença incurável, progressiva e quase sempre fatal. O alcoólatra é, pois, um indivíduo enfermo que precisa ser tratado com a atenção e o cuidado que dedicamos a todos os enfermos.

Sobre as causas do alcoolismo, os cuidados e a terapia indicada nas obras espíritas, sugerimos à leitora que leia o texto Alcoolismo e obsessão, que pode ser acessado clicando-se em http://www.oconsolador.com.br/38/especial.html

De: Wilton T. (Guarulhos, SP)
Domingo, 12 de junho de 2011 às 17:57:00
Qual a explicação do Espiritismo sobre o fenômeno "déjà vu"?
Quais são os sintomas de mediunidade ostensiva e quando ela surge?
Wilton

Resposta do Editor: 

Dá-se o nome de “déjà vu” ao fato de uma pessoa ter a sensação de ter vivenciado determinadas situações, como alguém que vai, por exemplo, a uma cidade onde jamais esteve anteriormente, e reconhecer, em suas minúcias, algum local que, provavelmente, para os que admitem a reencarnação, essa pessoa deve ter conhecido em uma existência passada.

Os sintomas que anunciam a mediunidade variam ao infinito. Martins Peralva os enumera: reações emocionais insólitas, calafrios e mal-estar, sensação de enfermidade, irritações estranhas... Algumas vezes, porém, pode a faculdade mediúnica eclodir sem nenhum sintoma, espontânea, exuberante. É por isso que a paciência, a perseverança, a boa vontade, a humildade, o estudo e o trabalho constituem fatores de extrema valia na educação e no desenvolvimento da faculdade mediúnica. Sobre o assunto sugerimos ao leitor a leitura do estudo intitulado Sinais precursores da mediunidade, que ele pode acessar clicando em http://www.oconsolador.com.br/ano3/116/esde.html 

De: L. Antonio Viana Pérez (Niterói, RJ)
Domingo, 12 de junho de 2011 às 20:43:57
Para haver choque anímico é preciso, necessariamente, haver incorporação? Ou, em determinadas situações, a proximidade entre um desencarnado e um encarnado, já possibilita este choque?
Muito obrigado.
L. Antonio 

Resposta do Editor: 

Segundo entendemos, o chamado choque anímico decorre, sim, do processo que alguns chamam de incorporação mediúnica. No livro Temas da Vida e da Morte, psicografado por Divaldo Franco, Manoel Philomeno de Miranda trata dos efeitos terapêuticos que podem advir de uma simples incorporação mediúnica, ainda que o Espírito nada fale.

De: Léo Martins (Cidreira, RS)
Segunda-feira, 13 de junho de 2011 às 09:46:30
Os Espíritos trevosos têm condições de interferir em equipamentos como computador, em programas libidinosos? Como ocorre tal interferência?
Quando o paciente está em coma, e o Espírito já está afastado da matéria, como pode ser feito seu retorno? E quais os motivos que colaboram para este êxito?
Léo 

Resposta do Editor: 

Para interferir em equipamentos eletrônicos, como nas experiências da chamada Transcomunicação Instrumental, é preciso o concurso de médiuns. Se houver no recinto algum médium de efeitos físicos, ainda que ele nada saiba disso, a interferência é possível, tanto para o bem quanto para o mal, como no exemplo mencionado.

No caso do coma, a alma continua ligada ao corpo físico e pode a ele retornar logo que superados os impedimentos que levaram a pessoa ao estado comatoso, que não se deve confundir com morte encefálica.

Descrita pela primeira vez na França, na década de 50, a morte encefálica significa que as estruturas vitais do encéfalo, necessárias para manter a consciência e a vida vegetativa, encontram-se lesadas irreversivelmente. Em outras palavras, o tronco cerebral não funciona, não existe mais a atividade cerebral, há ausência de circulação sanguínea no cérebro e o eletroencefalograma mostrará o silêncio elétrico cerebral. O Conselho Federal de Medicina estabeleceu em 1991, através da Resolução no 1.346, que a morte encefálica corresponde a um estado definitivo e irreversível de morte, podendo ser utilizada até mesmo para retirada de órgãos vitais com a finalidade de transplante. 

De: Hircia Carmo (Contagem, MG)
Segunda-feira, 13 de junho de 2011 às 13:22:32
Gostaria de saber a respeito dos abortos espontâneos com repetição (quatro abortos). Existe alguma explicação?
Obrigada.
Hircia 

Resposta do Editor: 

Se não existir nenhuma deficiência ou enfermidade de natureza orgânica que esteja impedindo a continuidade da gestação, é provável que a sucessão de abortos naturais esteja associada a alguma prova ou expiação pela qual a gestante deva passar. Neste caso, o impedimento constituirá também prova ou expiação para o próprio reencarnante e para aquele que seria seu pai. 

De: Sinara Batista (Recife, PE)
Terça-feira, 14 de junho de 2011 às 02:06:24
Prezados senhores:
Esta será a primeira vez que a Bienal do Livro de Pernambuco abre espaço exclusivamente para uma Programação Espírita, e convidou-nos para assumir essa tarefa.
Nossa instituição é expositora do evento há 4 edições, e na anterior conseguimos um pequeno espaço para palestras espíritas, o que repercutiu muito positivamente, pois eram os únicos momentos em que o auditório estava lotado, fato este constatado por membros da organização do evento.
Essa atividade (Programação Espírita) conta com o apoio da FEP, Comissão Estadual de Espiritismo, FERGS (participação de Gládis Pedersen), FEB (participação de Adeilson Salles) e AME-CE. 
Serão 18 convidados de diversos Estados do país (BA,CE,SP,RS,PB,RJ,PE). Contaremos também com a participação especial de Tião Santos (RJ), presidente da Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Jardim Gramacho (RJ), personagem principal do documentário "Lixo Extraordinário", premiado em vários festivais e que concorreu ao Oscar em 2010. Após sua palestra, abriremos debate para discutir a temática Meio ambiente e Sustentabilidade sob o enfoque Espírita (especialmente no que concerne à reencarnação). Participaremos do debate (nossa formação e atuação é nessa área) ao lado de Silvério Pessoa.
Teremos ainda a participação de membros da ABRAME discutindo a temática do Direito e da Justiça sob a ótica espírita.
Tema central: "LITERATURA, CIDADANIA, CIÊNCIA E ESPIRITUALIDADE"
20 livros dos nossos convidados serão lançados na Bienal.
O evento é totalmente gratuito.
Convidados: Adeilson Salles (SP), Alexandre Simão (PE), Alysson Guedes (PE), Ariane Cajazeiras (CE), Carlos Pereira (PE), Eduardo Maranhão (PE), Francisco Cajazeiras (CE), Gladis Pedersen (RS),
Heloisa Pires (SP), Joseval Carneiro (BA), Káthia Falcone (PE), Leonardo Machado (PE), Merlânio Maia (PB), Patrícia Pifano (PE), Severino Celestino (PB), Silvério Pessoa (PE), Spencer Júnior (PE) e Tião Santos (RJ).
Esperando contar com o apoio dessa revista na divulgação de tão importante evento, agradecemos desde já.
Sinara Batista
Presidente do C.E. Luz da Verdade (adeso à FEP)
Coordenadora do CLELV 
Organizadora da Programação Espírita da VIII Bienal Internacional do Livro de Pernambuco

De: Dimilson V. (Goiânia, GO)
Sexta-feira, 10 de junho de 2011 às 22:12:37
Gosto muito do site, e sempre pesquiso minha aulas e palestras por aqui. Mas confesso que fico triste com as publicações em torno dos livros dos médiuns Wanderley e Baccelli. Essa não é uma atitude cristã. Não estou aqui julgando as obras dos mesmos, isso não cabe a mim. O Evangelho nos ensina que os escândalos são necessários, mas ai daqueles que as provoquem. Confesso que estou muito triste com o movimento espírita. Não é dessa forma que vamos promover uma união. Sou psicólogo, fundador e presidente de uma casa em Goiânia, milito no movimento há mais de 20 anos, e vejo que a cada dia o movimento espírita está desvirtuando seus objetivos. Fica aí meu comentário.
Fiquem em paz.
Abraços
Dimilson

De: Antônio Peixoto (Belo Horizonte, MG)
Sexta-feira, 10 de junho de 2011 às 09:22:33
Caro Senhor Diretor de Redação do site "O Consolador"
Saudações!
Com todo meu respeito que lhe devo, gostaria de argumentar sobre a biografia de Zilda Gama publicada neste site! No final do texto biográfico menciona-se uma crítica aos defensores da hipótese de Chico Xavier ter sido a reencarnação do mesmo Espírito que animou o corpo do codificador da Doutrina Espírita - Allan Kardec - pedagogo Hippolyte L.D. Rivail, justificando tal impossibilidade desta hipótese, devido à neófita médium Zilda Gama, que não tinha conhecimento sobre Doutrina Espírita naquela data,  ter recebido uma mensagem assinada por Allan Kardec em 1912 e Chico Xavier já estar encarnado em Pedro Leopoldo na data referida com seus dois anos de vida.
A questão Chico ter sido o mesmo Kardec é bastante polêmica, assim como é também polêmico qualquer um de nós afirmar ter sido ele o faraó Chams, Joana a Louca de Espanha ou a médium Celine Japhet, como defende Arnaldo Rocha em seu site. Como também, outros autores afirmarem  que Francisco de Assis tenha sido a reencarnação de João Evangelista; Joana d'Arc ter sido Judas Iscariotes; São João Batista ter sido profeta Isaías; Lutero ter sido São Paulo de Tarso; Mestre Aleijadinho ter sido Michelangelo; Dom Pedro II ter sido Longinus; Tiradentes sido um Inquisidor... mas, como a Doutrina Espírita é a "Fé Raciocinada" que enfrenta a razão, face a face, em todas as épocas da humanidade, nós não somos proibidos pela nossa consciência de argumentarmos, discutirmos e estudarmos, sem paixões e preconceitos doutrinários ou científicos, sobre a hipótese do codificador Kardec ter reencarnado como Chico Xavier. 
Sobre este ponto, aliás, existe a tese exposta no livro "A volta de Allan Kardec" escrita pelo ex-presidente da Federação Espírita do Estado de Goiás, Dr. Weimar Muniz de Oliveira, amigo e contemporâneo de Chico Xavier que expõe com maestria os argumentos e testemunhos que claramente indicam o favorecimento da tese. Tudo isto baseado na razão, na análise e na crítica sobre este tema, que sem sombra de dúvida interessa a todos nós na Doutrina Espírita, defensores que somos da realidade da reencarnação, para que haja evolução no Universo. Tanto é assim que o próprio codificador vai abordar o assunto no livro "Obras Póstumas" quando escreve sobre sua volta, concluindo que ela se daria no mais tardar no início do século XX.
Pessoalmente, não vejo como impossível a hipótese de Chico ter sido Kardec, simplesmente pelo fato da mensagem mediúnica recebida pela respeitável médium Zilda Gama ter sido assinada pelo nome Kardec e Chico Xavier estar já encarnado há 2 anos! Entendo que Chico Xavier, sendo o mesmo Espírito do codificador reencarnado, poderia assumir a identidade de sua personalidade de vida passada e manifestar-se mediunicamente através de qualquer médium. 
Primeiro: porque temos bases teóricas que defendem esta hipótese no "O Livro dos Espíritos" nos capítulos VII - Retorno à vida corporal; VIII - Emancipação da alma e no "O Livro dos Médiuns" capítulos VII - Da bicorporeidade e da transfiguração;  XIX - Do papel dos médiuns nas comunicações espíritas; XXIV - Da identidade dos Espíritos. Ou seja, nenhum Espírito encarnado estaria impossibilitado de enviar mensagens através de um ou mais determinados médiuns.
Segundo: qualquer Espírito pode manifestar-se e assinar qualquer nome, inclusive de uma personalidade com a qual se afinize. Veja-se por exemplo a resposta dos Espíritos superiores à questão nº 505 de "O Livro dos Espíritos".
Terceiro: um Espírito encarnado pode manifestar-se mediunicamente, como se fosse um Espírito desencarnado, e este processo é chamado por Kardec de comunicação inter-vivos.
Quarto: no livro "Obras Póstumas" de Kardec, na  IV PARTE (notas autobiográficas), o codificador narra diálogos com Espíritos em casa do Sr. Baudin, e em um desses diálogos, intitulado "Primeiro anúncio de uma nova encarnação", descreve que fora avisado que reencarnaria para continuar a "Obra da Codificação" no século vindouro. Depois mais adiante avisam-lhe que ele veria então os frutos de seu trabalho aparecerem.
Observando que o codificador da Doutrina dos Espíritos Superiores desencarnou subitamente em 1869, e considerando-se o tempo de transição entre uma encarnação e outra, conforme conclui o próprio Kardec, esperava-se que reencarnaria a partir do final do século XIX para dar continuidade à Obra do Espírito da Verdade.
Porém, estudando as biografias de dezenas de ilustres espiritistas brasileiros, europeus e americanos, não consegui, até hoje, ter visto algum que tenha complementado de forma tão contundente e irrefutável a obra kardequiana em seus três aspectos Filosófico, Científico e Religioso como o fez Chico Xavier. Além disso, o médium de Pedro Leopoldo viveu exemplificando a humildade e o amor por 92 anos, vivenciando na prática todos os ensinos teóricos da codificação espírita, chancelando-os e demonstrando-os em pensamentos, nas palavras e na ação que renovou e inspirou um grande movimento de espiritualização da pátria brasileira, preparando-a para que seja no futuro a pátria do Evangelho Redivivo. Praticou ele a caridade pura e simples que ilumina nossas consciências endividadas com as Leis Divinas e exercendo a mediunidade desinteressada a serviço da restauração do Cristianismo Puro. Sem intolerância de qualquer espécie, Chico pôde assim colaborar para que o edifício do Consolador fosse consolidado sobre a Terra em seus principais fundamentos. Ninguém teve, como ele, tanta influência na nação brasileira e na alma do povo brasileiro e tanto é assim que as comemorações de seu centenário de nascimento tiveram uma repercussão muito além das fronteiras acanhadas do movimento espírita, atingindo a consagração popular no cinema, na televisão, nas rádios, nos jornais e revistas de todo o país. Desculpe-me se intervenho nesta posição do site, mas volto a dizer: - Não vejo impossibilidade doutrinária alguma de Chico ter sido Kardec simplesmente pela existência dessa mensagem ditada por Kardec à médium Zilda Gama em 1912.
Muita paz!
Antônio Peixoto