Divaldo Franco
encerra
em
Zurique o
périplo
iniciado
em maio
Viena,
Bratislava e
Zurique,
localidades
situadas em três
diferentes
nações, foram os
locais das
conferências
finais
proferidas pelo
orador
brasileiro
No domingo, dia
5 de junho, das
10h às 17h,
Divaldo Franco
coordenou o
seminário, Transição
Planetária e
suas
Consequências
para a
Humanidade. Os
participantes
foram recebidos
com simpatia e
carinho pelos
organizadores. O
evento foi
promovido pela
Sociedade de
Estudos
Espíritas Allan
Kardec, de
Viena/Áustria.
Seus dirigentes,
Rejane Planer e
Josef Jackulak
desdobraram-se
para que todos
os detalhes
estivessem
prontos e a
disposição do
público. A
equipe de
trabalho,
dedicadíssima,
esmerou-se em
organizar o
ambiente e bem
atender.
Josef Jackulak e
Rejane Planer
apresentaram as
boas-vindas,
agradecendo a
participação de
todos. Além de Divaldo,
destacaram a
participação de
Nilson de Souza
Pereira, de
Edith Burkhard,
a intérprete, da
Equipe do Livro Divaldo Franco,
de Porto
Alegre/Brasil,
entre outros.
Divaldo Franco, o
Paulo de Tarso
da atualidade,
iniciou sua
abordagem
dizendo que o
grande problema
da criatura
humana é a
própria criatura
humana. Onde ela
estiver aí
estarão seus
problemas.
Visitando, ao
longo de trinta
anos, 64 países
nos cinco
continentes e
mais de três mil
cidades,
constatou que a
criatura humana
é a mesma, varia
mudando de nome
e de lugar, mas
os problemas são
os mesmos, disse.
Como poder
entender a
criatura humana?
A tarefa inicial
foi da
filosofia. Os
orientais
resolveram o
problema através
da inspiração. A
filosofia
oriental é
religiosa, pelo
menos nos
clássicos. O
ocidente optou
pela lógica e
pela razão. A
filosofia grega
tornou-se a
parte básica do
pensamento da
humanidade. No
entanto, os
filósofos
encontraram um
problema: o que
é a vida? Essa
interrogação
originou o
surgimento de
duas correntes.
A idealista, ou
espiritualismo e
a corrente
atomista, ou
materialista.
Antes dos
gregos, Buda
afirmou que a
vida tinha um
papel
fundamental.
Jesus disse que
a finalidade da
vida era
encontrar o
reino dos céus.
Esse reino dos
céus não está
fora, está
dentro da
criatura humana,
sendo necessária
uma viagem
interior. Toda
viagem interior
é muito difícil.
Viajar para
dentro é um
desafio. Exige
educar a mente e
mergulhar no
abismo que é o
ser humano para
melhor
entender-se e,
então,
iluminar-se.
Divaldo
discorreu sobre
a escola
filosófica de
Epicuro - o
hedonismo -,
dizendo que essa
proposta não é a
felicidade, mas
o prazer. O
prazer é
sensorial, a
felicidade é
emocional. A
felicidade é a
busca de um
sentido
psicológico, é
saber o que é
importante na
vida. Carl
Gustav Jung
estabeleceu uma
diferença entre
prazer,
bem-estar e
sentido
psicológico.
Todos os seres
humanos |
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Divaldo, Beatrice, Edith e Valdemir em Zurique |
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Público em Zurique |
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possuem
o prazer, mas é
sempre rápido,
passageiro. O
objetivo da vida
não é a busca da
felicidade, é
encontrar uma
harmonia íntima
de tal forma que
nada consiga
perturbar. |
O ser humano
vive sob a ação
de três inimigos
emocionais, o
medo, a
ansiedade e a
solidão. O medo,
a primeira
emoção que o
homem
desenvolveu, é a
manifestação do
instinto de
preservação da
vida, todos
possuem medo.
Várias
denominações do
medo são
experimentadas
pelas criaturas,
porém, o pior
medo é o de
amar, frisou
Divaldo.
O Dr. Rollo May
disse: ame-se,
cuide de você,
zele pela sua
vida,
embeleze-se.
Afirmou Divaldo
que se a
criatura humana
não se ama, não
amará a ninguém.
Se a pessoa que
se conhece não
se ama, como irá
amar aquela que
não conhece? O
amor é
fundamental. O
medo do amor
deve ceder lugar
para a abertura
do amor. O medo
de amar é o
inimigo da
alegria, o
objetivo da vida
é encontrar a
harmonia,
sentenciou
Divaldo.
A ciência
conseguiu
equacionar
vários problemas
médicos, porém,
outros vieram
para
substituí-los.
Um grande número
de pessoas vive
a depressão,
outros o
distúrbio do
pânico, o
câncer, a
síndrome de
Alzheimer, o
Parkinson, as
doenças
cardíacas. Viva
intensamente
agora, não
espere para
depois, coloque
em execução os
planos, não
adie.
Sobre o
calendário Maia,
que tanto
desperta o
interesse das
pessoas,
informou que os
maias possuíam
vários
calendários.
Aquele que
preconiza o fim
do Planeta Terra
em 12 de
dezembro de 2012
é um calendário
lunar, diferente
do nosso atual,
que é solar,
portanto não há
coincidências de
dias, meses e
anos com o nosso
atual
calendário. O
planeta não vai
se extinguir
exatamente como
comentam. É
natural que os
planetas nasçam,
envelheçam e
morram. O sol,
por exemplo, que
é a fonte de
calor e vida
para o Planeta,
pode
responsabilizar-se
por muitos
desastres
ecológicos na
Terra.
As manchas
solares são
episódios
vulcânicos. No
dia 05 de
outubro de 2005
houve uma dessas
erupções, as
labaredas eram
maiores do que a
dimensão da
Terra. No dia 20
do mesmo mês
houve outra,
maior que a
dimensão do
Planeta Júpiter.
Essa atividade
do dia 20 foi
responsável pelo
grande tornado Katrina que
destruiu grande
parte do sul dos
Estados Unidos
da América.
Diariamente o
sol irradia para
a Terra uma
quantidade
enorme de fótons,
em um dado
momento pode
ocorrer uma
irradiação de
tal magnitude
que torne a vida
insuportável,
como houve no
período glacial
ou, outro
desastre como,
por exemplo, a
queda de um
meteoro sobre a
superfície
terrestre, tal
qual ocorreu na
época dos
dinossauros. Em
assim sendo,
disse Divaldo
que, do ponto de
vista
astronômico,
isso pode
acontecer, mas
dentro de um
período de onze
bilhões de anos,
segundo cálculos
dos
especialistas.
Há duas citações
sobre essas
questões nos
Evangelhos. Os
evangelistas
anotaram que
Jesus se referiu
ao fim do mundo,
bem como no
Apocalipse de
João. O apóstolo
Marcos, no Cap.
XIII, Vv 1 a 23,
já se referia a
esse
acontecimento. O
notável nesta
profecia é a
exatidão dos
dados, disse
Divaldo. Tudo o
que Jesus falou
aconteceu. O
Templo de
Jerusalém era o
mais belo
edifício da
época. No ano
setenta, Tito,
filho do
Imperador
Vespasiano,
depois de sitiar
Jerusalém,
destruiu a
cidade e o
Templo, não
ficando pedra
sobre pedra.
Restaram apenas
partes dos
alicerces que,
hoje, se
constituem no
Muro das
Lamentações.
Jesus afirmou
que pais
denunciariam
filhos e filhos
denunciariam
pais. Parece
absurdo, porém,
aconteceu
durante o
período nazista,
quando vários
pais
encaminharam às
câmaras de gás
seus filhos
deficientes, em
nome de uma
pureza racial,
disse o ínclito
divulgador da
Doutrina
Espírita.
Visitando o
campo de
concentração de
Auschwitz,
Divaldo disse se
perguntar: Como
a criatura
humana pode ser
tão cruel? Em
Auschwitz foram
assassinadas um
milhão e cem mil
pessoas em um
período de
apenas cinco
anos.
Além das ações
provocadas pelos
fenômenos
naturais que
assolam regiões
inteiras do
planeta,
modificando sua
estrutura,
há aquelas
praticadas pelo
homem, com
destaque para a
poluição. A
poluição mais
grave é a
mental, informou
Divaldo. As
criaturas
humanas adquirem
raiva uma das
outras, ou são
totalmente
indiferentes.
Como é possível
o homem ser tão
incivilizado?
Questionou.
Continuando com
a interpretação
das lições de
Jesus, Divaldo
disse serem
fascinantes as
previsões. Em
determinado
momento, Jesus
sentenciou que
aqueles que
estiverem no
campo não
chegarão a casa,
os que estiverem
no telhado não
terão tempo de
descer, os que
estiverem em
casa não levarão
seus objetos.
Por ocasião dos
episódios das
bombas atômicas
de Hiroshima e
Nagasaki
aconteceu
exatamente como
previsto por
Jesus. Morreram
cento e oitenta
mil pessoas em 3
minutos. Uma
chuva tóxica
caiu logo
depois,
contaminando as
pessoas, que
morreriam mais
tarde, tendo
como causa
diversos tipos
de cânceres. As
mulheres que
estavam grávidas
geraram filhos
contaminados, as
que amamentavam,
transmitiram a
contaminação aos
seus filhos, tal
qual a previsão
de Jesus.
Jesus disse: Não
se turbe o vosso
coração, crede
em Deus, crede
também em mim,
na casa de meu
Pai há muitas
moradas.
Esta proposta de
Jesus é de
grande
atualidade.
Apresentando
dados contidos
em mensagem de
Joanna de
Ângelis, Divaldo
destacou que
astrônomos
conceituados
afirmam que o
Sistema Solar
gravita em torno
de Alcíone, uma
estrela de
terceira
grandeza que se
encontra a 440
anos-luz da
Terra.
O Sistema Solar
gira em torno de
Alcíone durante
o período de
26.000 anos. A
cada 12.000 anos
o sistema solar
se aproxima
dessa estrela
grandiosa que é
circundada por
uma imensa
camada de
fótons,
penetrando-a e
aí se demorando
por um período
de 2.000 anos.
Acreditam os
estudiosos que a
partir do ano de
1972 o Sistema
Solar vem se
adentrando nesse
envoltório de
fótons, e que a
partir de 1978 a
Terra começou a
penetrar nessa
camada de
energia que
produz certa
luminosidade,
resultado da
excitação
molecular que
não tem calor,
nem proporciona
sombra.
O Planeta Terra
está em
transição de
mundo de provas,
de dores e de
expiações para
um mundo de
regeneração.
Divaldo afirmou
que os espíritas
sabem que a
Terra será um
verdadeiro
paraíso.
Não é utopia.
Apesar dos
aspectos
negativos
experimentados
no passado e
atualmente,
nunca houve
tanto amor no
mundo como na
atualidade.
Há mais
solidariedade,
atenção para com
as criaturas de
Deus, para com o
Planeta.
A humanidade do
Planeta Terra
vive,
atualmente, o
clímax dessa
transição. Os
maus não
reencarnarão
mais na Terra.
Aqueles que na
Terra trabalham
para o mal serão
excluídos do
Planeta e se
reencarnarão
Espíritos bons,
os nobres
cientistas e
filósofos do
passado e muitos
habitantes de
Alcíone,
colaborando no
progresso moral
dos habitantes
do Planeta
Terra.
O Espiritismo é
uma ciência que
está ao lado da
ciência
acadêmica.
Aceita as
conclusões do
academicismo
científico e vai
além. Divaldo
ressaltou os
textos
publicados por
Allan Kardec em A
Gênese –
Cap. XVIII,
itens 14, 27, 28
e 34. Foram
escritos no ano
de 1868 e os
vemos acontecer
exatamente
agora, disse o
nobre e
incansável
conferencista.
As consequências
para a
sociedade, nessa
grande
transição, são
de um mundo
melhor. A lei
moral é a base
ética para uma
futura
sociedade.
Quando Jesus
recomendou o
amor, não
estabeleceu
limites. A
Humanidade
atingirá um grau
de amor que será
generalizado,
modificando a
sociedade. Todos
tem uma missão
na Terra. A cada
um Deus deu uma
missão, porém, a
todos disse o
mesmo, ame! Ame
até doer, como
dizia Madre
Tereza de
Calcutá,
concluiu Divaldo
Franco.
É possível ter
uma saúde
integral. Viktor
Frankel, no
decálogo da
logoterapia,
informa que há
dez itens que
podem levar ao
estado perfeito
de harmonia. São
eles: 1.
Manterás a
relação com a
transcendência.
2. Conservarás
tua
receptividade
aos valores do
bem. 3.
Periodicamente
recolher-te-ás
para dialogar
com a tua
consciência. 4.
Perdoarás aos
teus pais os
erros que
cometeram contra
ti. 5. Afirmarás
incondicionalmente
o sentido da
vida. 6.
Consentirás que
a tua satisfação
seja o efeito
secundário de um
ato de amor. 7.
Só tomarás para
ti e assumirás o
que te for
destinado. 8.
Não
multiplicarás o
sofrimento entre
as pessoas no
mundo. 9.
Respeitarás e
preservarás a
unidade da
família. 10. Não
aspirarás a ter,
mas a ser.
Um número
expressivo de
perguntas foi
dirigido ao
incomparável
conferencista.
Ensejaram
momentos de
maior reflexão e
aprofundamento
de alguns pontos
sobre o tema.
Divaldo
agradeceu o
trabalho e a
dedicação dos
organizadores e
executores do
evento, a
participação de
cada um,
desejando
felicidades e
conquistas pelo
exercício do
amor. Em
retribuição
mínima, o
público
dirigiu-lhe
caloso e
demorado
aplauso.
Na cidade
eslovaca de
Bratislava o
tema da
conferência
foi
Libertação
dos Sofrimentos
O Grupo de
Estudos
Espíritas Amigos
de Allan Kardec,
de
Bratislava/República
Eslovaca e a
Sociedade de
Estudos
Espíritas Allan
Kardec, de
Viena/Áustria,
promoveram o
trabalho
realizado no dia
6 de junho por
Divaldo Franco
em Bratislava,
onde há vinte
anos vem
realizando
encontros de
esclarecimento,
fortificando
conceitos e
amparando
corações. Josef
Jackulak, além
de apresentar as
boas-vindas a
Divaldo Franco,
a Nilson de
Souza Pereira, a
Rejane Planer, a
Edith Burkhard,
a delegação de
brasileiros, aos
austríacos, aos
espíritas de
Bratislava e aos
demais
participantes,
foi o intérprete
para o eslovaco,
fazendo a
apresentação do
orador neste
idioma.
Divaldo Franco,
vivamente
recepcionado,
abordou o tema: Libertação
dos Sofrimentos.
O evento foi
realizado nas
dependências do
Centro de
Cultura de
Bratislava.
Disse Divaldo
que o tema é de
muita
atualidade. O
sofrimento faz
parte da vida.
Em todas as
épocas da
humanidade a
criatura humana
procurou
libertar-se do
sofrimento. Para
encontrar a
melhor solução,
nasceu a
filosofia que
através do
pensamento
racional
procurou
explicar o que é
a criatura
humana, qual é a
razão de sua
vida na Terra e
para que está
aqui.
O Ocidente,
naturalmente
racional,
encontrou duas
correntes de
pensamento. O
pensamento materialista,
através do qual
a vida se
consome com a
morte, e o
pensamento espiritualista,
que demonstra a
sobrevivência da
alma. O Oriente
teve mais
facilidade.
Centralizou suas
ideias na
imortalidade da
alma, revelada
através dos
Espíritos.
Várias obras
representativas
do pensamento
espiritualista
afirmam que o
túmulo é uma
porta que se
abre para a
vida,
confirmando a
imortalidade da
alma através das
comunicações
espirituais.
Nada obstante,
com o
desenvolvimento
da cultura
greco-romana, a
mitologia tomou
conta da
humanidade. A
partir de
Sigmund Freud,
no Século XIX, a
mitologia passou
a ser
interpretada
como um fenômeno
psicológico.
Carl Gustav Jung
afirmava que se
trata de
arquétipos,
heranças
ancestrais que a
criatura humana
traz no
inconsciente
profundo,
concluindo que
esses mitos
fazem parte da
personalidade e
do processo da
evolução.
Em cada época
surgiram teorias
para tentar
explicar o
sofrimento.
Divaldo
apresentou a
experiência do
Príncipe Sidarta
Gautama, nascido
580 anos antes
de Jesus. Seus
pais preocupados
em evitar que o
príncipe
sofresse,
isolaram-no em
um grande
castelo, de
forma a que não
tivesse contato
com o mundo
exterior.
Cercaram-no de
todas as
oportunidades
para satisfazer
os prazeres,
para ser feliz.
Cresceu no luxo
e na alegria.
Casou-se muito
jovem, tornou-se
pai muito cedo e
o prazer fazia
parte de sua
vida, vivia as
ilusões.
Certo dia
meditou e viajou
para dentro de
si mesmo. Na
medida em que
mergulhava no
abismo de si
mesmo, ele se
iluminou.
Tornou-se Buda. Descobriu
que a vida não
deve ser uma
luta, deve ser
um esforço de
felicidade, que
não se deve
lutar contra
coisa nenhuma e
que não deve se
deixar arrastar
por todas as
coisas, nem um
extremo, nem
outro, tomar o
caminho do meio,
primeiro
refletir para
depois tomar a
decisão. O rosto
de Sidarta,
agora Buda, ficou
iluminado. As
pessoas olhavam
para ele e
sentiam-se
magneticamente
atraídas.
Cerca de
quinhentos anos
depois veio
Jesus, a
personalidade
mais notável da
história da
Humanidade.
Jesus foi tão
extraordinário
que o seu
nascimento
dividiu a
História e todos
os fatos
históricos foram
contados em
antes e depois
Dele. Esse Homem
especial mudou a
filosofia do
mundo. Seu
pensamento
filosófico pode
ser sintetizado
em duas frases.
A primeira: Amar
a Deus acima
todas as coisas
e ao próximo
como a si mesmo.
E a segunda: Não
fazer a outrem o
que não desejar
que outrem lhe
faça. É uma
proposta
extraordinária,
frisou o nobre
conferencista.
Toda a vida de
Jesus foi uma
vivência do
amor. Não tinha
preconceitos
contra os ricos,
os poderosos,
nem contra os
pobres e
miseráveis. Ele
os amava, todos,
com o mesmo
carinho. A
moderna
psicologia,
analisando a
frase de Jesus,
inverte a ordem
das palavras e
estabelece: É
necessário o
autoamor,
amar-se a si
mesmo. Com esse
sentimento
torna-se fácil
amar ao próximo.
Como
consequência
amar a Deus.
A proposta de
Jesus, na
atualidade,
é psicoterapêutica.
As pessoas que
não amam entram
em depressão com
mais facilidade
do que aquelas
que amam. As
pessoas que não
amam têm surtos
esquizofrênicos
em maior
quantidade do
que aquelas que
amam. As
pessoas que amam
sorriem por que
são felizes e
adoecem menos do
que as pessoas
que guardam
mágoas.
Os
psicoterapeutas
recomendam, como
primeiro passo,
antes da doença,
desenvolver o
amor. Através do
exercício do
amor o
sofrimento não
se instala. A
criatura humana
pode ter dores,
problemas, mas
terá uma
satisfação
interior tão
grande que ajuda
a superar as
circunstâncias.
O processo de
libertação do
sofrimento
começa na
autoconsciência.
O Espiritismo,
surgido no
Século XIX,
explica a razão
do sofrimento. O
Espiritismo
é uma ciência
especial que
confirma todas
as religiões.
Todas as
religiões
proclamam que a
alma é imortal,
o Espiritismo
comprova. Na
hora em que a
criatura humana
vencer o egoísmo
deixará de
sofrer. Quando
pensar no seu
próximo, o
sofrimento não
encontrará campo
para se
instalar,
destacou Divaldo
Franco.
O Espiritismo
preconiza a
imortalidade da
alma, prova que
a criatura
humana continua
a viver, a morte
não dá os céus
aos que são
perversos, nem
oferece o
inferno aos que
são bons. Cada
um desperta além
da morte com
seus próprios
valores,
conforme
adormeceu.
Seguiu-se um
período de
perguntas
bastante
instigadoras e
que foram
prontamente
respondidas,
aclarando pontos
da palestra e,
por ser o
público
constituído de
algumas pessoas
desprovidas de
maiores
conhecimentos
espíritas,
Divaldo atendeu
aquelas que não
se enquadravam,
na totalidade,
com o perfil do
assunto
abordado.
Divaldo
agradeceu a
acolhida e a
hospitalidade
das pessoas que
o receberam em
Bratislava,
bondade de todos
que foram
ouvi-lo,
desejando-lhes
muitas
felicidades. O
agradecimento do
público foi
externado por
aplausos fortes
e demorados.
Muitas pessoas
se acercaram do
médium baiano
para conversas
rápidas,
perguntas
particulares em
busca de consolo
e, naturalmente,
felicitá-lo pelo
trabalho.
Em Viena,
Divaldo lembrou
a missão do
Brasil de
restaurar o
Evangelho na sua
pureza primitiva
Atendendo a
programação,
Divaldo Franco,
o arauto do
Evangelho e do
amor, realizou
no dia 7 de
junho uma
palestra na
Sociedade de
Estudos
Espíritas Allan
Kardec de
Viena/Áustria.
Josef Jackulak e
Rejane Planer,
dirigentes da
instituição,
apresentaram as
boas-vindas,
agradecendo pelo
momento
enriquecedor que
já se anunciava
e pela presença
massiva de seus
colaboradores.
Preparando o
ambiente, Nilson
de Souza
Pereira, fiel e
dedicado amigo
de Divaldo,
proferiu sentida
prece.
Recebido pelos
seus dirigentes
e demais
integrantes,
Divaldo
agradeceu a
oportunidade,
informando que
após trinta e um
dias de viagem
pela Europa,
desejava
agradecer a
tantos quantos o
tem auxiliado
nestes 67 anos
de vida pública.
Disse o
incansável
propagador do
Espiritismo: A
nossa gratidão
se explica por
uma razão muito
simples. Quando
eu comecei a
viajar, faz
muitos anos, em
1947, os
desafios eram
muito grandes,
as dificuldades
operacionais, as
mudanças de um
para outro
lugar, a
mentalidade, a
cultura no
Brasil,
especialmente em
torno dos
objetivos
religiosos.
Lentamente fomos
abrindo
clareiras na
mata das
concepções
fechadas, e em
breve, porque o
labor exigia, na
medida do
possível, Nilson
passou a
acompanhar-me e
lentamente, sem
que nos déssemos
conta, os amigos
espirituais
providenciaram o
apoio de
corações
afetuosos,
porque a tarefa
se nos tornou
ainda mais
pesada e mais
desafiadora,
como é
compreensível.
Em relação aos
espíritas,
principalmente
aos espíritas
brasileiros,
Divaldo assim se
expressou: Como
é do
conhecimento da
maioria dos
espíritas,
graças à
revelação por
intermédio de
Chico Xavier, o
Brasil é, sem
dúvida, a Pátria
do Evangelho, o
Coração do
Mundo. Não se
trata de uma
nova Israel, de
um povo
privilegiado,
mas de um povo
que está
assinalado com a
missão de
restaurar o
Evangelho na sua
pureza primitiva
que foi
deturpada nos
diferentes
países da Terra.
Deu-nos,
Divaldo, uma
panorâmica do
movimento
espírita no
Exterior,
registrando em
outras palavras: Confesso
que depois de
visitar 64
países nos cinco
continentes,
encontro esses
trabalhadores
distribuídos,
hoje, pelo
mundo, para um
grande gáudio e
grande surpresa.
Cada um deles,
que tem a fé
espírita, está
preocupado em
criar um núcleo,
em abrir uma
célula no
próprio lar, em
estudar o
Evangelho, em
propiciar à
família uma
visão otimista
do mundo, sem
desprezo pelas
demais
nacionalidades,
porque o amor de
Deus é o mesmo
para todos.
Ao Brasil, cabe
no momento, ao
lado do seu
desenvolvimento
tecnológico,
científico e
econômico, a
tarefa de
apresentar ao
mundo uma nova
visão de
cristianismo,
uma visão de
solidariedade.
Estamos no
3º milênio e as
previsões
espirituais são
de calamidades,
de calamidades
apocalípticas,
como as
presenciadas
atualmente,
afirmou o nobre
conferencista.
As perspectivas
são sombrias
porque a mente
humana
está voltada
para o vício,
para o crime,
para o
hedonismo,
gerando uma
psicosfera
negativa, até o
momento em que a
mente humana
volte-se para
outros valores.
Disse que os
Venerandos Guias
da Humanidade
informam que
este é o Século
da arte, da
beleza, do amor,
da fé religiosa.
O Século XX foi
da ciência e da
tecnologia, o
Século XXI será
da sua aplicação
amorosa e não
bélica.
O Espiritismo,
afirmou Divaldo,
vem hoje repetir
a façanha de
Jesus. Trabalhar
uma sociedade
que tem
rejeitado
sistematicamente
o bem, que tem
abandonado os
seus deveres,
pelo tremendo
ódio
à severidade,
à austeridade
moral, que
entrou em uma
situação mais
constrangedora
pela prática do
egoísmo. O
Espiritismo
afirma que a
vida não se
encerra na
tumba, pelo
contrário, ela
dilata-se. A
tumba é o portal
para a vida
real,
demonstrando,
como fez Jesus
ressuscitado,
retornando. O
Espiritismo traz
os seres
queridos que a
morte não
consumiu.
Sobre o sentido
da vida, Divaldo
apresentou o
entendimento do
psiquiatra
vienense Viktor
Frankel. Disse o
psiquiatra que a
vida tem três
objetivos, o
amor
indiscriminado,
o trabalho do
ideal e a
capacidade de
transformar
desgraças em
vitórias.
Divaldo frisou
que esta
proposta partiu
de um psiquiatra
materialista e,
ao criar uma
nova terapia, ou
a doutrina do
sentido da vida,
ele propôs a
busca da
transcendência,
da imortalidade.
Propagando seu
alento natural,
Divaldo disse
que tudo passa e
todos sabem
disso. Passam as
dores, os
sofrimentos.
Só não passa a
consciência
reta, quando se
tem a convicção
de que fez o
melhor ao seu
alcance, quando
tem a
tranquilidade de
que cumpriu com
o seu dever.
Poderá, assim,
suportar
calúnias,
desaforos,
ofensas,
agressividade. A
criatura humana
deve se
conscientizar de
que o Senhor da
Vida, que a
criou e que a
ama, conta com
ela, pois,
embora tenha
contado com Ele,
ainda não se deu
conta de que é
instrumento da
Sua vontade.
A existência
terrestre
não é uma viagem
ao país da
ilusão, não é
uma temporada na
ilha da
fantasia, é uma
caminhada, uma
escola de
iluminação
interior. E
quando vierem
quaisquer
testemunhos,
sejam quais
forem, na área
da saúde, do
relacionamento,
da economia, na
área
existencial, que
possa dizer,
estou sendo
lembrado por
Jesus, afirmou
em tom amoroso.
Vivamente
emocionados, e
tocados em seus
sentimentos, os
presentes
agradeceram, com
aplausos e
cumprimentos, as
palavras de
esclarecimento e
acolhida que
Divaldo proferiu
nesta noite que
foi denominada
de Noite
da Gratidão.
Com desejos de
reencontros no
ano vindouro,
aqueles que lá
estavam, no
silencio de seus
corações, oraram
a Jesus por
novas
oportunidades de
convívio afável
e amoroso,
envolvendo
Divaldo e Nilson
em vibrações de
saúde e
harmonia.
Público numeroso
assistiu em
Zurique à
conferência que
encerrou o
périplo iniciado
em maio
Vitória da Vida
Sobre a Morte,
este foi o tema
que Divaldo
Pereira Franco
abordou em
Zurique/Suíça. O
evento foi
realizado no dia
9 de junho na
instituição
denominada Volkshaus,
mais
precisamente no
Salão Branco que
teve suas
instalações
totalmente
tomadas pelo
público.
Beatrice Wiesli
e Valdemir Hass
coordenaram,
apresentaram as
boas-vindas e
realizaram a
apresentação do
conferencista.
Edith Burkhard
foi a intérprete
fiel e dedicada,
vertendo para o
idioma alemão as
palavras de
Divaldo. A
alegria e o bom
ânimo a todos
contagiavam.
Preparando o
público para o
tema a ser
abordado,
Divaldo, o
embaixador da
paz por
excelência,
narrou uma lenda
oriental sobre a
ação da morte e
sua fatalidade
sobre a criatura
humana, de
autoria de
William Somerset
Maugham,
escritor inglês.
O autor
estabelece que a
morte é uma
fatalidade.
A morte
é realmente
cruel, disse
Divaldo, sempre
arrebata os
jovens e deixa
os mais velhos.
É uma fatalidade
curiosa. Mas o
que é a morte?
Para poder
interpretar o
enigma da morte
e os desafios
humanos, surgiu
a filosofia. O
Oriente resolveu
muito bem o
problema através
da revelação,
afirmando que a
morte é uma
passagem para a
vida, e todos os
livros sagrados
da filosofia
oriental falam
sobre a
sobrevivência. O
Ocidente, mais
racional,
através da
filosofia grega
apresentou duas
correntes.
Sócrates, Platão
e Aristóteles
afirmaram que a
vida não morre
com a morte. Os
três são os pais
do
espiritualismo,
ou do idealismo.
Na mesma época
viveram Leucipo,
Lucrécio e
Demócrito que
estabeleceram
que a vida
humana é
resultado de
três fatores. Os
átomos, o
movimento e o
vácuo. Segundo
eles, quando
acontecia
qualquer
desequilíbrio em
um desses
elementos
sobrevinha a
morte. Esta
doutrina do
atomismo
viajaria, ao
lado do
idealismo,
através da
história.
Aproximadamente
trezentos anos
depois apareceu
a figura
incomparável de
Jesus Cristo.
Ele revolucionou
a cultura
estabelecendo
novos paradigmas
para a vida. A
Sua doutrina é
simples, porque
é toda
fundamentada em
uma Lei Natural,
a Lei de Amor.
Enquanto os
filósofos
estabeleciam
correntes
dialéticas,
propostas
sofistas e
debates
intermináveis,
Jesus dizia,
basta amar, amar
a Deus acima de
todas as coisas
e ao próximo com
a si mesmo. Este
homem notável
revolucionou o
pensamento
filosófico da
humanidade.
Até o momento da
chegada de
Jesus, o forte
era aquele que
esmagava. O
poderoso era
aquele que
ganhava. Depois
que Ele veio
mudou
completamente a
filosofia,
estabelecendo
que o forte é
aquele que vence
as próprias
paixões e o
poderoso é
aquele que
consegue amar.
Estabeleceu que
ninguém morre,
que a vida é
patrimônio de
Deus, ela nunca
se extingue. No
corpo ou fora do
corpo, a
criatura está
sempre na vida.
A Sua Doutrina
cresceu e
experimentou as
circunstancias
do poder
imperial de
Roma. Durante a
Idade Média, por
quase mil anos a
ignorância
apresentava seus
patrimônios na
intolerância
distante do
amor, lecionou o
conferencista.
A partir do
Século XVII o
atomismo grego
ressurgiu como
uma reação
natural ao
espiritualismo
vigente e a
intolerância
religiosa. Nos
séculos que se
seguiram,
continuou o
Professor
Divaldo, na
medida em que a
cultura se
libertava e as
academias se
tornavam mais
livres, o
materialismo
zombava do
espiritualismo.
As mais
eminentes
personalidades
humanas
afirmavam que a
morte era o fim
da vida. No
Século XIX o
materialismo se
apresentava sob
três aspectos, o
materialismo
histórico, o
dialético e o
mecanicista, e a
ciência zombava
totalmente da
religião,
abriu-se, então,
um grande abismo
e o materialismo
parecia vencer.
Foi nesse
período que
surgiu outra
doutrina
revolucionária.
Uma ciência
afirmando que a
vida não se
extingue. É a
ciência
espírita,
fundamentada na
imortalidade da
alma e que foi
definida por
Allan Kardec, o
seu codificador,
como sendo a
ciência que
estuda a origem,
a natureza, o
destino dos
Espíritos e as
relações que
existem com o
mundo material,
uma ciência que
nasceu no
laboratório da
mediunidade. A
mediunidade,
explicou, faz
parte da própria
história da
humanidade. É de
todos os tempos
e culturas.
O Espiritismo
veio confirmar
os postulados de
Jesus através de
uma filosofia
ético-moral, com
base em seis
pontos
fundamentais. As
crenças, em
Deus, na
imortalidade da
alma, na
comunicabilidade
dos Espíritos,
na reencarnação,
na pluralidade
dos mundos
habitados e a
crença em Jesus
Cristo. Também
está
fundamentada no
respeito por
todas as
profecias, pelas
nobres propostas
da filosofia e
do esoterismo,
pelas doutrinas
do indianismo,
do budismo,
porque o
essencial é o
amor.
Na atualidade se
pode constar o
acerto do verbo
amar, acentuou o
notável
conferencista.
Durante muito
tempo o amor fez
parte da
teologia, hoje
é psicoterapêutico.
Quem ama não
adoece. Quem ama
tem doenças, mas
não é doente. Os
modernos
psicoterapeutas
descobriram no
Evangelho de
Jesus os mais
belos processos
de renovação
individual. A
saúde integral
é o resultado
do muito amar.
Fazendo uma
análise desse
amor, perante a
imortalidade,
poderemos
inverter a ordem
da frase e
estabelecer:
aquele que se
ama é capaz de
amar o próximo e
depois amar a
Deus, explicou
Divaldo. Quem
não se ama não
ama a ninguém.
Quando a
criatura se ama
ilumina-se,
desenvolve a
inteligência e o
sentimento,
trabalha pelo
desenvolvimento
ético da
humanidade,
cultiva ideais
de beleza, sabe
superar as
dificuldades.
Compreendendo as
próprias
dificuldades,
dá-se conta das
dificuldades do
outro, torna-se
tolerante e
aprende a amar
e, naturalmente
expande esse
amor à natureza,
aos animais, à
vida e a Deus.
Divaldo destacou
a seguinte frase
pronunciada por
Jesus: Se
vós não vos
amais a quem
vedes, como
podereis amar a
meu Pai que
nunca vistes?
A vida não
poderia ser
elaborada para
extinguir-se,
não poderia
terminar em
nada, no caos. A
morte é uma
libertação para
dar o ensejo de
a criatura
reencontrar seus
amores. Por
saber da
continuidade da
vida e por amar
o próximo,
Divaldo disse
que dedica a sua
vida para
explicar que a
vida continua,
que vale a pena
ter uma
existência nobre
para poder
desencarnar bem.
Os Espíritos
Bons convidam as
criaturas para a
prática do amor,
da caridade,
para o culto do
dever. A vida na
Terra é muito
curta
considerando-se
a extensão da
eternidade. Por
mais longa que
seja uma
existência,
chega o momento
em que ela para.
O Ser deixa o
corpo e continua
a viver,
naturalmente.
A vida tem um
objetivo, este
objetivo
psicológico
é amar, amar
muito, construir
o bem, não
perder os ideais
do amor, nem da
beleza. O ser
humano caminha
para a
perfeição, para
a angelitude,
podendo ser
feliz desde
hoje, vivendo
integralmente
cada momento.
Finalizando,
Divaldo desejou
muita alegria de
viver, muita paz
e a certeza de
que nunca se
está abandonado,
mesmo nas
situações mais
difíceis. Deus
vela por todos e
Jesus protege.
Exortou a formar
um pacto, um
pacto de que
nenhum mal nos
fará mal, porque
estaremos
totalmente
integrados no
serviço do bem.
Após a fase
dedicada as
perguntas, que
foram em numero
expressivo,
demonstrando o
vivo interesse
pela compreensão
do assunto,
Divaldo
agradeceu a
presença dos
amigos da
Áustria, da
Itália, de
Luxemburgo, da
Bélgica e do
Brasil, mais
precisamente do
Rio Grande do
Sul, e que o têm
acompanhado
desde o dia 17
de maio. Aos
suíços pela
gentileza, pela
paciência. A
Edith pela
tradução.
Agradeceu
profundamente
emocionado a
Beatrice Wiesli,
e a todos que
deram sua
parcela de
contribuição e
ajuda.
O numeroso
público, que
lotava o salão,
aplaudiu de pé o
arauto do
Evangelho, do
amor e da paz.
Divaldo Pereira
Franco foi
agraciado com um
pequeno mimo por
parte dos
organizadores,
ao tempo em que
ofertou um
ramalhete de
flores a
Beatrice Wiesli.
Nota do Autor:
Os gaúchos que
acompanharam
Divaldo Franco
na jornada
europeia, no
período de 17 de
maio a 9 de
junho, são
integrantes da
Equipe do Livro
Divaldo Franco,
voluntários da
Mansão do
Caminho. São
eles Jorge e
Lúcia Moehlecke,
Delcio e Carmem
Carvalho, Paulo
e Rosane Salerno
e Jaqueline
Medeiros. Com
gratidão, o
grupo formula
votos de paz e
harmonia aos
leitores de O
Consolador.
(Paulo Salerno)
As fotos que
ilustram esta
reportagem são
de autoria de
Jorge Moehlecke.
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