O Espiritismo perante a
Ciência
Gabriel
Delanne
(Parte
8)
Damos continuidade nesta edição
ao
estudo do livro O
Espiritismo perante a
Ciência,
de Gabriel Delanne,
conforme
tradução da obra
francesa Le
Spiritisme devant la
science,
publicada originalmente
em Paris em 1885.
Questões preliminares
A. No sonambulismo
natural quem dirige o
movimento do corpo?
Segundo Delanne, é a
alma quem, mesmo sem o
socorro do sentidos,
dirige o corpo e suas
ações, como é comprovado
pelos fatos.
(O Espiritismo perante
a Ciência, Segunda
Parte, Cap. II –
O sonambulismo natural.)
B. É verdade que o
sonâmbulo pode agir
tendo os olhos
completamente fechados?
Sim. Vários fatos o
demonstram. O caso do
farmacêutico da Pavia,
relatado pelo professor
Soave, da Universidade
de Pádua, é um exemplo
expressivo das
ocorrências desse tipo.
(Obra citada, Segunda
Parte, Cap. II –
O sonambulismo natural.)
C. Há uma característica
peculiar aos casos de
sonambulismo magnético.
Qual é ela?
A inteira
insensibilidade da pele.
Em tal estado, pode-se
impunemente picar o
adormecido, beliscá-lo,
fazer-lhe queimaduras e
ele não desperta nem dá
qualquer sinal de
sofrimento.
(Obra citada, Segunda
Parte, Cap. III –
O sonambulismo
magnético.)
Texto
para leitura
201. Os fatos que se
seguem foram tomados ao
Doutor Debay, que faz
profissão de
materialismo e que não é
benévolo para com os
espiritualistas, em
geral, e os espíritas,
em particular.
Exporemos, depois, as
teorias luminosas que
ele apresenta, admitidas
em geral pelos
incrédulos, e mais uma
vez assinalaremos a
lamentável insuficiência
desses sistemas, que
querem dispensar a alma,
na explicação dos
fenômenos da vida.
202. É este o primeiro
caso observado pelo
próprio doutor: “Por
bela noite de verão,
percebi, à claridade da
lua, uma forma humana
caminhando pelos
telhados de uma casa
muito alta; vi-a
rastejar, estender-se, e
depois se agarrar
fortemente aos ângulos
agudos do teto e
assentar-se no alto da
cumeeira. Para melhor
observar essa estranha
aparição, muni-me de um
binóculo, e distingui,
claramente, uma mulher
ainda jovem com o
filhinho nos braços,
estreitado ao peito. Ela
ficou perto de meia hora
nessa perigosa posição;
desceu, depois, com
surpreendente agilidade
e desapareceu. No dia
seguinte, à mesma hora,
fez a mesma ascensão, na
mesma atitude, e com a
mesma agilidade
percorreu os telhados.
De manhã, relatei ao
proprietário da casa o
que vira. Ele me ouviu
assustado e contou que
sua filha era sonâmbula,
mas ignorava
completamente os seus
passeios noturnos;
induzi-o a tomar
minuciosas precauções, a
fim de impedir um
terrível acidente. Veio
a noite e vi, ainda, a
moça executando as
manobras dos dias
precedentes; corri de
novo a advertir o pai;
encontrei-o triste e
pensativo. Disse-me que,
depois de a filha
deitar-se, tinha ele
mesmo lhe fechado a
porta do quarto, com
dupla volta, tomando
ainda a precaução de
colocar um cadeado por
fora. Ah! – dizia ele –
a pobre rapariga, não
tendo outra salda, abriu
a janela, e, como de
costume, dirigiu-se para
o telhado. De volta,
após um quarto de hora,
bateu com o punho num
batente da janela que o
vento fechara, ferira-se
ligeiramente e acordou
dando um grito agudo.
Por inaudita felicidade,
a criança, que escapara
de suas mãos, caíra numa
poltrona, que ela tivera
o cuidado de colocar
junto à janela, para lhe
servir de degrau. Nesse
momento, a sonâmbula
entrou. Era uma mulher
delicada e adoentada;
trazia no rosto,
interessante, o cunho da
tristeza e denotava uma
idiossincrasia
histérica. A prisão do
marido, condenado
político,
impressionara-a
extremamente e
contribuía para sua
exaltação moral. Quando
lhe falei dos seus
passeios perigosos,
sorriu languidamente e
não quis acreditar.
Enfim, interrogando-a
sobre a natureza dos
seus sonhos, disse ela
que parecia ter tido,
havia já alguns dias, um
sono pesado, penoso;
umas vezes sonhava que
gendarmes, guardas, toda
a horda de policiais lhe
invadia o domicílio,
para apoderar-se do
republicano; outras
vezes era ao filho e a
ela que queriam levar.
Seguia-se-lhe ao
despertar grande
lassidão; sentia-se
fatigada, triste,
abatida, com dor de
cabeça, e tudo atribuía
à dolorosa separação que
a privava do esposo.”
203. Sobre a narrativa
precedente, o doutor fez
as seguintes
observações:
“Refletindo-se nas
condições físicas e
morais dessa moça,
descobre-se que ela era
predisposta ao
sonambulismo, por sua
organização, e que um
pensamento a acompanhava
sempre: a prisão do
marido. Dessa ideia,
durante o sono, nasciam
muitas outras, por
associação: o órgão
encefálico, fortemente
estimulado, punha em
jogo o aparelho
locomotor e o dirigia
para o teto da casa. O
motivo dessa perigosa
ascensão eis o perigo de
que se acreditava
ameaçada, ela e seu
filho.”
204. Comentando tal
explicação, Delanne diz
que, em tal estado, era
preciso reconhecer que a
alma dirigia o corpo sem
o socorro dos sentidos,
e, para que a dúvida não
seja possível,
apresenta, do mesmo
autor, dois outros fatos
nos quais, com o corpo
adormecido, gozava a
alma de todas as suas
faculdades intelectuais.
205. Segundo o professor
Soave, da Universidade
de Pádua, um
farmacêutico da Pavia,
sábio químico, a quem se
devem importantes
descobrimentos,
levantava-se todas as
noites, durante o sono,
e ia a seu laboratório
continuar os trabalhos
inacabados. Acendia os
fornos, preparava os
alambiques, retortas,
vasos, etc., e
prosseguia em suas
experiências com uma
prudência e agilidade,
de que, acordado, talvez
não fosse capaz. Ele
manejava, então, as mais
perigosas substâncias e
os mais violentos
venenos, sem que jamais
lhe acontecesse o menor
acidente. Quando lhe
faltava tempo para
preparar, durante o dia,
as receitas mandadas
aviar pelos médicos, ia
buscar na gaveta onde
estavam fechadas,
abria-as, colocava-las
na mesa, umas sobre as
outras, e procedia ao
seu preparo, com todo o
cuidado e as precauções
requeridas. Terminados
os trabalhos, ele
extinguia os fornos,
punha em ordem os
objetos e voltava para a
cama, onde dormia
tranquilo até à hora de
acordar.
206. Nota o prof. Soave
que o sonâmbulo tinha
constantemente os olhos
fechados, Ora, se a
memória dos lugares e a
ideia de acabar os
trabalhos bastassem para
guiá-lo no laboratório,
a leitura e o preparo
das receitas, cujo
conteúdo ignorava,
ficariam inexplicáveis.
207. Conta também o Dr.
Esquirol que um
farmacêutico se
levantava todas as
noites e preparava as
poções cujas fórmulas se
encontravam na mesa.
Para verificar se havia
discernimento por parte
do sonâmbulo, ou apenas
movimentos automáticos,
um médico colocou no
balcão da farmácia a
nota seguinte:
“Sublimado corrosivo, 2
oitavas; Água
destilada, 4 onças. Para
tomar de uma vez.” O
farmacêutico levantou-se
durante o sono e, como
de hábito, desceu a seu
laboratório; apanhou a
receita, leu-a várias
vezes, pareceu muito
espantado e entabulou o
seguinte monólogo, que o
autor da narrativa,
oculto no laboratório,
escreveu palavra por
palavra: “É impossível
que o doutor não se
tenha enganado nesta
fórmula; 2 grãos já
seria bastante; mas há
aqui legivelmente
escrito 2 oitavas, que
são mais de 150 grãos.
Isto é mais do que
suficiente para
envenenar 20 pessoas.
Ele enganou-se,
indubitavelmente. Não
preparo esta porção.” O
sonâmbulo tomou, em
seguida, diversas
prescrições que estavam
na mesa, preparou-as,
rotulou-as e colocou-as
em ordem para serem
entregues no outro dia.
208. Temos três casos de
sonambulismo natural,
impossíveis de
compreender sem
admitir-se a existência
de um princípio
espiritual, diretor da
matéria e não submetido
ao sono como o corpo,
mas os sábios procuram
disfarçar a ignorância,
por meio de teorias
obscuras, mais difíceis
de admitir que as
nossas. Assim, Debay
explica que o olho não é
o único órgão por onde
se opera a visão e que
pode transmitir ao
cérebro a percepção dos
objetos.
209. Somos desta
opinião; onde diferimos
é na interpretação do
mecanismo da vista
sonambúlica, que,
segundo, o nosso doutor,
se pode fazer pela ponta
do nariz, pelo
epigástrio ou pela
extremidade dos dedos!
Não ria, leitor! Dr.
Debay pretende que a
visão pelo epigástrio ou
pela ponta do nariz não
é tão sem fundamento
como poderia
acreditar-se; que
existem, talvez,
ramificações do nervo
ótico, que vão a essas
extremidades, e por elas
o sonâmbulo poderá
guiar-se.
210. Se nos deixássemos
levar por essa
concepção, docemente
fantasista, seria
possível justificar a
crença de que o homem
perfeito seria o que
possuísse um olho fixo à
extremidade de uma longa
cauda móvel. “Pela
hipótese das
ramificações – continua
Debay – o estímulo
exterior agiria sobre
essas anastomoses
desconhecidas e as
vibrações que
determinassem no cérebro
bastariam para produzir
a percepção.” E
acrescenta gravemente:
“Não convém negar; mais
sábio é duvidar,
esperando novas
demonstrações.”
211. Que se deve dizer
diante de tais
suposições? Para uma
discussão séria é
preciso examinar o
primeiro caso
assinalado. Debay
explica esses fenômenos
por uma comparação.
Assim como um comandante
dirige seu navio
servindo-se de um mapa,
da mesma forma, no
sonambulismo, a memória
dirige o corpo pelas
impressões que ela lhe
fornece. Admira ver um
médico, um fisiologista
emitir tal asserção. Não
sabíamos que a memória
dirige o corpo, mas a
vontade, guiada por
diversas influências, de
que uma delas poderia
ser a memória.
212. Apesar da
dificuldade em admitir
tal teoria quando os
movimentos do indivíduo
se produzem numa
residência que lhe é
habitual, que dizer das
circunstâncias em que o
sonâmbulo se conduz,
maravilhosamente, e com
uma segurança que não
teria, mesmo acordado,
em meios que lhe são
totalmente
desconhecidos?
213. Tomemos o exemplo
daquela jovem senhora
cujo marido foi preso. É
possível afirmar que a
memória a conduzia,
quando ela caminhava
pelo telhado, rastejava,
esgueirava-se pelas
arestas pontiagudas e se
assentava, enfim, na
cumeeira? Impossível
supor que se entregasse
a tais exercícios, em
seu estado normal. Mas,
então, que poder a
protegia e lhe evitava
as quedas? Por que órgão
via ela, desde que em
tal estado tinha os
olhos completamente
fechados?
214. Não se pode
imaginar que
ramificações do nervo
ótico, terminando no
epigástrio ou alhures,
sejam capazes de
transmitir vibrações
luminosas ao cérebro,
porque sabemos, e desde
muito, que as sensações
luminosas e auditivas
são localizadas nos
órgãos desses sentidos,
e que é tão difícil
explicar a visão pelos
ouvidos como a audição
pelos olhos. E ainda que
o nervo ótico se
ramificasse, como quer
Debay, não tendo as
extremidades aparelho
receptor, ou seja, a
câmara escura que
constitui a parte
essencial do olho, elas
não poderiam, de forma
alguma, transmitir
vibrações luminosas ao
cérebro.
215. Entretanto, o fato
aí está; ele se
apresenta inegável; é
preciso explicá-lo
exclusivamente pelo
mecanismo da máquina
humana ou admitir a alma
como causa eficiente.
Dir-se-á, com o doutor,
que quando a visão não
se dá, o cérebro supre
essa função por uma
visão interna dos
objetos que procura. Que
quer isto dizer? E como
poderia existir essa
percepção íntima para
objetos que não foram
vistos pelos olhos do
corpo? Essa hipótese é
absolutamente
inadmissível e o autor
apresenta logo outra.
216. Os órgãos dos
sentidos, diz ele,
desenvolvidos em excesso
no sonâmbulo,
experimentam, à
distância, a ação dos
corpos e lhe fazem
evitar os perigos que o
ameaçam. Entramos no
domínio da fantasia com
esta suposição, que não
pode, mesmo, explicar
todas as
particularidades
observadas.
217. Com efeito, no caso
referido por Esquirol, o
farmacêutico adormecido
que preparava suas
poções pôde ser
advertido do perigo que
correria seu cliente se
ele se conformasse com a
receita, não por uma
emanação do papel. Ele
procedeu como em estado
ordinário e discutiu
metodicamente a
impossibilidade de um
tal remédio.
Perguntamos: quem
discutia, quem via?
218. Poder-se-ia
admitir, em rigor, que
um indivíduo praticasse
durante o sono, atos
puramente mecânicos,
como os que executa
acordado e não exigem
qualquer aplicação do
espírito; assim, que o
cocheiro cuide de seus
cavalos, que o artista
toque piano, que a
cozinheira lave sua
vasilhame. Neste caso, é
natural conceber certas
ações reflexas do
sistema nervoso,
superexcitado por ideia
fixa. Mas quando o
raciocínio entra em
jogo, quando todas as
faculdades funcionam,
como de ordinário, e é
notório que o indivíduo
está adormecido, ou por
outra, quando as funções
da vida de relação
cessam, dizemos que é
preciso aceitar a
existência de um agente
que não dorme, que
pensa, que arrazoa, que
quer, e a esta força que
vela sobre o corpo e o
conduz chamamos alma.
219. Diremos, em resumo,
para não alongar a
discussão: fica
estabelecido que o
sonambulismo natural
oferece caracteres
notáveis, que serão
incompreensíveis se
negarmos a realidade da
alma. Poderíamos citar
mil outros casos de
sonambulismo; deles
estão cheios os tratados
de fisiologia, mas não
nos ofereceriam nada
mais típico do que os já
apontados.
220. O Curso de
Magnetismo do barão du
Potet contém, em grande
número, documentos que
nos persuadem ser uma
verdade o sonambulismo
artificial, isto é,
provocado pelo
magnetismo.
Acrescentamos-lhes
outras narrativas,
tomadas às autoridades
da ciência magnética
Charpignon e Lafontaine,
sempre com o apoio das
atas assinadas pelos
médicos mais conhecidos.
221. O sonambulismo
magnético é comumente
caracterizado por
inteira insensibilidade
da pele; pode-se
impunemente picar o
adormecido, beliscá-lo,
fazer-lhe queimaduras:
ele não desperta nem dá
qualquer sinal de
sofrimento.
222. O amoníaco
concentrado, levado pela
respiração às vias
aéreas, não determina a
menor alteração, e o
que, no estado habitual,
poderia produzir a
morte, fica sem efeito
nesta espécie de
sonambulismo. Se a
sensibilidade se
extingue, o ouvido não
parece menos desprovido
de ação. Nenhum ruído se
faz ouvir; a voz, a
queda ou a agitação dos
corpos sonoros não
comunica qualquer som
aos nervos acústicos;
eles parecem
inteiramente
paralisados; tiros de
pistola, junto ao
orifício do conduto
auditivo, ferindo as
carnes, deixam crer na
privação desse sentido.
223. Esse estado, porém,
só não existe para o
magnetizador, porque
este pode fazer ouvir as
mais fracas modulações
da sua voz; sua palavra
se faz compreender a
distâncias onde qualquer
outro nada ouviria nem
mesmo poderia ver o
movimento dos lábios.
224. Numerosas
experiências foram
feitas por du Potet, em
1820, no “Hôtel Dieu” de
Paris. Ele assim as
relata aos seus
discípulos: “Sabeis que
o sonambulismo se
ofereceu à nossa
observação e que grande
numero de médicos
incrédulos, atraídos
pela novidade do
espetáculo, dele foram
testemunhas. Quiseram
assegurar-se por si
mesmos da verdade do que
eu lhes dizia. Deixei-os
fazer o que entenderam,
porque, em fenômenos
extraordinários, só se
deve acreditar pelo
testemunho dos sentidos.
A presença de muita
gente não impediu a
produção do
sonambulismo, e uma vez
produzido este estado,
os assistentes usaram de
todos os meios para
verificar a
insensibilidade dos
magnetizados. Começaram
por lhes passar fios de
pena muito leves nos
lábios e nas asas do
nariz; depois lhes
pinçaram a pele de tal
modo que produziram
equimoses; introduziram
fumaça nas fossas
nasais; puseram os pés
de uma sonâmbula em um
banho de mostarda
fortemente sinapizado e
com água em alto grau de
calor. Nenhum desses
meios determinou a menor
alteração, o mais
ligeiro sinal de
sofrimento; o pulso se
mostrou regular. Mas, ao
despertar, todas as
dores, que deviam ser
provenientes dessas
experiências fizeram-se
sentir vivamente, e os
doentes se indignaram
com o tratamento que os
fizeram experimentar.”
225. Não se deve
esquecer que essas
experiências foram
executadas, não por du
Potet, mas por
incrédulos; ele apenas
deu a conhecer os seus
(deles) testemunhos
escritos. Eis, entre
outras, uma ata assinada
pelo Dr. Roboam: “Eu,
abaixo-assinado,
certifico que a 8 de
janeiro de 1821, a
pedido do Senhor
Recamier, pus em sono
magnético a chamada Le
Roy (Lise), do leito nº
22, da sala Ste. Agnês;
ele a tinha,
anteriormente, ameaçado
com um cautério, se ela
se deixasse adormecer.
Contra a vontade da
doente, eu, Roboam,
fi-la passar ao sono
magnético, durante o
qual Gilbert queimou
agárico junto às fossas
nasais e essa
desagradável fumaça nada
produziu de notável.
Recamier aplicou-lhe ele
mesmo um cautério na
região epigástrica, o
qual produziu uma escara
de 15 linhas de
comprimento e 9 de
largura; durante sua
aplicação, a doente não
manifestou a menor dor,
por gritos, movimentos
ou variações do pulso;
permaneceu em
insensibilidade
completa; despertada,
sentiu muita dor.”
Estavam presentes a esta
sessão os senhores
Crilbert, Créqui, etc.
Assinado: Roboam, doutor
em Medicina.
(Continua no próximo
número.)