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Estudando a série André Luiz
Ano 5 - N° 216 - 3 de Julho de 2011

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

Ação e Reação

André Luiz

(Parte 16)

Damos continuidade nesta edição ao estudo da obra Ação e Reação, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1957 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Como Silas compensaria Aída do mal que lhe causara?

Aída e ele reencarnariam mais tarde, na condição de irmãos consanguíneos. Ele se consagraria à atividade médica e a ex-madrasta renasceria em corpo franzino, de maneira a sanar as difíceis psicoses que estava ad­quirindo sob o domínio das trevas, o que lhe marcaria a existência na carne sob a forma de estranhas enfermidades mentais. "Ser-lhe-ei, as­sim – explicou Silas –, não apenas o irmão do lar, mas também o en­fermeiro e o amigo, o companheiro e o médico, pagando em sacrifício e boa-vontade, afeto e carinho, o equilíbrio e a felicidade que lhe fur­tei..." (Ação e Reação, cap. 9, pp. 125 a 127.)

B. Existe, de fato, a regular nossos atos, a chamada lei de ação e reação?

Sim. A lei é, com efeito, de ação e reação. A ação do mal pode, às vezes, ser rápida, mas ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação, indispensá­vel ao restabele­cimento da harmonia da vida, quebrada por nossas atitudes contrárias ao bem. Espírito algum – explicou Silas – penetrará o Céu sem a paz de consciência, e, se é mais fácil apagar as nossas que­relas e retificar nossos desacertos enquanto estagiamos no mesmo ca­minho palmilhado por nossas vítimas na Terra, é muito difícil provi­denciar a solução de nossos criminosos enigmas quando já nos achamos mergulhados nos nevoeiros infernais. (Obra citada, cap. 9, pp. 128 a 130.)

C. A confissão de Silas exerceu algum efeito sobre os irmãos Clarindo e Leonel?

Evidentemente. Os irmãos citados haviam tomado a confissão de Silas para valiosas reflexões. Foi por isso que, observando-lhes a metamorfose, Silas convidou-os a acompanhá-lo e, pouco depois, conseguindo ambos volitar, unidos à caravana socorrista, chegaram com André, Hilário e o Assistente a vasto hospital situado em movimentada cidade terrestre. (Obra citada, cap. 10, pp. 131 a 133.)

Texto para leitura

58. Silas fala de seu retorno à carne - Findo o relato, Leonel rompeu o silêncio perguntando a Silas se ele retornaria à existência na carne, assim tão breve. "Oh! quem me dera a ventura de regressar tão apressadamente quanto possível!..." -- suspirou o Assistente, acrescentando: "O devedor está inelutavelmente ligado ao interesse dos credores... Assim, antes de tudo, é imprescindível venha a encontrar minha madrasta, no vasto país de sombra em que nos achamos, para ence­tar a difícil tarefa de minha liberação moral". Era preciso lembrar novamente a lição do Senhor: "ajudai aos vossos inimigos". Sem auxi­liar a mulher em cujo coração criara importante adversária de sua paz, não lhe seria possível receber o auxílio fraterno. "Vali-me da fra­queza de Aída -- lembrou Silas -- para arrojá-la ao despenhadeiro da perturbação, fazendo-a mais frágil do que já era em si mesma... Agora, eu e meu pai, que lhe complicamos o caminho, somos naturalmente constrangidos a buscá-la, soerguê-la, ampará-la e restituir-lhe o equilí­brio relativo na Terra, para que venhamos a solver, pelo menos em parte, a nossa imensa dívida..." Seu pai e sua mãe -- ela em estágio nas Esferas Mais Altas, como benfeitora de ambos --, tão logo a Divina Misericórdia o permita, voltarão à carne, na condição de cônjuges, para recolher Aída e Silas como seus filhos. "Aída e eu seremos irmãos nas teias consanguíneas", afirmou o Assistente, acrescentando que ele se consagraria à atividade médica e que sua madrasta renasceria em corpo franzino, de maneira a sanar as difíceis psicoses que estava ad­quirindo sob o domínio das trevas, o que lhe marcaria a existência na carne sob a forma de estranhas enfermidades mentais. "Ser-lhe-ei, as­sim -- concluiu Silas --, não apenas o irmão do lar, mas também o en­fermeiro e o amigo, o companheiro e o médico, pagando em sacrifício e boa-vontade, afeto e carinho, o equilíbrio e a felicidade que lhe fur­tei..." (Capítulo 9, pp. 125 a 127)

59. O serviço de resgate é pessoal e intransferível - A confissão de Silas valia por todo um compêndio vivo de experiências preciosas e, talvez por isso, todos entraram em grave meditação. Hilário, contudo, como quem não desejava perder o fio do ensinamento, indagou ao Assis­tente: "Meu caro, disse você estar aguardando, em comunhão com o geni­tor, a alegria de reencontrar a madrasta... Como entender-lhe a alega­ção? porventura, com o seu grau de conhecimento, sofre alguma dificul­dade para saber-lhe a moradia?" Silas confirmou, tristonho: "Sim, sim..." Por que, então, os benfeitores espirituais não o orientavam, no objetivo a alcançar? A esta pergunta de Hilário, Silas respondeu explicando que, qual ocorre entre os homens, ali o professor não podia chamar a si os deveres do aluno, sob pena de subtrair-lhe o mérito da lição. "Sem dúvida -- informou -- as bênçãos de amor dos nossos diri­gentes hão trazido à minhalma inapreciáveis recursos... Conferem-me luz interior para que eu sinta e reconheça minhas fraquezas e auxi­liam-me a renovação, a fim de que eu possa demandar, com mais decisão e facilidade, a meta que me proponho atingir... mas, em verdade, o serviço de meu próprio resgate é pessoal e intransferível..." Falando de si mesmo, Silas traba­lhava, indiretamente, para que Leonel e Cla­rindo se entregassem ao reajuste, e, de fato, pela expressão de ambos, via-se que os dois irmãos revelavam admirável mudança íntima. Hilário ponderou, então, que todo aquele drama deveria estar vinculado a cau­sas do pretérito... Silas confirmou, mas lembrou que naquela atormen­tada região não havia tempo mental para qualquer prodígio da memória: "Achamo-nos presos à recordação das causas próxi­mas de nossas angús­tias, dificultando-se-nos a pos­sibilidade de pene­trar o domínio das causas remotas, porquanto a si­tuação de nosso espí­rito é a de um do­ente grave, necessitado de inter­venção urgente, a fa­vor do reajuste". (Capítulo 9, pp. 127 e 128)

60. A toda ação corresponde uma reação - Silas lembrou-lhes que o inferno encontra-se repleto de almas que, dilaceradas e sofredoras, se levantam, cla­mando pelo socorro da Providência Divina contra os males que geraram para si mesmas, e o Senhor lhes permite a ventura de tra­balhar em be­nefício das suas vítimas e dos irmãos cujas faltas se afi­nem com os delitos cometidos. "Paguemos nossas dívidas, que respondem por sombras espessas em nossas almas, e o espelho de nossa mente, onde estivermos, refletirá a luz do Céu, a pátria da Divina Lembrança!...", acentuou o Assistente. André, cuja mente fervilhava, não se conteve: "Oh! meu Deus, quanto tempo gastamos para refazer, às vezes, a incon­sequência de um simples minuto!" "Você tem razão, André -- comentou Silas --, a lei é de ação e reação... A ação do mal pode ser rápida, mas ninguém sabe quanto tempo exigirá o serviço da reação, indispensá­vel ao restabele­cimento da harmonia soberana da vida, quebrada por nossas atitudes contrárias ao bem... Por isso mesmo, recomendava Jesus às criaturas encarnadas: -- `reconcilia-te depressa com o teu adversá­rio, enquanto te encontras a caminho com ele...' É que Espírito algum penetrará o Céu sem a paz de consciência, e, se é mais fácil apagar as nossas que­relas e retificar nossos desacertos, enquanto estagiamos no mesmo ca­minho palmilhado por nossas vítimas na Terra, é muito difícil provi­denciar a solução de nossos criminosos enigmas, quando já nos achamos mergulhados nos nevoeiros infernais". Leonel tinha os olhos umedeci­dos e queria falar. Via-se claramente que ele tencionava refe­rir-se à morte de Alzira, no lago. (Capítulo 9, pp. 128 a 130)

61. O caso Laudemira - Na noite seguinte, de regresso ao lar de Luís, André percebeu que o quadro não se alterara. O sitiante conti­nuava no desequilíbrio de antes, mas Clarindo e Leonel estavam clara­mente desligados daquele painel de sombra. Era evidente que haviam to­mado a confissão de Silas para valiosas reflexões. Observando-lhes a metamorfose, o Assistente convidou-os a acompanhá-lo e, pouco depois, conseguindo ambos volitar, unidos à caravana socorrista, chegaram com André, Hilário e o Assistente a vasto hospital situado em movimentada cidade terrestre. Na portaria, um dos vigilantes espirituais dirigiu-se carinhosamente a Silas, em saudação fraterna. Era Ludovino, encarregado da necessária vigilância, a benefício de alguns enfermos de cuja reencarnação cuidava a Mansão. O Assistente perguntou-lhe por Laudemira, uma das gestantes internadas no hospital, e Ludovino infor­mou que tudo indicava que ela sofreria perigosa intervenção, esclare­cendo: "Envolta nos fluidos anestesiantes que lhe são desfechados pelos perseguidores, durante o sono, tem a vida uterina sensivelmente prejudicada por extrema apatia. O cirurgião voltará dentro de uma hora e, na hipótese de os recursos aplicados não surtirem efeito, providen­ciará uma cesariana como remédio aconselhável..." Silas mostrou-se preocupado com a cirurgia, porque -- segundo informou -- Laudemira de­veria receber ainda mais três filhos, o que seria inviável com a cesa­riana. Não havia, pois, tempo a perder, e eles se dirigiram, de ime­diato, a uma pequena enfermaria, onde jovem senhora se lamentava, aflita, tendo a seu lado simpática matrona de cabelos nevados, em cuja ternura percebia-se a presença materna. (Capítulo 10, pp. 131 a 133) (Continua no próximo número.)



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita