SIDNEY FRANCEZ
FERNANDES
1948@uol.com.br
Bauru, São Paulo
(Brasil)
Os doze passos
da sobriedade
1 - ADMITIR
Há uma piadinha
sem graça que
corre nos
corredores
dizendo: “- Não
sou viciado.
Largo o vício
quando quiser.
Já larguei vinte
vezes”. O
primeiro passo é
realmente
admitir para si
mesmo de que
precisa de
ajuda.
2 – CONFIAR
Confiar em Deus
e em si mesmo.
Apelar para o
Alto é
fundamental.
Basta observar a
vida que
encontraremos as
marcas do
insondável.
Olhando para o
passado
notaremos como
fomos auxiliados
por Deus.
3 – ENTREGAR
A humildade é a
chave da nossa
recuperação.
Confiar em nossa
determinação e
nos programas de
recuperação.
Entender que o
“só hoje vou me
abster”,
repetido a cada
novo dia, é o
caminho para a
superação do
vício.
4 –
ARREPENDER-SE
O arrependimento
eficaz faz parte
da lei dos
homens e das
leis de Deus.
Ele é o primeiro
passo para uma
nova vida e a
prevenção contra
recaídas
futuras.
5 – CONFESSAR
Confessar para
si mesmo que foi
fraco não é
desonra. Dar o
bom exemplo para
os demais
interessados na
recuperação é
honra. Esteja
preparado para o
testemunho da
queda, mas,
acima de tudo,
para o
testemunho da
nova vida. Não
importa quantas
vezes caímos.
Importa sim que
agora estou de
pé novamente.
6 – RENASCER
Uma nova vida
nos aguarda. O
pior dos
facínoras merece
o carinho de
Deus. É preciso
que “o homem
novo” de Paulo,
o apóstolo,
renasça das
nossas cinzas e
nos projete para
uma nova vida
digna e
confiável. A
nossa
determinação
para esse
renascimento é
fundamental.
7 – REPARAR
“De boas
intenções o
inferno está
cheio.” Efetivas
providências não
podem ficar no
“acho”, “tenho
vontade” ou “vou
pensar”. O preço
de uma vida
digna parte da
total convicção
de que estamos
procurando o
melhor para nós
mesmos.
8 – PROFESSAR A
FÉ
Seja qual for a
nossa religião,
contemos com
Deus. Nos
momentos mais
difíceis ele nos
sustém, aclara
nossa mente e
mantém o nosso
bom ânimo. Ele
espera, no
entanto, que
façamos a nossa
parte. “Ajuda-te
que o Céu te
ajudará.”
9 – ORAR E
VIGIAR
"Sede prudentes
como as
serpentes e
símplices como
as pombas."
Relaxar na
vigilância é
chamar o vício
de volta. “Um
olho no peixe,
outro no gato”,
costumava
asseverar meu
pai. Tomar os
medicamentos
prescritos,
contar com a
ajuda de Deus,
sem jamais
abdicar da
vigilância
contra as
incursões de
“amigos” que
queiram nos
manter na vida
escura da
dependência.
Vigilância
constante.
10 – SERVIR
Meu padrinho
costumava dizer:
“Deus ajuda a
quem trabalha e
ajuda mais ainda
quem ajuda o
próximo”. Quer
ser feliz? Faça
alguém feliz. A
melhor maneira
de chegarmos à
sobriedade é
ajudar alguém a
se tornar
sóbrio.
11 – CELEBRAR
A melhor
celebração da
vitória passa
pelo respeito
pelo adversário.
Respeite a sua
situação antiga.
Não subestime os
perigos do
tóxico. Se
estamos fortes,
continuemos
fortes, sem
desmerecer os
perigos do
vício. Vida
nova. Com
precauções
novas.
12 – FESTEJAR
Integre-se em um
grupo social.
Seja ele ligado
a uma religião,
esporte, arte ou
filosofia. A
melhor festa é
estar com gente
sã e equilibrada
ao seu lado.
Invertendo o
ditado,
poderíamos
dizer: “Dize-me
quem és e que te
direi com quem
andas”.
(Os “passos” são
de autoria do
AAA. Apenas os
comentários são
meus.
Nota
do Autor.)