ARTUR FELIPE DE
AZEVEDO FERREIRA
arturfelipeazevedo@msn.com
Goiânia, Goiás
(Brasil)
O
que está por
trás da Apometria?
Nos últimos
tempos temos
observado a
propagação da Apometria no
meio espírita
sem que se tenha
a preocupação em
verificar se ela
encontra
respaldo na
Doutrina
Espírita.
Basicamente, sem
que nos
alonguemos em
demasiado,
poderíamos dizer
que, logo à
primeira vista,
verificamos
tratar-se de uma
suposta técnica
de cura
associada à
mediunidade e pseudotécnicas
de desdobramento
e desobsessão.
Os apômetras,
entre eles boa
parte composta
de simpatizantes
e médiuns de Ramatis, como
Norberto
Peixoto, Dalton
Roque , Wagner
Borges e Márcio Godinho, adotam
terminologias
diversas
daquelas
utilizadas pela
Doutrina
Espírita e
conceitos de
crenças
orientais. Além
disso, certas
afirmações por
parte de seus
seguidores e
divulgadores
colidem com a
mais pura razão
e com o método
espírita:
1) O perdão da
parte de
adversários
seculares é
quase
instantâneo,
após serem
submetidos à
técnica. Quando
ela não ocorre,
tais Espíritos
são enviados "à
força" para o
magma
incandescente da
Terra ou
encapsulados em
"bólidos
espaciais" para
fora da planeta
e mesmo de nossa
galáxia(!).
2) Segundo a
Apometria, há
incorporação de
"vários corpos"
(sete!), de uma
só
personalidade,
encarnada, ou
não, em vários
médiuns, com
doutrinação
simultânea, nas
"manifestações
desses corpos".
3) Utilização de
pirâmides,
cristais,
rituais,
maneirismos,
gestual exótico,
terminologia
esdrúxula e
pseudocientífica
("salto
quântico",
"spin",
"despolarização
de memória",
"campos
magnéticos",
"força Zeta",
"chips astrais",
"potência
quadrática",
contagem em
português ou
grego e "pulsos
energéticos")
com o fito de
dar à "técnica"
um ar de
sofisticação e
inovação.
4) Crença na
existência de
implantes de
"chips" no
perispírito das
pessoas por
parte de
Espíritos
obsessores,
apelidados pelos
apômetras de
"magos negros",
e que só a
técnica
apométrica é
capaz de
extirpar... Como
podemos notar,
mais uma vez
verificamos
quanto é
lamentável
quando a razão e
a fé racional,
cujo uso é tão
incentivado
pelos Espíritos
Superiores,
cedem espaço
para o
misticismo
bizarro, para o
exotismo e para
a fé cega
travestida de
"inovação" e
"novidade".
A Doutrina
Espírita, no
entanto, bem
estudada e
compreendida,
constitui-se o
antídoto seguro
contra todas as
tentativas
inglórias de sua
deturpação.