O espírita e a
morte da cantora
inglesa Amy
Winehouse
Vi pela
televisão a
notícia da morte
da cantora
inglesa Amy
Winehouse.
Diz a polícia
que está
investigando a
causa, mas
levantam a
hipótese de
overdose. O
álcool e as
drogas em geral
são motivos de
tortura para o
Espírito, pois
ele sofre um
bocado em consequência de
seus vícios.
Em pesquisa
realizada sobre
os motivos que
leva alguém a se
matar, o álcool
tem papel de
destaque. E não
é por suicídio
inconsciente
não, é suicídio
direto mesmo. O
álcool, além de
aproximar o
cidadão de
influências
espirituais
perniciosas,
proporciona um
curto-circuito
no indivíduo
que, não raro,
acaba se matando
de forma abrupta
ou em doses
homeopáticas, ou
seja, de caninha
em caninha.
Mas não quero
falar aqui dos
vícios da
cantora. Pobre
coitada, devia
sofrer muito e
desencarnada
então deve estar
em situação nada
feliz.
Direcionaremos,
portanto, os
comentários para
a falta de
educação de
algumas pessoas
quando ocorrem
fatos deste
naipe envolvendo
gente famosa ou
nem tanto.
Os exaltados e
precipitados
logo taxam:
Drogada! Bem
feito! O mundo
não perdeu nada!
O cristão não
deve agir assim,
pois é faltar
com o mais
elementar
exercício de
caridade.
O pior é que
grande parte das
pessoas que
estão conectadas
aos
acontecimentos
se arvoram em
taxar e julgar o
comportamento do
famoso ou até do
anônimo que se
foi. Da língua
quase ninguém
escapa. Como se
o cantor,
artista ou
jogador não
fosse um
Espírito em
estágio
evolutivo.
Essas figuras
que aparecem na
televisão e são
denominadas de
ícones ou ídolos
são, em
realidade,
nossos irmãos
que merecem
nessas horas ou
a prudência de
nosso calar, ou
orações, a fim
de que suas
dores possam ser
ao menos
diluídas.
No entanto, como
já citamos,
observamos
comentários
mal-educados
provindos de
gente que se diz
cristã.
Lamentável!
Esses
comentários
maldosos,
conforme já
dissemos, advêm
de falta de
caridade. E
sendo a caridade
uma bandeira
defendida por
Kardec, o
espírita deve
esforçar-se por
praticá-la em
sua mais ampla
acepção.
No caso da
cantora inglesa,
o que seria,
então, caridade?
Orar por ela,
ou, ao menos,
calar-se para
não emitir
pensamentos
destrutivos em
direção a alguém
que já se
destruiu o
suficiente.
Percebe-se aí
que o espírita
tem o dever de
lutar contra
suas tendências
de fofocar e mal
dizer a vida
alheia. Se ela
morreu por
overdose, oremos
ou calemos.
Os mais
conscientes irão
orar. Os
indiferentes, se
calar. Os
maldosos,
fofocar.
Em qual desses
quesitos nos
encaixamos?
Quando Jesus
disse vigiar,
certamente Ele
também se
referia ao
vigiar o que
dizemos em
frente da
televisão,
comentamos com
os amigos ou
postamos na rede
mundial de
computadores.
Pensemos nisso.