LUIS ROBERTO
SCHOLL
robertoscholl@terra.com.br
Santo Ângelo, RS
(Brasil)
A vida intrauterina e o Espírito
Na vida
embrionária (intrauterina)
enquanto ocorre
o
desenvolvimento
do corpo físico,
o Espírito, ser
pré-existente
que começa o
processo de
ligação ao corpo
em
desenvolvimento,
não tem plena
consciência da
situação, mas as
experiências que
se passam nesse
período ficam
marcadas e são
importantes na
vida futura.
A reencarnação é
resultado de um
cuidadoso
planejamento
elaborado e
conduzido pelos
Espíritos
Superiores onde,
na própria
fecundação, há a
seleção do
espermatozoide
mais apropriado
para as
experiências
daquele Espírito
que retorna à
matéria, fruto
desse projeto.
Hoje a moderna
ciência confirma
que não é o
gameta masculino
mais rápido, nem
o mais
qualificado, nem
o primeiro que
chega ao óvulo
feminino que
rompe a sua
membrana e o
fertiliza, mas
aquele que é "energeticamente
compatível".
Isso ocorre
porque é nesse
momento que são
determinadas as
características
genéticas e
hereditárias
necessárias ao
aprendizado do
ser que renasce.
No momento da
fecundação, o
Espírito que já
se aproximava
fluidicamente da
futura mamãe
agora começa seu
processo físico
reencarnatório.
A energia vital
do Espírito vai
se acoplando a
cada célula
multiplicada a
partir do
zigoto,
dando-lhe vida e
direcionamento
no
desenvolvimento
do corpo físico
do feto.
O pleno êxito da
gestação
depende, além da
condição
biológica
favorável, mais
especialmente do
perfeito
acoplamento e
aceitação do
Espírito ao
processo. Se
alguma dessas
condições não
está a contento,
poderá ocorrer o
abortamento
espontâneo.
Durante essa
etapa o Espírito
fica, de certa
forma,
"inconsciente",
porque o órgão
de manifestação
dessa
consciência - o
cérebro - está
em processo de
formação. Mas,
apesar disso, os
fatos que
ocorrem, as
situações
familiares, o
estado
psicológico da
mãe, os
estresses, as
preocupações,
tanto quanto as
alegrias e o
bem-estar
provocam
profundas
repercussões no
Espírito,
podendo afetá-lo
durante toda a
sua vida.
Da mesma forma,
o Espírito que
se liga ao
embrião também
provoca reflexos
na mãe gestante.
As alterações de
humor, desejos
incoerentes e
pensamentos
conflitantes
dela podem ser
resultados da
influência do
Espírito que,
atuando
fluidicamente
sobre a mãe,
transformam-na
em uma espécie
de "médium"
dele. Podemos
citar, como
exemplo, a
aversão
repentina que
algumas
gestantes passam
a ter de seus
maridos,
especialmente no
início da
gravidez: em
alguns casos,
justifica-se
essa atitude
pela vinda de um
Espírito
antagônico ao
próprio pai e
que vem
justamente para
o reajustamento
das animosidades.
Finda a gestação
ou até antes
disso, quando se
equilibram as
emoções, os
sentimentos do
casal retornam
ao nível normal.
É importante
lembrar que
todos já tiveram
muitas
existências e
cada uma delas
deixou marcas
profundas.
Muitas são
perceptíveis
como o
conhecimento
inato, as
experiências
marcantes, os
sentimentos, as
tendências
adquiridas, as
emoções que
surgem, os
traumas e
temores que
afloram desde
tenra idade.
Tudo isso
demonstra a
imensa
responsabilidade
dos pais frente
à alma que
reencarna sob
sua égide. Esta
programação se
inicia no plano
espiritual onde
há a preparação
emocional dos
pais e do filho,
o planejamento
familiar e
conscientização
das provas que
terão que passar
no mundo físico.
Uma gestação
emocionalmente
tranquila, as
conversas
serenas dos pais
com o bebê ainda
no ventre, a
manutenção de
uma vida
saudável à
gestante, com
uma alimentação
equilibrada e
sem substâncias
nocivas, bem
como a presença
amorosa do pai,
proporcionando
uma atmosfera
harmônica ao lar,
são fatores de
profunda
importância para
o
desenvolvimento
físico, mental e
emocional do
bebê e,
consequentemente,
uma vida mais
equilibrada e
feliz ao ser que
retorna à Terra
com propósitos
evolutivos.
* Saiba mais a
respeito deste
assunto no livro
Missionários da
Luz, capítulos
12 a 14.